Neste Natal desejo que a “Paz e a Harmonia” encontrem moradia em todos os corações.
Desejo que o Amor e a Amizade prevaleçam acima de todas as coisas materiais.
Que as Tristezas ou Mágoas, sejam banidas dos corações, dando lugar apenas ao Carinho.
Que a “Dor Física”, seja amenizada e que Deus esteja ao lado de todos, dando muita força, fé e resignação.
Que a Solidão seja Extinta, e no seu lugar se instale a Amizade Verdadeira, e o Companheirismo.
Que as pessoas procurem olhar mais a sua “Volta”, e não tanto para “Si” mesma.
Que a Humildade e o Respeito residam na Alma e no Coração de todos.
“Que saibamos Amar e Respeitar o Próximo como a nós mesmos”.
domingo, 18 de dezembro de 2011
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
Feliz Natal.
Natal é renascer, sentir o Cristo dentro de nós, num convite a buscarmos os nossos mais altos ideais de amor, compaixão, perdão e aceitação, nos levando ao desejo intenso de transmutar nossas falhas, incompreensões e imperfeições em qualidades de alma, alma que nos sugere perseguir o amadurecimento do nosso Ser no aspecto da busca de ascensão espiritual.
O Natal é aquele instante mágico do ano que nos convida a entrarmos nas profundezas do nosso Eu, e através das luzes mágicas do encantamento da data, nos levar a um sentimento intenso de Amor ao nosso Redentor Jesus que veio numa missão grandiosa de Doação para trocar a perdição adquirida por tanto mal por nós causado, pela salvação e o direito de entrarmos em contato direto com o "Grande Eu Sou".
Missão de Amor e Renúncia que trouxe a nós o fôlego necessário para ascendermos um pouco e vislumbrarmos uma pequenina chama da Grande Luz, da qual somos uno.
É o momento de orarmos conscientemente o Pai Nosso e, sentindo cada palavra, interiorizarmos o grande Mistério da Poderosa Oração ao levarmos para o próximo ano a magia do amarmos o próximo como a nós mesmos, e trabalharmos nosso dia-a-dia na obtenção do único dom que nos leva à Luz: a Caridade.
Convido todos vocês, a fazerem um verdadeiro renascimento, uma alquimia na noite de Natal e a levarem ao seu pequeno ou grande grupo, o amor, o perdão, a esperança, a compaixão.
Se todos nós fizermos a nossa pequena parte, o Planeta se iluminará em uma Luz de Amor e Paz!
Feliz Natal!
Texto: Ingrid Dalila Engel
ATIVIDADES NO ADVENTO E NATAL
15/12 19:30h
Celebração penitencial do tempo do Advento ( Confissões)-Igreja
20/12 19h
Missa de encerramento da Novena de Natal-Igreja
24/12 20h
Missa da noite de Natal-Igreja
25/12 11 e 18h
Missas do dia de Natal-Igreja
31/12 20h
Missa - Santa Maria Mãe de Deus-Igreja
01/01 11 e 18h
Missas – Santa Maria Mãe de Deus-Igreja
O Natal é aquele instante mágico do ano que nos convida a entrarmos nas profundezas do nosso Eu, e através das luzes mágicas do encantamento da data, nos levar a um sentimento intenso de Amor ao nosso Redentor Jesus que veio numa missão grandiosa de Doação para trocar a perdição adquirida por tanto mal por nós causado, pela salvação e o direito de entrarmos em contato direto com o "Grande Eu Sou".
Missão de Amor e Renúncia que trouxe a nós o fôlego necessário para ascendermos um pouco e vislumbrarmos uma pequenina chama da Grande Luz, da qual somos uno.
É o momento de orarmos conscientemente o Pai Nosso e, sentindo cada palavra, interiorizarmos o grande Mistério da Poderosa Oração ao levarmos para o próximo ano a magia do amarmos o próximo como a nós mesmos, e trabalharmos nosso dia-a-dia na obtenção do único dom que nos leva à Luz: a Caridade.
Convido todos vocês, a fazerem um verdadeiro renascimento, uma alquimia na noite de Natal e a levarem ao seu pequeno ou grande grupo, o amor, o perdão, a esperança, a compaixão.
Se todos nós fizermos a nossa pequena parte, o Planeta se iluminará em uma Luz de Amor e Paz!
Feliz Natal!
Texto: Ingrid Dalila Engel
ATIVIDADES NO ADVENTO E NATAL
15/12 19:30h
Celebração penitencial do tempo do Advento ( Confissões)-Igreja
20/12 19h
Missa de encerramento da Novena de Natal-Igreja
24/12 20h
Missa da noite de Natal-Igreja
25/12 11 e 18h
Missas do dia de Natal-Igreja
31/12 20h
Missa - Santa Maria Mãe de Deus-Igreja
01/01 11 e 18h
Missas – Santa Maria Mãe de Deus-Igreja
domingo, 11 de dezembro de 2011
LUZ E ESPERANÇA PARA A SOCIEDADE
Com a maior alegria estamos revivendo a singular experiência de João Batista: a sociedade a pedir-nos um pouco de luz e de esperança, e nós confessando que não somos luz nem esperança, pois a verdadeira luz e a legítima esperança encontram-se tão somente no Filho de Deus.
João não pretende ser o Messias, isto é, o Cristo que o povo aguardava. Faz questão de ser apenas aquilo que é: o precursor do Messias; apenas um sopro ou simples fiozinho de voz a clamar no deserto: “Preparem o caminho do Senhor”.
Assim é que o cristão de hoje precisa dar ao mundo o testemunho de sua fé, de sua esperança e de seu amor. Pois um testemunho que viesse apenas da parte do clero seria suspeito. O testemunho que viesse apenas de uma classe social seria incompleto. O testemunho capaz de convencer o mundo precisa ser coral: um coro de vozes vibrantes, de arrebatar os corações.
Infelizmente, porém, fora das igrejas, os cristãos não parecem dispostos a falar de Cristo ou não têm coragem para tanto – acabam tornando-se um povo de mudos a respeito de sua fé e de sua esperança.
É bem verdade que o testemunho de nossas ações é mais importante do que o testemunho falado. Contudo, não podemos entregar-nos ao luxo de ficar calados, até porque é só por meio de palavras apropriadas que conseguiremos tirar as dúvidas e clarear as ideias do homem de hoje a respeito de Cristo e de sua missão sobre a terra.
Ele continua sendo a esperança do mundo e a luz a brilhar no meio das trevas, mas a maior parte da humanidade ainda teima em não reconhecê-lo. Quer dizer que chegou também a nossa vez de entrar em ação e fazê-lo conhecido de todos os povos.
quarta-feira, 23 de novembro de 2011
ADVENTO - O que é para nós católicos
O Advento (do latim Adventus: "chegada", do verbo Advenire: "chegar a") é o primeiro tempo do Ano litúrgico, o qual antecede o Natal. Para os cristãos, é um tempo de preparação e alegria, de expectativa, onde os fiéis, esperando o Nascimento de Jesus Cristo, vivem o arrependimento e promovem a fraternidade e a Paz. No calendário religioso este tempo corresponde às quatro semanas que antecedem o Natal.
Deve-se montar a árvore de Natal no Primeiro Domingo do Tempo do Advento. (27 de novembro). A decoração natalina deve ser desmontada no Dia de Reis, em 6 de janeiro
A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!
O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.
O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.
No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino
Vários símbolos do Advento nos ajudam a mergulhar no mistério da encarnação e a vivenciar melhor este tempo. Entre eles há a coroa ou grinalda do Advento. Ela é feita de galhos sempre verdes entrelaçados, formando um círculo, no qual são colocadas 4 grandes velas representando as 4 semanas do Advento. A coroa pode ser, colocada ao lado do altar ou em qualquer outro lugar visível. A cada domingo uma vela é acesa; no 1° domingo uma, no segundo duas e assim por diante até serem acesas as 4 velas no 4° domingo.
A luz nascente indica a proximidade do Natal, quando Cristo salvador e luz do mundo, brilhará para toda a humanidade, e representa também, nossa fé e nossa alegria pelo Deus que vem. A cor roxa das velas nos convida a purificar nossos corações em preparação para acolher o Cristo que vem. A vela de cor rosa, nos chama a alegria, pois o Senhor está próximo. Os detalhes dourados prefiguram a glória do Reino que virá.
1º DOMINGO DO ADVENTO - 27 de novembro de 2011
2º DOMINGO DO ADVENTO - 4 de dezembro de 2011
3º DOMINGO DO ADVENTO - 11 de dezembro de 2011
4º DOMINGO DO ADVENTO - 18 de dezembro de 2011
NATAL DO SENHOR JESUS - 25 de dezembro de 2011
SAGRADA FAMÍLIA DE JESUS - 30 de dezembro de 2011
Vamos refletir nesta parábola A velocidade da alma
Um viajante, ansioso para chegar logo ao seu destino no coração da África, pagava um salário extra para que os seus carregadores nativos andassem mais rápido. Durante vários dias, os carregadores apressaram o passo.
Certa tarde, porém, todos sentaram-se no chão e depositaram seus fardos, recusando-se a continuar. Por mais dinheiro que lhes fosse oferecido, os nativos não se moviam. Quando, finalmente, o viajante pediu uma razão para aquele comportamento, obteve a seguinte resposta:
"Andamos muito depressa e já não sabemos mais o que estamos fazendo. Agora precisamos esperar até que nossas almas nos alcancem".
Fonte:textos internet
domingo, 20 de novembro de 2011
Um Rei diferente
O texto de Mateus hoje proclamado quer acabar com as especulações sobre como será o julgamento final, o acerto de contas que cada um de nós terá que fazer com Deus. Na simbologia da parábola contada por Jesus encontramos o que será decisivo: o bem que cada um tiver feito pelos mais necessitados.
Todos os nossos propósitos e todas as nossas ações nada são, afinal, sem a prática do amor concreto àqueles que nosso Senhor nos mostrou como seus preferidos. (...)
A missão de Jesus nada tinha que ver com a implantação de um reino qualquer. Não era combater o império romano para reconquistar o reino de Israel. Jesus veio inaugurar o reinado do próprio Deus, o reino de seu Pai: o Deus que é bom para com todos e deseja sua justiça implantada neste mundo por meio da prática concreta do amor pelos mais necessitados. (...)
O que hoje espera de nós este Rei sem igual que não está na riqueza dos palácios, mas se identifica com os menores da sociedade?
Pe.Paulo Bazaglia ssp
Todos os nossos propósitos e todas as nossas ações nada são, afinal, sem a prática do amor concreto àqueles que nosso Senhor nos mostrou como seus preferidos. (...)
A missão de Jesus nada tinha que ver com a implantação de um reino qualquer. Não era combater o império romano para reconquistar o reino de Israel. Jesus veio inaugurar o reinado do próprio Deus, o reino de seu Pai: o Deus que é bom para com todos e deseja sua justiça implantada neste mundo por meio da prática concreta do amor pelos mais necessitados. (...)
O que hoje espera de nós este Rei sem igual que não está na riqueza dos palácios, mas se identifica com os menores da sociedade?
Pe.Paulo Bazaglia ssp
domingo, 6 de novembro de 2011
FELICIDADE
Felizes são todos os santos, cuja memória hoje celebramos com alegria. O evangelho das bem-aventuranças mostra que, de fato, aqueles que chegaram à santidade são para nós inspiração e modelo de felicidade.
As pessoas, hoje como sempre, infelizmente valem pelas riquezas que têm, pelos cargos que ocupam. A felicidade é anunciada e buscada a todo custo como prosperidade econômica. E escandalosamente isso se verifica também em igrejas que se dizem cristãs, mesmo depois de Jesus ter proclamado o Sermão da Montanha.
Pois as bem-aventuranças de Jesus vão exatamente em sentido contrário. Felizes são os pobres em espírito, os que sentem a pobreza na pele, os que renunciam à cobiça, os simples e pequenos, os que estão vazios de tudo e só têm a Deus como defensor.
Renunciando à busca da felicidade que se confunde com comodidade ou mero bem-estar, os pobres entram em outra dinâmica: a lógica do reino de Deus. Nesse reino, felicidade é buscar a justiça divina, que supera em tudo o legalismo e a hipocrisia humana. A felicidade do reino é a que dura pela eternidade, mas necessariamente começa neste mundo. Ela consiste em se desgastar pelos outros, em sofrer e chorar com os outros e pelos outros, em construir juntos a paz. É a felicidade que se confunde com o perdão, porque a graça de Deus é infinita diante de nossos erros; que se confunde com a perseverança diante das calúnias, tribulações e perseguições.
Na dinâmica do reino, a felicidade é algo que se conquista seguindo o exemplo do Mestre: doando a própria vida por amor, em tudo o que isso comporta de sofrimento. Olhando para todos os santos, renovamos hoje a esperança de que todo o amor que vivemos e doamos aqui seja aceito por Deus. Pois só levaremos para a eternidade o amor que tivermos deixado aqui. Que ele torne plena nossa vida e eternize nossa felicidade.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
As pessoas, hoje como sempre, infelizmente valem pelas riquezas que têm, pelos cargos que ocupam. A felicidade é anunciada e buscada a todo custo como prosperidade econômica. E escandalosamente isso se verifica também em igrejas que se dizem cristãs, mesmo depois de Jesus ter proclamado o Sermão da Montanha.
Pois as bem-aventuranças de Jesus vão exatamente em sentido contrário. Felizes são os pobres em espírito, os que sentem a pobreza na pele, os que renunciam à cobiça, os simples e pequenos, os que estão vazios de tudo e só têm a Deus como defensor.
Renunciando à busca da felicidade que se confunde com comodidade ou mero bem-estar, os pobres entram em outra dinâmica: a lógica do reino de Deus. Nesse reino, felicidade é buscar a justiça divina, que supera em tudo o legalismo e a hipocrisia humana. A felicidade do reino é a que dura pela eternidade, mas necessariamente começa neste mundo. Ela consiste em se desgastar pelos outros, em sofrer e chorar com os outros e pelos outros, em construir juntos a paz. É a felicidade que se confunde com o perdão, porque a graça de Deus é infinita diante de nossos erros; que se confunde com a perseverança diante das calúnias, tribulações e perseguições.
Na dinâmica do reino, a felicidade é algo que se conquista seguindo o exemplo do Mestre: doando a própria vida por amor, em tudo o que isso comporta de sofrimento. Olhando para todos os santos, renovamos hoje a esperança de que todo o amor que vivemos e doamos aqui seja aceito por Deus. Pois só levaremos para a eternidade o amor que tivermos deixado aqui. Que ele torne plena nossa vida e eternize nossa felicidade.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
quarta-feira, 2 de novembro de 2011
A MORTE NÃO É NADA (AMOR NUNCA DESAPARECE) - St. Agostinho
A morte não é nada.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.
Apenas passei ao outro mundo.
Eu sou eu. Tu és tu.
O que fomos um para o outro ainda o somos.
Dá-me o nome que sempre me deste.
Fala-me como sempre me falaste.
Não mudes o tom a um triste ou solene.
Continua rindo com aquilo que nos fazia rir juntos.
Reza, sorri, pensa em mim, reza comigo.
Que o meu nome se pronuncie em casa
como sempre se pronunciou.
Sem nenhuma ênfase, sem rosto de sombra.
A vida continua significando o que significou:
continua sendo o que era.
O cordão de união não se quebrou.
Porque eu estaria for a de teus pensamentos,
apenas porque estou fora de tua vista ?
Não estou longe,
Somente estou do outro lado do caminho.
Já verás, tudo está bem.
Redescobrirás o meu coração,
e nele redescobrirás a ternura mais pura.
Seca tuas lágrimas e se me amas,
não chores mais.
domingo, 30 de outubro de 2011
AUTENTICIDADE CRISTÃ
Uma das práticas mais reprováveis do cristão é a incoerência entre fala e ação. Quantas belas palavras e discursos maravilhosos ouvimos e proferimos diariamente, mas, quando comparamos isso com nosso agir, quanta hipocrisia!
Jesus é severo contra a hipocrisia dos legisladores e dos fariseus e nos convida a não imitá-los. Será que hoje podemos aplicar a censura de Jesus só aos políticos e às autoridades civis e religiosas ou ela se aplica também a nós, simples mortais, que nos denominamos cristãos?
O alerta de Jesus é para todos. Proferimos palestras maravilhosas sobre o amor, a paz, o respeito; depois, em ambientes privados, somos grosseiros, violentos e desleais. Na comunidade somos zelosos, devotos e nos sentamos em lugares de destaque nas celebrações eucarísticas; depois, em casa, maltratamos a esposa ou não damos atenção aos filhos. Somos generosos com a comunidade, pagamos o dízimo de forma exemplar; depois, no mundo do trabalho, sonegamos impostos, logramos os fregueses, somos injustos com os empregados. Belos discursos sobre os problemas da terceira idade ou sobre as crianças de rua; depois, no dia a dia, não conseguimos sequer dar atenção a um idoso e jamais abraçamos uma criança.
Jesus acusa os fariseus e os letrados de ontem e de hoje porque se mostram severos com os outros e tolerantes demais consigo mesmos; porque assumem o poder como meio de dominar e ocasião de enriquecimento, em vez de vê-lo como serviço; porque aproveitam do saber para enganar e dominar, em vez de partilhá-lo para aproximar e libertar as pessoas; porque gostam de títulos honoríficos e seu comportamento obscurece o título do verdadeiro mestre – Cristo, manso e humilde de coração.
Podemos aprender do evangelho de hoje a superar toda tendência de vaidade, de busca de superioridade. Esse evangelho nos convida a reconhecer que somos todos irmãos e nosso verdadeiro Pai é Deus – e nosso autêntico líder é Cristo. Na sincera humildade está a grandeza de cada pessoa, e no testemunho verdadeiro, sem falsidade, está nossa prova de autênticos cristãos.
Pe. Nilo Luza, ssp
Jesus é severo contra a hipocrisia dos legisladores e dos fariseus e nos convida a não imitá-los. Será que hoje podemos aplicar a censura de Jesus só aos políticos e às autoridades civis e religiosas ou ela se aplica também a nós, simples mortais, que nos denominamos cristãos?
O alerta de Jesus é para todos. Proferimos palestras maravilhosas sobre o amor, a paz, o respeito; depois, em ambientes privados, somos grosseiros, violentos e desleais. Na comunidade somos zelosos, devotos e nos sentamos em lugares de destaque nas celebrações eucarísticas; depois, em casa, maltratamos a esposa ou não damos atenção aos filhos. Somos generosos com a comunidade, pagamos o dízimo de forma exemplar; depois, no mundo do trabalho, sonegamos impostos, logramos os fregueses, somos injustos com os empregados. Belos discursos sobre os problemas da terceira idade ou sobre as crianças de rua; depois, no dia a dia, não conseguimos sequer dar atenção a um idoso e jamais abraçamos uma criança.
Jesus acusa os fariseus e os letrados de ontem e de hoje porque se mostram severos com os outros e tolerantes demais consigo mesmos; porque assumem o poder como meio de dominar e ocasião de enriquecimento, em vez de vê-lo como serviço; porque aproveitam do saber para enganar e dominar, em vez de partilhá-lo para aproximar e libertar as pessoas; porque gostam de títulos honoríficos e seu comportamento obscurece o título do verdadeiro mestre – Cristo, manso e humilde de coração.
Podemos aprender do evangelho de hoje a superar toda tendência de vaidade, de busca de superioridade. Esse evangelho nos convida a reconhecer que somos todos irmãos e nosso verdadeiro Pai é Deus – e nosso autêntico líder é Cristo. Na sincera humildade está a grandeza de cada pessoa, e no testemunho verdadeiro, sem falsidade, está nossa prova de autênticos cristãos.
Pe. Nilo Luza, ssp
domingo, 23 de outubro de 2011
O MAIOR MANDAMENTO
O primeiro e maior mandamento é amar a Deus integralmente, com toda a vida, com todas as energias e em todas as escolhas que fazemos. Ou seja, direcionar a própria vida de acordo com a vontade de Deus, tal como Jesus revelou com suas palavras e ações.
Jesus recorda o mandamento da Lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou, e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade de ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão.
Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar o próximo. E, recordando Levítico 19,18, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demonstrar amor aos demais. Todo o capítulo 19 do Levítico propõe relações sociais de justiça: respeito aos pais, comida para o pobre e migrante, lealdade e bondade sobretudo para com os mais necessitados.
Amar o próximo, portanto, é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu. É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes seja devolvido o direito de ser sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência deem lugar à misericórdia e à compreensão.
Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo Pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade desprezava e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo Dia, nosso amor a Deus será bem fácil de medir: ele terá o tamanho do bem que tivermos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Jesus recorda o mandamento da Lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou, e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade de ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão.
Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar o próximo. E, recordando Levítico 19,18, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demonstrar amor aos demais. Todo o capítulo 19 do Levítico propõe relações sociais de justiça: respeito aos pais, comida para o pobre e migrante, lealdade e bondade sobretudo para com os mais necessitados.
Amar o próximo, portanto, é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu. É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes seja devolvido o direito de ser sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência deem lugar à misericórdia e à compreensão.
Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo Pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade desprezava e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo Dia, nosso amor a Deus será bem fácil de medir: ele terá o tamanho do bem que tivermos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
terça-feira, 18 de outubro de 2011
São Lucas, o médico evangelista
O dia 18 de outubro foi escolhido como "dia dos médicos" por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.
Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.
São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.
Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.
Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a "Lucas, o amado médico" (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.
Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.
A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.
A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos".
A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.
Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.
São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.
Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.
Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a "Lucas, o amado médico" (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.
Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.
A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.
A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos".
A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".
domingo, 16 de outubro de 2011
Devolver a Deus o que é de Deus é libertar seu povo
Apoiados no Platonismo, de que o homem é alma e corpo, este evangelho ficaria fácil de ser interpretado, bastaria dizer que o homem não pode ser nenhum alienado em relação as estruturas do mundo e suas instituições, e também não pode ser materialista, divide em duas partes iguais, uma para Deus e outra para Cesar e está resolvido. A primeira vista parece ser isso mesmo, o Cristão deve ter os pés no chão da história, mas o olhar voltado para Deus. Seria um casamento entre a Fé e a razão. Vamos crer, celebrar, participar da comunidade, mas também cumprir nossos deveres de cidadãos, inclusive pagar nossos impostos submetendo-nos a ordem estabelecida. Mas não é isso!
Os Fariseus tentaram surpreender Jesus, mas como se diz popularmente, foram buscar sarna para se coçar, Jesus respondeu de maneira coerente, exatamente o que deveria ser respondido, mas os "Sabichões" nada entenderam. A questão não é simplesmente, se devemos pagar os tributos ou não, às vezes, com tanta roubalheira em nosso País, dá mesmo vontade de sonegar, mas nosso cristianismo não seria autêntico, se nos faltasse a ética cristã. O que está em jogo nessa conversa de Jesus com os Fariseus, é algo muito mais profundo: quem é o Ser Humano? Há algo nele que o faça diferente?
Uma moeda não cunhada não tem valor algum, a cunhagem lhe dá não só um valor, mas uma identidade, e aqui é bom lembrar que a imagem do Cesar Augusto, era sagrada já que havia o culto ao imperador. Aqui começamos a perceber que a discussão não se restringe apenas ao valor da moeda em si, mas sim a ideologia que está por trás disso.
Muito interessante porque diante de uma pergunta "Se era lícito ou não, o pagamento de imposto ao Império Romano", Jesus respondeu com outra pergunta "De quem é a imagem que está na moeda?" Só poderia ser de Cesar... Parece até que Jesus foi irônico, mas aqui está o "xis" da questão, o Fio da meada... O homem não foi criado à imagem e semelhança de Cesar, mas a imagem e semelhança de Deus. O homem não vale por aquilo que ele possui ou consome, mas por aquilo que ele é: Filho de Deus.
Nada, portanto, nesta vida, nem naquele tempo e nem hoje, pode substituir no mais íntimo do ser humano, essa imagem de Deus, e quanto mais humano em sua essência é o homem, mais vai se divinizando. O Imperador Romano vai pelo caminho contrário, e o homem da pós-modernidade também... Quando pretende ou tenta ocupar o lugar que pertence só a Deus. Iniciando esse processo de Divinizar-se a partir do TER e PODER , o resultado é inverso e o homem se desumaniza, torna-se irracional, perde a noção do certo e errado, não sabe mais discernir e só faz aquilo que lhe convém, isso é, que favoreça o seu Poder e isso leva o homem á degradação total, deixando de ser imagem e semelhança de Deus.
Jesus Cristo resgatou essa imagem que o Ser humano havia perdido e tornando-se Senhor e subjugando todas as coisas, tronos e potestades. Dar a Deus o que é de Deus, não é dar a metade, mas o nosso tudo, é ele que nos libertou, salvou e resgatou, e não os poderes do mundo ou as instituições. Em resumo, a Deus tudo, e ao tal do Cesar NADA, porque o homem que ocupa na vida do outro o lugar que pertence a Deus, nada Vale... E a Fariseuzada, que se julgava muito esperta, teve que ir embora, com o rabo entre as pernas... Mais uma vez...
José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP
Os Fariseus tentaram surpreender Jesus, mas como se diz popularmente, foram buscar sarna para se coçar, Jesus respondeu de maneira coerente, exatamente o que deveria ser respondido, mas os "Sabichões" nada entenderam. A questão não é simplesmente, se devemos pagar os tributos ou não, às vezes, com tanta roubalheira em nosso País, dá mesmo vontade de sonegar, mas nosso cristianismo não seria autêntico, se nos faltasse a ética cristã. O que está em jogo nessa conversa de Jesus com os Fariseus, é algo muito mais profundo: quem é o Ser Humano? Há algo nele que o faça diferente?
Uma moeda não cunhada não tem valor algum, a cunhagem lhe dá não só um valor, mas uma identidade, e aqui é bom lembrar que a imagem do Cesar Augusto, era sagrada já que havia o culto ao imperador. Aqui começamos a perceber que a discussão não se restringe apenas ao valor da moeda em si, mas sim a ideologia que está por trás disso.
Muito interessante porque diante de uma pergunta "Se era lícito ou não, o pagamento de imposto ao Império Romano", Jesus respondeu com outra pergunta "De quem é a imagem que está na moeda?" Só poderia ser de Cesar... Parece até que Jesus foi irônico, mas aqui está o "xis" da questão, o Fio da meada... O homem não foi criado à imagem e semelhança de Cesar, mas a imagem e semelhança de Deus. O homem não vale por aquilo que ele possui ou consome, mas por aquilo que ele é: Filho de Deus.
Nada, portanto, nesta vida, nem naquele tempo e nem hoje, pode substituir no mais íntimo do ser humano, essa imagem de Deus, e quanto mais humano em sua essência é o homem, mais vai se divinizando. O Imperador Romano vai pelo caminho contrário, e o homem da pós-modernidade também... Quando pretende ou tenta ocupar o lugar que pertence só a Deus. Iniciando esse processo de Divinizar-se a partir do TER e PODER , o resultado é inverso e o homem se desumaniza, torna-se irracional, perde a noção do certo e errado, não sabe mais discernir e só faz aquilo que lhe convém, isso é, que favoreça o seu Poder e isso leva o homem á degradação total, deixando de ser imagem e semelhança de Deus.
Jesus Cristo resgatou essa imagem que o Ser humano havia perdido e tornando-se Senhor e subjugando todas as coisas, tronos e potestades. Dar a Deus o que é de Deus, não é dar a metade, mas o nosso tudo, é ele que nos libertou, salvou e resgatou, e não os poderes do mundo ou as instituições. Em resumo, a Deus tudo, e ao tal do Cesar NADA, porque o homem que ocupa na vida do outro o lugar que pertence a Deus, nada Vale... E a Fariseuzada, que se julgava muito esperta, teve que ir embora, com o rabo entre as pernas... Mais uma vez...
José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, advogada dos pecadores, refúgio e consolação dos aflitos e atribulados, Virgem Santíssima, cheia de poder e de bondade, lançai sobre nós um olhar favorável para que sejamos socorridos por Vós em todas as necessidades em que nos achamos.
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida, que nunca se ouviu dizer que alguém daqueles que têm a Vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome, e implorado vossa singular proteção, fosse por Vós abandonado.
Animados com esta confiança, a Vós recorremos; tomamo-Vos de hoje para sempre por nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia, esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-Vos e a vosso santíssimo Filho Jesus. Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo; dirigi-nos em todos os negócios espirituais e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-Vos e amar-Vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida, que nunca se ouviu dizer que alguém daqueles que têm a Vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome, e implorado vossa singular proteção, fosse por Vós abandonado.
Animados com esta confiança, a Vós recorremos; tomamo-Vos de hoje para sempre por nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia, esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-Vos e a vosso santíssimo Filho Jesus. Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo; dirigi-nos em todos os negócios espirituais e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-Vos e amar-Vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém
sábado, 8 de outubro de 2011
Internet e Igreja
Amplie sua conexão e saiba criar uma conta interativa
Universo sem fronteiras
Hoje, mais do que nunca, é extremamente importante a presença de toda a Igreja, incluindo religiosos e leigos, nas chamadas redes sociais colaborativas.
Saiba como funciona uma rede social colaborativa
Antes de continuar o nosso assunto principal, que é a presença da Igreja nestes meios, vamos ter um breve entendimento do que é uma rede social colaborativa.
Se o título fosse “Orkut e sua importância para a Igreja”, acredito que 80% dos leitores entenderiam e, ao mesmo tempo, iriam dar descrédito ao artigo, pois esta ferramenta, em função de tantos fatos negativos que a mídia lhe atribui, caiu no descrédito de muitos. Mas fique tranquilo, não falaremos do Orkut, pois ele é apenas um exemplo do que chamamos de redes sócias colaborativas. Com certeza, dentre estas ferramentas de maior popularidade e reconhecimento, vamos falar sobre o FaceBook .
Explicando
Uma rede social colaborativa é um espaço onde as pessoas podem contribuir com seus conhecimentos, formar novos amigos, encontrar aliados para seus ideais, adquirir conhecimentos e muitas outras realidades que seria difícil realizar, principalmente, por falta de tempo e distância geográfica entre os seus contatos.
As ferramentas sociais colaborativas ganharam espaço mundial justamente por essa razão, pois o foco não está na tecnologia, mas na possibilidade que ela dá às pessoas de se comunicarem. Esse ponto é a base para que nós, como Igreja – religiosos e leigos – possamos entender que a evangelização, a divulgação dos nossos projetos e ações pastorais aconteçam de forma eficaz. Este é o primeiro ponto, pois quando assumirmos esta verdade entre as nossas comunidades e pastorais, cresceremos muito no aspecto da divulgação de todo projeto, pois, nesse meio, não precisamos gastar um centavo, basta apenas o desejo de querer e a divulgação acontecerá. Com isso, em poucos cliques, o seu trabalho que antes era apresentado apenas na comunidade local, ganhará o mundo. Isso possibilitará a colaboração de duas vias, pois, de um lado você apresenta um projeto, uma ação pastoral ou uma campanha; e, de outro, encontra pessoas que precisam desse conteúdo e ainda podem contribuir para que seu projeto chegue a cantos que jamais por você alcançaria.
Lembre-se
Na época de Jesus, não havia nenhum meio tecnológico e apenas com 12 discípulos, Ele mudou o mundo. Já imaginou esses 12, cada um com um computador na internet, quanto conteúdo estaria disponível, comunicando todas as ações e feitos do Mestre Jesus?
Acredito que em uma linguagem simples e voltada para a Igreja, você conseguiu entender um pouco o que é uma rede social.
6 passos para criar sua conta no FaceBook
1º. Acesse o site: http://www.facebook.com;
2º. Faça o cadastro, crie sua conta no FaceBook. Será enviada uma mensagem no seu e-mail pedindo a confirmação para ativar a sua conta;
3º. Acesse a sua conta, personalize-a colocados fotos, descrição do seu trabalho pastoral, cidade, etc. Enfim, todos os dados que você achar necessário para que outros usuários possam saber qual é o seu objetivo dentro da rede do Facebook;
4º. Adicione contatos: expanda sua rede de amigos dentro do Facebook, pesquise, faça novas amizades e adicione também aqueles amigos da lista de e-mails;
5º. Por fim, comece a realizar os seus projetos, escreva seus artigos, comunique os eventos, reuniões, disponibilize vídeos, fotos, links, etc;
6º. Crie grupos para reunir pessoas com ideias comuns.
Fonte: PAULO MORAES
Site da Paroquia Bom Pastor de Alphaville: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
Universo sem fronteiras
Hoje, mais do que nunca, é extremamente importante a presença de toda a Igreja, incluindo religiosos e leigos, nas chamadas redes sociais colaborativas.
Saiba como funciona uma rede social colaborativa
Antes de continuar o nosso assunto principal, que é a presença da Igreja nestes meios, vamos ter um breve entendimento do que é uma rede social colaborativa.
Se o título fosse “Orkut e sua importância para a Igreja”, acredito que 80% dos leitores entenderiam e, ao mesmo tempo, iriam dar descrédito ao artigo, pois esta ferramenta, em função de tantos fatos negativos que a mídia lhe atribui, caiu no descrédito de muitos. Mas fique tranquilo, não falaremos do Orkut, pois ele é apenas um exemplo do que chamamos de redes sócias colaborativas. Com certeza, dentre estas ferramentas de maior popularidade e reconhecimento, vamos falar sobre o FaceBook .
Explicando
Uma rede social colaborativa é um espaço onde as pessoas podem contribuir com seus conhecimentos, formar novos amigos, encontrar aliados para seus ideais, adquirir conhecimentos e muitas outras realidades que seria difícil realizar, principalmente, por falta de tempo e distância geográfica entre os seus contatos.
As ferramentas sociais colaborativas ganharam espaço mundial justamente por essa razão, pois o foco não está na tecnologia, mas na possibilidade que ela dá às pessoas de se comunicarem. Esse ponto é a base para que nós, como Igreja – religiosos e leigos – possamos entender que a evangelização, a divulgação dos nossos projetos e ações pastorais aconteçam de forma eficaz. Este é o primeiro ponto, pois quando assumirmos esta verdade entre as nossas comunidades e pastorais, cresceremos muito no aspecto da divulgação de todo projeto, pois, nesse meio, não precisamos gastar um centavo, basta apenas o desejo de querer e a divulgação acontecerá. Com isso, em poucos cliques, o seu trabalho que antes era apresentado apenas na comunidade local, ganhará o mundo. Isso possibilitará a colaboração de duas vias, pois, de um lado você apresenta um projeto, uma ação pastoral ou uma campanha; e, de outro, encontra pessoas que precisam desse conteúdo e ainda podem contribuir para que seu projeto chegue a cantos que jamais por você alcançaria.
Lembre-se
Na época de Jesus, não havia nenhum meio tecnológico e apenas com 12 discípulos, Ele mudou o mundo. Já imaginou esses 12, cada um com um computador na internet, quanto conteúdo estaria disponível, comunicando todas as ações e feitos do Mestre Jesus?
Acredito que em uma linguagem simples e voltada para a Igreja, você conseguiu entender um pouco o que é uma rede social.
6 passos para criar sua conta no FaceBook
1º. Acesse o site: http://www.facebook.com;
2º. Faça o cadastro, crie sua conta no FaceBook. Será enviada uma mensagem no seu e-mail pedindo a confirmação para ativar a sua conta;
3º. Acesse a sua conta, personalize-a colocados fotos, descrição do seu trabalho pastoral, cidade, etc. Enfim, todos os dados que você achar necessário para que outros usuários possam saber qual é o seu objetivo dentro da rede do Facebook;
4º. Adicione contatos: expanda sua rede de amigos dentro do Facebook, pesquise, faça novas amizades e adicione também aqueles amigos da lista de e-mails;
5º. Por fim, comece a realizar os seus projetos, escreva seus artigos, comunique os eventos, reuniões, disponibilize vídeos, fotos, links, etc;
6º. Crie grupos para reunir pessoas com ideias comuns.
Fonte: PAULO MORAES
Site da Paroquia Bom Pastor de Alphaville: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O Ministro Extraordinário da Comunhão
Inicialmente, convém esclarecer o nome correto deste ministério, que por vezes se faz confusão. A denominação do ministro que auxilia o sacerdote na distribuição da Comunhão é “Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE)”.
É importante ressaltar que “Ministro da Eucaristia” somente se refere ao sacerdote (padres e bispos), pois só o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia, atuando “in persona Christi”.
O MESCE é “extraordinário”, pois estamos falando de ministros leigos não ordenados. A função do MESCE é devidamente reconhecida pela Igreja (por exemplo, vide a Instrução sobre a Colaboração dos Fiéis Leigos no Sagrado Ministério dos Sacerdotes, de 13 de Agosto de 1997, elaborado pela Congregação para o Clero e várias outras Congregações).
Trata-se de um serviço litúrgico, que visa ajudar o sacerdote e o diácono na distribuição da Comunhão aos fiéis, durante a celebração da santa Missa. O MESCE administra também a Comunhão na Celebração da Palavra, bem como exerce um intenso apostolado com os doentes, quer nos hospitais, quer em suas residências, levando a Comunhão aos enfermos, idosos e impedidos, para que estes se fortaleçam com o Pão da Vida, além de fazer a purificação dos vasos sagrados após a Comunhão. Em situações excepcionais o MESCE poderá também presidir a Celebração da Palavra, quando o Pároco e o Diácono estiverem ausentes.
Além disso, naquelas Missas onde não há participação dos coroinhas, o MESCE faz a função do Acólito, auxiliando em levar a cruz processional, apresenta o missal ao padre para as Orações da Coleta e Pós-Comunhão, ajuda na preparação da mesa do altar, etc... Outra faculdade do MESCE é a de fazer a Celebração de Exéquias (celebração pelos mortos) na falta de um padre ou diácono.
O candidato é escolhido e convidado pelo Pároco, e passa por um breve curso de formação. A Instrução acima mencionada estabelece que “o fiel candidato para esse encargo seja devidamente instruído sobre a doutrina eucarística, sobre a índole do seu serviço, sobre as rubricas que deve observar para a devida reverência a tão augusto Sacramento e sobre a disciplina que regulamenta a admissão à comunhão”.
O MESCE é devidamente investido pelo Bispo Diocesano, que poderá delegar a função ao Pároco, através de um Rito de Investidura feito durante a celebração da Eucaristia, e apresentado a toda comunidade.
Atualmente a Paróquia Bom Pastor conta com uma equipe de 25 ministros que estão a serviço da comunidade, a fim de fazer possível a comum união de todos os fiéis com Cristo, no Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor.
John Hoe, catequista e ministro - Materia Jornal o Caminho de nossa Paroquia
site: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
É importante ressaltar que “Ministro da Eucaristia” somente se refere ao sacerdote (padres e bispos), pois só o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia, atuando “in persona Christi”.
O MESCE é “extraordinário”, pois estamos falando de ministros leigos não ordenados. A função do MESCE é devidamente reconhecida pela Igreja (por exemplo, vide a Instrução sobre a Colaboração dos Fiéis Leigos no Sagrado Ministério dos Sacerdotes, de 13 de Agosto de 1997, elaborado pela Congregação para o Clero e várias outras Congregações).
Trata-se de um serviço litúrgico, que visa ajudar o sacerdote e o diácono na distribuição da Comunhão aos fiéis, durante a celebração da santa Missa. O MESCE administra também a Comunhão na Celebração da Palavra, bem como exerce um intenso apostolado com os doentes, quer nos hospitais, quer em suas residências, levando a Comunhão aos enfermos, idosos e impedidos, para que estes se fortaleçam com o Pão da Vida, além de fazer a purificação dos vasos sagrados após a Comunhão. Em situações excepcionais o MESCE poderá também presidir a Celebração da Palavra, quando o Pároco e o Diácono estiverem ausentes.
Além disso, naquelas Missas onde não há participação dos coroinhas, o MESCE faz a função do Acólito, auxiliando em levar a cruz processional, apresenta o missal ao padre para as Orações da Coleta e Pós-Comunhão, ajuda na preparação da mesa do altar, etc... Outra faculdade do MESCE é a de fazer a Celebração de Exéquias (celebração pelos mortos) na falta de um padre ou diácono.
O candidato é escolhido e convidado pelo Pároco, e passa por um breve curso de formação. A Instrução acima mencionada estabelece que “o fiel candidato para esse encargo seja devidamente instruído sobre a doutrina eucarística, sobre a índole do seu serviço, sobre as rubricas que deve observar para a devida reverência a tão augusto Sacramento e sobre a disciplina que regulamenta a admissão à comunhão”.
O MESCE é devidamente investido pelo Bispo Diocesano, que poderá delegar a função ao Pároco, através de um Rito de Investidura feito durante a celebração da Eucaristia, e apresentado a toda comunidade.
Atualmente a Paróquia Bom Pastor conta com uma equipe de 25 ministros que estão a serviço da comunidade, a fim de fazer possível a comum união de todos os fiéis com Cristo, no Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor.
John Hoe, catequista e ministro - Materia Jornal o Caminho de nossa Paroquia
site: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
sábado, 1 de outubro de 2011
TRABALHADORES NA VINHA DO SENHOR
Utilizando uma imagem simbólica, Jesus conta uma parábola para mostrar o compromisso de cada cristão para com a vinha – e a responsabilidade que todos têm de produzir os frutos do reino. Não é à toa que Deus nos escolheu para fazer parte do seu reino. Somos convidados a trabalhar em sua vinha, colaborando para que ela produza frutos. Todos somos responsáveis por ela.
Hoje a vinha pode ser imagem da Igreja, o novo povo de Deus. Aqui entram alguns questionamentos: que frutos a Igreja está produzindo no meio da sociedade atual? É vinha viçosa e fértil ou vinha acomodada no saudosismo e sem proposta de transformação, de melhoria de vida para o povo? Será que as comunidades cristãs estão produzindo justiça, paz, felicidade para todas as pessoas?
A Igreja, o novo povo de Deus, tem como missão “produzir frutos” e como fundamento o próprio Cristo, pedra fundamental rejeitada por muitos também na sociedade contemporânea.
Não basta, porém, pertencer à Igreja, amá-la e sentir sua necessidade. Demonstramos nossa fidelidade produzindo frutos não para nós mesmos, mas para os outros. Nosso prazer de pertencer à vinha deve levar-nos a produzir os frutos do reino: justiça, liberdade, paz, amor, fraternidade. Numa palavra, assumir o compromisso com o direito e a justiça: expressão de fidelidade à aliança entre Deus e seu povo.
Quando não vivemos o direito e a justiça, com facilidade podemos nos tornar “vinhateiros homicidas”, que despojam o pobre e violam seus direitos fundamentais.
A história dos vinhateiros vem nos advertir de que não somos donos da vinha, mas apenas responsáveis por ela. Devemos ter cuidado para evitar o desejo de nos apossar da religião e interpretá-la à nossa maneira. Não somos senhores da fé do povo, não somos donos da salvação e da verdade. A salvação e a verdade também podem ser encontradas além dos muros dos templos e das propriedades da Igreja.
Pe. Nilo Luza, ssp
Visite o site de nossa Paróquia.
http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
Hoje a vinha pode ser imagem da Igreja, o novo povo de Deus. Aqui entram alguns questionamentos: que frutos a Igreja está produzindo no meio da sociedade atual? É vinha viçosa e fértil ou vinha acomodada no saudosismo e sem proposta de transformação, de melhoria de vida para o povo? Será que as comunidades cristãs estão produzindo justiça, paz, felicidade para todas as pessoas?
A Igreja, o novo povo de Deus, tem como missão “produzir frutos” e como fundamento o próprio Cristo, pedra fundamental rejeitada por muitos também na sociedade contemporânea.
Não basta, porém, pertencer à Igreja, amá-la e sentir sua necessidade. Demonstramos nossa fidelidade produzindo frutos não para nós mesmos, mas para os outros. Nosso prazer de pertencer à vinha deve levar-nos a produzir os frutos do reino: justiça, liberdade, paz, amor, fraternidade. Numa palavra, assumir o compromisso com o direito e a justiça: expressão de fidelidade à aliança entre Deus e seu povo.
Quando não vivemos o direito e a justiça, com facilidade podemos nos tornar “vinhateiros homicidas”, que despojam o pobre e violam seus direitos fundamentais.
A história dos vinhateiros vem nos advertir de que não somos donos da vinha, mas apenas responsáveis por ela. Devemos ter cuidado para evitar o desejo de nos apossar da religião e interpretá-la à nossa maneira. Não somos senhores da fé do povo, não somos donos da salvação e da verdade. A salvação e a verdade também podem ser encontradas além dos muros dos templos e das propriedades da Igreja.
Pe. Nilo Luza, ssp
Visite o site de nossa Paróquia.
http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
Hoje se inicia a Novena à Santa Teresinha! “ Minha vocação é o amor”
Padroeira das Missões
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Terezinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Terezinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espiritualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Terezinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!
Novena das Rosas - Novena Milagrosa de Santa Terezinha do Menino Jesus
Se você está correndo algum tipo de perigo, vivendo momento de aflição ou angústia, faça a Novena Milagrosa de Santa Terezinha das Rosas. Diz a tradição que, após a Novena, a pessoa receberá de alguém, de uma maneira bem inesperada, uma rosa, sinal de que seu pedido será atendido pela querida e poderosa Santa Terezinha das Rosas.
Reza-se diariamente durante a novena
Santíssima Trindade, Pai, Filho e espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores e todas as graças com que enriquecestes a alma de vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra.
E pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (... faça aqui o pedido ...) se for conforme a vossa santíssima vontade e para a salvação de minha alma.
Rezam-se em seguida
24 vezes "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém!"
Pode-se acrescentar a cada "Glória ao Pai", a jaculatória
"Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!"
E para finalizar
1 Pai-Nosso
1 Ave Maria
Fonte: http://www.santuariosantaterezinha.com.br/
No dia 14 de dezembro de 1927, o Papa Pio XI proclamou "Santa Teresa do Menino Jesus padroeira principal de todos os missionários, homens e mulheres, e de todas as missões existentes em toda a terra, com São Francisco Xavier e com todos os direitos e privilégios que convêm a este título".
Terezinha nada realizou que merecesse aplausos do mundo. Deus a convidou a realizar miudezas, coisas insignificantes. Deu-lhe a missão de nos lembrar o valor dos "pequenos nadas".
Chamou-a para que ela nos revelasse a estrada do abandono em Suas mãos. E Terezinha não decepcionou o seu Bem-Amado. Ela nos mostra o quanto é salutar aceitarmos nossos próprios limites e assumir a nossa pequenez, sem nos envergonharmos de nossa humanidade. Nada há de extraordinário na vida dessa monja. O que há de especial em Teresinha é a simplicidade com que amou a Deus.
Nunca pôde deixar o seu Carmelo para ir evangelizar em terras distantes, embora tenha acalentado o sonho de ir para o Oriente e ali viver sua vocação ao amor. Seu desejo de ser missionária era tão intenso que chega a confessar que não desejava sê-lo somente durante alguns anos, mas desde a criação até a consumação dos séculos. Além do mais afirma que uma só missão não lhe bastaria. Manteve correspondência com dois missionários, a quem extravasava seus ideais de partir em missão.
O ardor missionário de Teresinha se manifesta no seu zelo em salvar almas, isto é, conduzir as pessoas a Deus, fazendo-as cientes do quão são amadas pelo Senhor Misericordioso. Sua missão é fazer Deus amado, adorado, por seu amor, por sua bondade. No Carmelo compreendeu que sua missão era "fazer amado o Rei do céu, submeter-lhe o reino dos corações..."
Terezinha amplia o conceito de missão, levando-nos a compreender que, pela oração, também podemos nos tornar missionários.
A oração é o sustento da ação missionária. A eficácia da evangelização depende da união com Deus. O trabalho de um apóstolo será mais eficaz se ele for um contemplativo. Um contemplativo será tanto mais autêntico quanto mais apostólica for sua intenção.
Neste sentido, Teresinha foi uma apóstola, uma autêntica missionária pois ajudou, pela oração e por sacrifícios, os missionários, participando de seus trabalhos através de seu coração solidário, sedento de conduzir as pessoas ao conhecimento do amor misericordioso de Deus.
Para a Padroeira das Missões, a oração é uma arma invencível que Jesus lhe deu para tocar as pessoas. Muito mais que as palavras, a oração sensibiliza, testemunha, conforta e transmite esperança. Nossa vida de oração poderá estimular a santificação das pessoas através da atenção aos sinais da presença de Deus nos acontecimentos. A Santa de Lisieux nos ensina por sua vida que a contemplação é o alicerce da missão. É necessário cultivar uma espiritualidade substanciosa, radicada no Evangelho, marcada pela necessidade de estarmos na presença de Deus numa atitude de adoração e escuta. Missão que não é sedimentada na oração não oferece resultados.
Santa Terezinha, padroeira das missões, intercede junto a Jesus por todos os missionários e missionárias, por aqueles que deixam suas famílias para anunciar o Evangelho em terras distantes. Para que possamos entender que todo cristão é chamado a ser missionário em sua própria família, em sua escola, em seu trabalho. Anunciar, evangelizar, espalhando a boa notícia de Jesus é tarefa de todos!
Novena das Rosas - Novena Milagrosa de Santa Terezinha do Menino Jesus
Se você está correndo algum tipo de perigo, vivendo momento de aflição ou angústia, faça a Novena Milagrosa de Santa Terezinha das Rosas. Diz a tradição que, após a Novena, a pessoa receberá de alguém, de uma maneira bem inesperada, uma rosa, sinal de que seu pedido será atendido pela querida e poderosa Santa Terezinha das Rosas.
Reza-se diariamente durante a novena
Santíssima Trindade, Pai, Filho e espírito Santo, eu Vos agradeço todos os favores e todas as graças com que enriquecestes a alma de vossa serva Santa Teresinha do Menino Jesus, durante os 24 anos que passou na terra.
E pelos méritos de tão querida Santinha, concedei-me a graça que ardentemente Vos peço (... faça aqui o pedido ...) se for conforme a vossa santíssima vontade e para a salvação de minha alma.
Rezam-se em seguida
24 vezes "Glória ao Pai, ao Filho e ao Espírito Santo, assim como era no princípio, agora e sempre, por todos os séculos dos séculos. Amém!"
Pode-se acrescentar a cada "Glória ao Pai", a jaculatória
"Santa Teresinha do Menino Jesus, rogai por nós!"
E para finalizar
1 Pai-Nosso
1 Ave Maria
Fonte: http://www.santuariosantaterezinha.com.br/
segunda-feira, 19 de setembro de 2011
OLHAR MISSIONÁRIO: Crise na Somália - 400 mil crianças em risco
(Fonte: CNBB)
CRISE NA ÁFRICA PODE MATAR 400 MIL CRIANÇAS SOMALIS
A crise de fome, seca, conflitos e alta dos preços dos alimentos continuam a castigar o Chifre da África (região Nordeste do continente que compreende países como Somália, Uganda, Etiópia, Quênia, Djibuti eEritréia). A crise na Somália, por exemplo, já matou 30 mil crianças de fome e já é considerada a pior dos últimos 60 anos.
Aproximadamente 400 mil crianças somalis podem vir a morrer de fome em breve se nenhuma medida urgente for tomada. As informações são da agência de notícias Associated Press. A advertência foi feita após a visita do secretário de Desenvolvimento Internacional da Grã-Bretanha, Andrew Mitchell, à capital da Somália, Mogadíscio.
O ministro se reuniu com líderes do governo local e com representantes de grupos humanitários internacionais. Esta foi a primeira vez que um ministro britânico visitou a cidade nos últimos 18 anos. No país vizinho, Quênia, Mitchell disse que a Grã-Bretanha doará ao Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) o equivalente a mais de 41 milhões de dólares em ajuda adicional.
A falta de ajuda alimentar deixa 3,6 milhões de pessoas sob o risco da fome no sul da Somália. No total, mais de 12 milhões de pessoas estão sentindo os efeitos da estiagem, a pior em décadas. Os dados são da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) e da Agência da ONU para Refugiados (ACNUR).
A CNBB e Cáritas Brasileira (organismo vinculado à CNBB) estão organizando uma campanha humanitária em favor dos países africanos.
Num esforço para contribuir com ajuda humanitária local, os recursos obtidos com as coletas de todas as missas da Paróquia Bom Pastor de Alphaville , do próximo final de semana, dias 24 e 25 de setembro, serão em prol das vítimas da Somália.
Venham todos participem e façam suas doações ,contamos com a presença de vocês e de seus amigos.
domingo, 18 de setembro de 2011
SUPERAR A JUSTIÇA HUMANA
A parábola dos trabalhadores ou do patrão generoso nos deixa intrigados, porque mostra que os pensamentos de Deus são diferentes dos nossos e a lógica do reino contrasta com a nossa. Jesus com frequência nos desconcerta com suas parábolas e ensinamentos.
A bondade do patrão supera a justiça humana. Nós costumamos ser calculistas: trabalhou tanto, merece tanto. Jesus, ao contrário, pensa na necessidade de cada um. A parábola diz que o patrão pagou uma diária a cada trabalhador, o necessário para viver o dia – direito que todos têm, independentemente deste ou daquele emprego. Se alguns empregados da parábola não trabalharam mais, o motivo disso é não terem sido contratados antes, estarem aguardando alguém que os contratasse.
A lógica do reino questiona a lógica humana. Não raro a palavra de Deus provoca uma inversão de valores. Deus é imprevisível em suas opções: escolhe o último, o pecador, o fraco. Para ele, não existem categorias: os que chegaram primeiro, os que fizeram mais. Tudo é generosidade e misericórdia do patrão justo, que supera os critérios humanos. Deus não é injusto por ser generoso.
A salvação é dom de Deus, não mérito nosso. O ingresso no reino de Deus não depende tanto de nossa fidelidade às práticas religiosas, da frequência desde crianças a uma comunidade. Muitos pensam que têm mais mérito diante de Deus porque são fervorosos em práticas devocionais. Se falta amor e justiça na vida cotidiana, pouco vale a vivência devocional. Queremos superar a “religião dos méritos”.
O discípulo de Jesus, com a celebração eucarística, vai se familiarizando com a lógica de Deus, baseada na generosidade, vai se comprometendo com ela. Não importa se é trabalhador da primeira ou da última hora, todos são admitidos à mesma mesa e recebem a mesma palavra e o mesmo pão. O Pai, justo e bom, não nos trata de forma mesquinha, conforme nossa eficiência, mas na proporção da ternura do seu coração.
Pe. Nilo Luza, ssp
A bondade do patrão supera a justiça humana. Nós costumamos ser calculistas: trabalhou tanto, merece tanto. Jesus, ao contrário, pensa na necessidade de cada um. A parábola diz que o patrão pagou uma diária a cada trabalhador, o necessário para viver o dia – direito que todos têm, independentemente deste ou daquele emprego. Se alguns empregados da parábola não trabalharam mais, o motivo disso é não terem sido contratados antes, estarem aguardando alguém que os contratasse.
A lógica do reino questiona a lógica humana. Não raro a palavra de Deus provoca uma inversão de valores. Deus é imprevisível em suas opções: escolhe o último, o pecador, o fraco. Para ele, não existem categorias: os que chegaram primeiro, os que fizeram mais. Tudo é generosidade e misericórdia do patrão justo, que supera os critérios humanos. Deus não é injusto por ser generoso.
A salvação é dom de Deus, não mérito nosso. O ingresso no reino de Deus não depende tanto de nossa fidelidade às práticas religiosas, da frequência desde crianças a uma comunidade. Muitos pensam que têm mais mérito diante de Deus porque são fervorosos em práticas devocionais. Se falta amor e justiça na vida cotidiana, pouco vale a vivência devocional. Queremos superar a “religião dos méritos”.
O discípulo de Jesus, com a celebração eucarística, vai se familiarizando com a lógica de Deus, baseada na generosidade, vai se comprometendo com ela. Não importa se é trabalhador da primeira ou da última hora, todos são admitidos à mesma mesa e recebem a mesma palavra e o mesmo pão. O Pai, justo e bom, não nos trata de forma mesquinha, conforme nossa eficiência, mas na proporção da ternura do seu coração.
Pe. Nilo Luza, ssp
domingo, 11 de setembro de 2011
ASSIM COMO NÓS PERDOAMOS
A vida terrena de Jesus e seu ensinamento foram marcados pelo perdão generoso, incondicional e sem limites.
Se somos nós a errar e ofender alguém, ele deixou claro como é fundamental reconhecer a própria culpa e pedir perdão. Mas o que sempre pedimos a Deus na oração do pai-nosso nos leva a pensar sobre como agimos quando são os outros a nos ofender. “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Jesus diz que não basta perdoar sete vezes. Sete é um número simbólico, que faz pensar num perdão generoso e perfeito, porém limitado. O Mestre ensina um perdão sem limites, um perdão de perder a conta ou, melhor dizendo, um perdão de quem não fica calculando.
Deus certamente não nos perdoa com a medida que nós, em nossa debilidade, usamos para perdoar, pois seu perdão será sempre infinitamente superior ao nosso. A “enorme fortuna” da história são 10 mil talentos, muitas toneladas de ouro, a quantia que o general romano Pompeu tirou da Judeia em 60 a.C. Valor bastante desproporcional, considerando os cem denários, menos de 30 gramas de ouro, que o escravo não consegue perdoar ao companheiro. Somos perdoados por tantas coisas e podemos não conseguir perdoar por tão pouco.
Mas, se não somos nós a limitar o perdão de Deus, a questão é: será possível sentir de fato o perdão incondicional de Deus para conosco, se não conseguimos perdoar quem nos ofende? Como é possível experimentar um Deus infinitamente bom e misericordioso e, ao mesmo tempo, condenar aqueles que também são objeto do perdão divino?
Jesus quer seguidores conscientes, que pratiquem o perdão sem limites. Pois, se nas quedas houver perdão, haverá também força para levantar-se. E as relações serão gratuitas.
E se Deus continua amando seus filhos incondicionalmente, quão diferente seria o mundo se nós, cristãos, experimentássemos de fato seu perdão. “Perdoai-nos, Senhor, como nós perdoamos” continua sendo um desafio.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Se somos nós a errar e ofender alguém, ele deixou claro como é fundamental reconhecer a própria culpa e pedir perdão. Mas o que sempre pedimos a Deus na oração do pai-nosso nos leva a pensar sobre como agimos quando são os outros a nos ofender. “Perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido”.
Jesus diz que não basta perdoar sete vezes. Sete é um número simbólico, que faz pensar num perdão generoso e perfeito, porém limitado. O Mestre ensina um perdão sem limites, um perdão de perder a conta ou, melhor dizendo, um perdão de quem não fica calculando.
Deus certamente não nos perdoa com a medida que nós, em nossa debilidade, usamos para perdoar, pois seu perdão será sempre infinitamente superior ao nosso. A “enorme fortuna” da história são 10 mil talentos, muitas toneladas de ouro, a quantia que o general romano Pompeu tirou da Judeia em 60 a.C. Valor bastante desproporcional, considerando os cem denários, menos de 30 gramas de ouro, que o escravo não consegue perdoar ao companheiro. Somos perdoados por tantas coisas e podemos não conseguir perdoar por tão pouco.
Mas, se não somos nós a limitar o perdão de Deus, a questão é: será possível sentir de fato o perdão incondicional de Deus para conosco, se não conseguimos perdoar quem nos ofende? Como é possível experimentar um Deus infinitamente bom e misericordioso e, ao mesmo tempo, condenar aqueles que também são objeto do perdão divino?
Jesus quer seguidores conscientes, que pratiquem o perdão sem limites. Pois, se nas quedas houver perdão, haverá também força para levantar-se. E as relações serão gratuitas.
E se Deus continua amando seus filhos incondicionalmente, quão diferente seria o mundo se nós, cristãos, experimentássemos de fato seu perdão. “Perdoai-nos, Senhor, como nós perdoamos” continua sendo um desafio.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
terça-feira, 6 de setembro de 2011
O que é a Bíblia para nós
Em setembro no mês da Bíblia vamos saber um pouco mais sobre seu conteúdo divino .Algumas perguntas e respostas para você aprofundar seu conhecimento sobre a Sagrada Escritura.
Gostaria de lembrar da Campanha que a nossa comunidade está realizando. Que é a arrecadação de Bíblias para serem doadas às crianças que freqüentam a catequese nas paróquias vizinhas. Convido a todos para participarem desta Campanha a fim de que mais crianças possam ser evangelizadas, através da palavra de Jesus Cristo.
Senhora Bíblia, é verdade que São Jerônimo a escreveu?
Não foi um só homem que me escreveu, foram muitos, mas todos foram inspirados pelo Espírito Santo.
Porque a Senhora foi escrita?
Para contar o passado aos nossos filhos. Para anunciar o futuro que Deus está nos preparando e mostrar no presente que Ele está caminhando conosco.
Quanto tempo vou levar para conhecer tudo o que a Senhora tem para nos ensinar?
Se você dedicar meia hora por dia, lendo 4 ou 5 capítulos, dentro de um ano você me conhecerá por inteira.
Só um ano?
Sim muito menos tempo que você gasta com outras leituras, e olha o que eu tenho a lhe oferecer são palavras de vida eterna!
Existe alguma diferença entre a Senhora e as Bíblias de outras religiões?
Sim existe. Depois de alguns séculos, a Igreja Católica definiu a forma final da Bíblia, com os seus 73 livros (46 do Antigo e 27 do Novo Testamento). A Bíblia não católica tem apenas 66 livros. Lutero, no século XVI, e, principalmente seus seguidores, rejeitaram os livros de Tobias, Judite, Sabedoria, Baruc, Eclesiástico, 1 e 2 Macabeus, além de partes dos livros de Ester e Daniel.
Agora entendo! É por isso que a Bíblia católica contém mais livros do que a Bíblia não católica. Mas, Dona Bíblia, por que a Bíblia católica tem mais livros?
A Bíblia católica adota o índice (cânon), chamado Alexandrino ou dos Setenta. Eu explico:
Em Alexandria, no Egito, cerca de 200 anos antes de Cristo, já havia uma influente colônia de judeus vivendo em terra estrangeira e falando grego. O rei do Egito, Ptolomeu, queria ter todos os livros conhecidos na famosa biblioteca de Alexandria; então mandou buscar 70 (setenta) rabinos, para traduzirem os Livros Sagrados hebraicos para o grego, entre os anos 250 e 100 a. C.. Surgiu, assim, a versão grega chamada Alexandrina ou dos Setenta, que a Igreja Católica sempre seguiu.
Não é o mesmo índice (cânon) adotado pela Bíblia não católica?
Não. A Bíblia não católica adotou o índice (cânon) do Sínodo de Jâmnia
No ano 100 da nossa era, os rabinos judeus se reuniram no Sínodo de Jâmnia, no sul da Palestina, a fim de definir a Bíblia Judaica. Isto porque, nesta época começavam a surgir o Novo Testamento com os Evangelhos e as cartas dos Apóstolos, que os judeus não aceitaram. Nesse Sínodo, os rabinos definiram como critérios para aceitar que um livro fizesse parte da Bíblia, o seguinte:
1. O livro deveria ter sido escrito na Terra Santa;
2. Escrito somente em hebraico (nem aramaico e nem grego);
3. Escrito antes de Esdras (455 – 428 a.C.);
4. Sem contradição com a Tora ou a Lei de Moisés.
Essas são as razões históricas da diferença entre a Bíblia Católica e a Bíblia não católica.
Dona Bíblia, quantos esclarecimentos importantes a Senhora está nos dando. O que é VULGATA?
O Papa São Dâmaso (366-384), no século IV, pediu a são Jerônimo que fizesse uma revisão das muitas traduções latinas que havia da Bíblia, o que gerava certas confusões entre os cristãos. São Jerônimo revisou o texto grego do Novo Testamento e traduziu do hebraico o Antigo Testamento, dando origem ao texto latino chamado Vulgata, usado até hoje.
Assim, VULGATA é o nome dado à tradução latina da Bíblia, feita por são Jerônimo, a pedido do Papa. Talvez seja por isso que algumas pessoas se confundem e afirmam que foi são Jerônimo quem escreveu a Bíblia.
Dona Bíblia, muitas pessoas dizem que não a lêem, pois a acham difícil e complicada. A Senhora realmente é difícil e complicada?
Nossa! Que bobagem! Não sou nem difícil e nem complicada.
O que acontece é que muitas pessoas procuram ler-me como se eu fosse um livro de história, e essa forma de ler não é correta. Para me entenderem, as pessoas deveriam me ler como se estivessem fazendo uma oração.
Lê-la como se estivesse fazendo uma oração? Rezando? Como assim?
Então...., como nós sabemos os meus livros foram escritos por diversos autores, mas todos inspirados por Deus.
Por isso, quando vocês me lerem, devem entender que a leitura da Bíblia é como um diálogo que Deus tem com cada um de vocês, que procuram descobri-lo e também descobrir seu plano de amor para todo o seu povo.
Você pode dar algumas pistas de como esse diálogo, essa leitura orante se transforma em oração?
Claro que sim! E com prazer!
Antes de começar a minha leitura, vocês devem:
- Invocar o Espírito Santo;
- Criar um ambiente de recolhimento
Devem também:
- Ter sempre em mente que os meus livros são a palavra de Deus.
- Se colocarem abertos à palavra, para: enxergar, saborear e agir.
Lembrem-se das palavras de Maria: “Faça-se em mim segundo a tua palavra”.
Puxa! Que interessante! Você gostaria de dizer mais alguma coisa sobre esse assunto?
Gostaria sim!
Gostaria que todos entendessem que um momento de leitura da Palavra de Deus e de escuta do que Ele nos diz pessoalmente, a leitura orante, não pode ser somente um momento de estudo, nem um tempo para se conhecer a história.
A leitura orante dos meus livros é antes de tudo, para viver melhor o Evangelho de Jesus.
Muito obrigado Bíblia.
De nada, mas antes de me despedir gostaria de lembrar mais uma vez da campanha que a nossa comunidade está realizando. Que é a arrecadação de Bíblias para serem doadas às crianças que freqüentam a catequese nas paróquias vizinhas. Convido a todos para participarem desta campanha.
sábado, 3 de setembro de 2011
O mês da Palavra de Deus o que é a Biblia para nós.
Para a Igreja Católica, o mês de setembro é dedicado à Palavra de Deus e a celebração do Dia da Bíblia. “Como posso entender se não há alguém que me explique” (At 8,31)
Para conhecermos um pouco mais a Biblia, A BIBLIA FALA.
A leitura orante da Biblia é como um colírio:limpa os olhos embaçados,para que se comece a enxergar com os olhos de Deus.Para que a Leitura Orante da Biblia seja uma oração frutuosa,faça a leitura seguindo os seguintes passos:
1-Faça se em mim a tua palavra:O momento da Leitura orante da Biblia não é um momento de estudo nem um tempo para realizar um trabalho pastoral,ou adquirir mais conhecimento.É, antes de tudo,um momento de ler a palavra de Deus e escutar o que esta palavra tem a nos dizer para melhor viver o Evangelho de Jesus Cristo.Nesse momento é necessario ter a atitude que o velho Eli recomendou ao menino Samuel:"(...) Fala,Senhor, que teu servo escuta (...)" (1º Sm 3,9).Esta tambem foi a atitude de Maria. " Faça-se em mim segundo a tua palavra"(Lc1,38).
2- Invocar o Espirito:É o momento em que se deve estar aberto a docilidade do Espirito Santo.Escutar Deus não depende da pessoa,mas Dele.É um momento de gratuidade por parte do Pai.Para isso é preciso um preparo vigilante na oração,no silêncio para descobrir o sentido que a palavra de Deus tem para cada um ,hoje.
3- Criar ambiente de recolhimento:É o momento do silêncio.Lugar de recolhimento.Ler a Biblia é como visitar um amigo.Os dois exigem o maximo de atenção,respeito,amizade,entrega e escuta atenta.Uma boa posição do corpo,favorece o recolhimento da mente.
4- Receber a Biblia como livro da Igreja:Ao abrir a Biblia deve-se estar conciente que esse livro não é propriedade pessoal,mas da comunidade.A leitura orante é o barco que nos conduz pelas curvas do rio até o mar.É luz que ilumina as noites escuras da vida.
5-Ter uma correta atitude interpretativa diante da Biblia:Para isso deve-se estar atento a 3 passos ou atitudes:
1º Conhecer,respeitar,situar,ver o que o texto diz.Para isso é importante manter o silêncio,evitar que se leve o texto a dizer só aquilo que se gosta de escutar.
2º É o momento da meditação:ruminar,dialogar,atualizar.Pergunta-se:O que o texto diz para mim,para nós?Entrar em dialogo com o texto.Ligar o texto com a vida que a gente vive,com a realidade.
3º Oração:Suplicar,louvar,recitar.O que o texto faz dizer a Deus? É o momento de prece,de vigiar em oração.Chegou a hora de responder a Ele.
6- Colocar-se aberto à palavra para chegar à contemplação:Enxergar,saborear,agir.Contemplar é ter nos olhos algo da sabedoria que leva a salvação;ver o mundo,a vida com os olhos dos pobres,com os olhos de Deus;que supera todas as coisas;o amor de Deus se revela no amor ao próximo,dizer sempre:"Faça-se em mim segundo a tua palavra"(Lc 1,38)
7- Procurar,por todos os meios,que a interpretação seja fiel:Para que o momento da oração não fique só na conclusão dos próprios sentimentos é necessario levar em conta três exigencias:
1ª O resultado da oração deve ser confrontado com a fé da igreja,istoé,com a fé da própria comunidade.
2ª Confrontar com a realidade da vida em que se vive.Estar atento à fé da igreja.O fraco resultado da oração é consequencia de uma não atenta escuta a voz de Deus.
3ª Confrontar sempre o resultado da oração com exegese.A leitura orante não pode ficar parada na letra.Deve procurar o sentido do Espírito(2Cor 3,6)
8- Imitar o exemplo de São Paulo:São Paulo da os seguintes conselhos:
1º A palavra foi escrita para a nossa instrução (1º Cor 10,11)
2º Voltar o olhar para Jesus Cristo,pois só com Ele cai o véu e a escritura se revela como sabedoria que leva a salvação.
3º Paulo fala de " Jesus Cristo crucificado"escândalo para uns e loucura para outros"(2º Cor2,2;1ºCor1,21s).Foi Ele que abriu os olhos para perceber a Palavra viva no meio dos pobres.
4º Misturar o eu e o nós,nunca só o eu e nunca só o nós!
5º Ter presente os problemas: pessoais,familiares,comunitarios,da igreja,do povo,das comunidades.
9- Descobrir na Biblia o espelho do que vivemos hoje:Ter presente que o texto que se leu não é só uma janela por onde se olha para saber o que aconteceu no passado;é tambem um espelho,para ver o que acontece com a gente hoje.
10- Interpretar a vida com a ajuda da Biblia:Na leitura orante da Biblia,o objetivo ultimo não é interpretar a Biblia,mas interpretar a vida.Celebrar a palavra viva que Deus fala hoje na vida de cada um,na vida do povo,na realidade do mundo em que se vive.
Boa leitura,boa oração!
Para conhecermos um pouco mais a Biblia, A BIBLIA FALA.
A leitura orante da Biblia é como um colírio:limpa os olhos embaçados,para que se comece a enxergar com os olhos de Deus.Para que a Leitura Orante da Biblia seja uma oração frutuosa,faça a leitura seguindo os seguintes passos:
1-Faça se em mim a tua palavra:O momento da Leitura orante da Biblia não é um momento de estudo nem um tempo para realizar um trabalho pastoral,ou adquirir mais conhecimento.É, antes de tudo,um momento de ler a palavra de Deus e escutar o que esta palavra tem a nos dizer para melhor viver o Evangelho de Jesus Cristo.Nesse momento é necessario ter a atitude que o velho Eli recomendou ao menino Samuel:"(...) Fala,Senhor, que teu servo escuta (...)" (1º Sm 3,9).Esta tambem foi a atitude de Maria. " Faça-se em mim segundo a tua palavra"(Lc1,38).
2- Invocar o Espirito:É o momento em que se deve estar aberto a docilidade do Espirito Santo.Escutar Deus não depende da pessoa,mas Dele.É um momento de gratuidade por parte do Pai.Para isso é preciso um preparo vigilante na oração,no silêncio para descobrir o sentido que a palavra de Deus tem para cada um ,hoje.
3- Criar ambiente de recolhimento:É o momento do silêncio.Lugar de recolhimento.Ler a Biblia é como visitar um amigo.Os dois exigem o maximo de atenção,respeito,amizade,entrega e escuta atenta.Uma boa posição do corpo,favorece o recolhimento da mente.
4- Receber a Biblia como livro da Igreja:Ao abrir a Biblia deve-se estar conciente que esse livro não é propriedade pessoal,mas da comunidade.A leitura orante é o barco que nos conduz pelas curvas do rio até o mar.É luz que ilumina as noites escuras da vida.
5-Ter uma correta atitude interpretativa diante da Biblia:Para isso deve-se estar atento a 3 passos ou atitudes:
1º Conhecer,respeitar,situar,ver o que o texto diz.Para isso é importante manter o silêncio,evitar que se leve o texto a dizer só aquilo que se gosta de escutar.
2º É o momento da meditação:ruminar,dialogar,atualizar.Pergunta-se:O que o texto diz para mim,para nós?Entrar em dialogo com o texto.Ligar o texto com a vida que a gente vive,com a realidade.
3º Oração:Suplicar,louvar,recitar.O que o texto faz dizer a Deus? É o momento de prece,de vigiar em oração.Chegou a hora de responder a Ele.
6- Colocar-se aberto à palavra para chegar à contemplação:Enxergar,saborear,agir.Contemplar é ter nos olhos algo da sabedoria que leva a salvação;ver o mundo,a vida com os olhos dos pobres,com os olhos de Deus;que supera todas as coisas;o amor de Deus se revela no amor ao próximo,dizer sempre:"Faça-se em mim segundo a tua palavra"(Lc 1,38)
7- Procurar,por todos os meios,que a interpretação seja fiel:Para que o momento da oração não fique só na conclusão dos próprios sentimentos é necessario levar em conta três exigencias:
1ª O resultado da oração deve ser confrontado com a fé da igreja,istoé,com a fé da própria comunidade.
2ª Confrontar com a realidade da vida em que se vive.Estar atento à fé da igreja.O fraco resultado da oração é consequencia de uma não atenta escuta a voz de Deus.
3ª Confrontar sempre o resultado da oração com exegese.A leitura orante não pode ficar parada na letra.Deve procurar o sentido do Espírito(2Cor 3,6)
8- Imitar o exemplo de São Paulo:São Paulo da os seguintes conselhos:
1º A palavra foi escrita para a nossa instrução (1º Cor 10,11)
2º Voltar o olhar para Jesus Cristo,pois só com Ele cai o véu e a escritura se revela como sabedoria que leva a salvação.
3º Paulo fala de " Jesus Cristo crucificado"escândalo para uns e loucura para outros"(2º Cor2,2;1ºCor1,21s).Foi Ele que abriu os olhos para perceber a Palavra viva no meio dos pobres.
4º Misturar o eu e o nós,nunca só o eu e nunca só o nós!
5º Ter presente os problemas: pessoais,familiares,comunitarios,da igreja,do povo,das comunidades.
9- Descobrir na Biblia o espelho do que vivemos hoje:Ter presente que o texto que se leu não é só uma janela por onde se olha para saber o que aconteceu no passado;é tambem um espelho,para ver o que acontece com a gente hoje.
10- Interpretar a vida com a ajuda da Biblia:Na leitura orante da Biblia,o objetivo ultimo não é interpretar a Biblia,mas interpretar a vida.Celebrar a palavra viva que Deus fala hoje na vida de cada um,na vida do povo,na realidade do mundo em que se vive.
Boa leitura,boa oração!
domingo, 14 de agosto de 2011
SALVAÇÃO PARA TODOS
Grande era a fé daquela mulher cananeia, que alcança de Jesus a libertação para sua filha. Fé que enfrentou barreiras e preconceitos e foi recordada como exemplo desde as primeiras comunidades cristãs.
Afinal, segundo a lógica do povo de Israel, povo escolhido por Deus, que direitos tinha uma estrangeira para exigir algo do Messias? Jesus havia sido enviado para o povo de Israel, é verdade, mas sua missão era levar a salvação de Deus a todas as nações. E então a fé da estrangeira mostra aos seguidores de Jesus o que realmente importava a partir daquele momento. Pois a partir de Jesus o povo de Deus não se baseia mais em privilégios e exclusivismos, como a Lei de Moisés ou o monte Sião. O povo de Deus é a comunidade universal dos que acreditam no Messias Jesus, e a fé é a carteira de identidade de todos os cidadãos do Reino.
Não foi simples para as primeiras comunidades compreender que, em Jesus, Deus quer salvar a todos, sem exceção. Ainda hoje, após 2 mil anos, é cômodo viver a religião segundo alguns critérios que excluem as pessoas, em vez de incluí-las na comunidade, em vez de lhes dar a possibilidade de vivenciar com fé a bondade infinita de um Deus que não apenas deixa cair migalhas, mas se oferece a si mesmo como ali¬mento a todos os seus filhos – também àqueles que hipocritamente são ameaçados, excluídos e amaldiçoados.
O tamanho de nossa fé em Jesus se mede pela nossa abertura ao diferente e ao novo, por nossa capacidade de acolher as pessoas sem impor condições. Pois amar as pessoas não significa aceitar seus erros, mas ajudar-se mutuamente a crescer no dinamismo do Reino.
São muitos os que hoje se sentem excluídos de nossa comunidade de fé. E, no entanto, aquela cananeia nos lembra que a fé de tantos desses excluídos está aí, a nos desafiar, a questionar preconceitos e mentalidades que separam em vez de unir. E, mais que isso, está aí a nos servir de exemplo.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Afinal, segundo a lógica do povo de Israel, povo escolhido por Deus, que direitos tinha uma estrangeira para exigir algo do Messias? Jesus havia sido enviado para o povo de Israel, é verdade, mas sua missão era levar a salvação de Deus a todas as nações. E então a fé da estrangeira mostra aos seguidores de Jesus o que realmente importava a partir daquele momento. Pois a partir de Jesus o povo de Deus não se baseia mais em privilégios e exclusivismos, como a Lei de Moisés ou o monte Sião. O povo de Deus é a comunidade universal dos que acreditam no Messias Jesus, e a fé é a carteira de identidade de todos os cidadãos do Reino.
Não foi simples para as primeiras comunidades compreender que, em Jesus, Deus quer salvar a todos, sem exceção. Ainda hoje, após 2 mil anos, é cômodo viver a religião segundo alguns critérios que excluem as pessoas, em vez de incluí-las na comunidade, em vez de lhes dar a possibilidade de vivenciar com fé a bondade infinita de um Deus que não apenas deixa cair migalhas, mas se oferece a si mesmo como ali¬mento a todos os seus filhos – também àqueles que hipocritamente são ameaçados, excluídos e amaldiçoados.
O tamanho de nossa fé em Jesus se mede pela nossa abertura ao diferente e ao novo, por nossa capacidade de acolher as pessoas sem impor condições. Pois amar as pessoas não significa aceitar seus erros, mas ajudar-se mutuamente a crescer no dinamismo do Reino.
São muitos os que hoje se sentem excluídos de nossa comunidade de fé. E, no entanto, aquela cananeia nos lembra que a fé de tantos desses excluídos está aí, a nos desafiar, a questionar preconceitos e mentalidades que separam em vez de unir. E, mais que isso, está aí a nos servir de exemplo.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Programação da Semana da Família 2011
"FAMÍLIA, PESSOA E SOCIEDADE"
15/8 (2ª-feira)
Missa e Palestra com D. Joaquim Tema: Políticas públicas que valorizam a família - 19h
16/8 (3ª-feira)
Missa com renovação das Promessas do Matrimônio- 19h
17/8 (4ª-feira)
Missa e Noite de Oração e Reflexão sobre o tema: "Família geradora de uma sociedade nova"-19h
18/8 (5ª-feira)
Missa e Terço Luminoso das Famílias -19h
19/8 (6ª-feira)
Missa e Hora Santa- 19h
20/8 (Sábado)
Missa c/Benção dos Casais que completam 25, 30, 35, 40 ou mais anos de casamento -18h
Maiores informações :
Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Diocese de Jundiaí - Santana de Parnaíba/SP - Tel.: (11) 4153-1114
Site: http://www.bompastor.dj.org.br/
Nos encontramos lá.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Homenagem ao Dia do Padre.
Pe Paulo Toni Pe Felix Silveira Pe Carlos Rafael
Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus,dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o Bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.
Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.
Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.
O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações. Precisa que rezemos pedindo que Deus o santifique, ampare e console nos instantes de fraqueza; que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão. Este dia deve ser repleto de agradecimentos e louvor pelo padre que temos. Deve ser o dia de um abraço caloroso e fraternal, de um "muito obrigado" sincero e de festa. Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria.
Felicidades a todos os padres, especialmente ao nosso Pároco Pe Carlos Rafael . Que Deus sempre os abençoe e guarde, hoje e sempre.
Fonte:Internet
sábado, 30 de julho de 2011
O MILAGRE DO AMOR
Os cinco pães e dois peixes que Jesus abençoa, parte, dá aos discípulos, e os discípulos às multidões, matam a fome de cinco mil homens, sem contar mulheres e crianças.
O que move este milagre de partilhar e multiplicar a comida, senão o amor infinito de nosso Mestre, que se enche de compaixão por um povo sofrido e doente, faminto de comida e de autênticos líderes?
O episódio dos cinco pães e dois peixes se apresenta logo após o martírio de João Batista. No aniversário de Herodes, a cabeça do profeta João é servida num prato, a mostrar a verdade nua e crua: a morte da profecia alimenta a festa dos poderosos. Bem outro é o banquete oferecido por Jesus. Diferente de Herodes, Jesus tem coração de infinita misericórdia: sofre com o povo que sofre, cura suas doenças, transmite sua palavra e, com ela, sua própria vida, pois ele mesmo é palavra de Deus, pão que se doa para a vida do mundo.
Os discípulos estavam preocupados com a fome do povo. Mas não conseguiam imaginar que no amor de Jesus estava a solução para a fome do corpo e da alma. As palavras de Jesus aos discípulos, portanto, valem para nós hoje, como convite a viver em seu amor e a desdobrar esse amor aos outros: “Deem-lhes vocês mesmos de comer”.
Na celebração da eucaristia somos saciados com o pão da vida, que é o próprio Senhor ressuscitado em nosso meio. Ele continua nos animando com seu Espírito, recordando que a comunhão de que participamos é, mais que tudo, um compromisso concreto. Jesus é pão que se doa para os que têm fome. Mas o Mestre nos deixa uma missão fundamental. Para além da preocupação de que cada um se vire como puder, somos discípulos daquele que ama, se compadece e se doa. Doando a vida, alimentamo-nos do próprio Deus. Doando a vida, saciamos a fome profunda da alma. E só na comunhão de um amor que se compadece podemos oferecer Jesus ao mundo. O amor é o milagre que sacia a fome de comida e de paz.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
O que move este milagre de partilhar e multiplicar a comida, senão o amor infinito de nosso Mestre, que se enche de compaixão por um povo sofrido e doente, faminto de comida e de autênticos líderes?
O episódio dos cinco pães e dois peixes se apresenta logo após o martírio de João Batista. No aniversário de Herodes, a cabeça do profeta João é servida num prato, a mostrar a verdade nua e crua: a morte da profecia alimenta a festa dos poderosos. Bem outro é o banquete oferecido por Jesus. Diferente de Herodes, Jesus tem coração de infinita misericórdia: sofre com o povo que sofre, cura suas doenças, transmite sua palavra e, com ela, sua própria vida, pois ele mesmo é palavra de Deus, pão que se doa para a vida do mundo.
Os discípulos estavam preocupados com a fome do povo. Mas não conseguiam imaginar que no amor de Jesus estava a solução para a fome do corpo e da alma. As palavras de Jesus aos discípulos, portanto, valem para nós hoje, como convite a viver em seu amor e a desdobrar esse amor aos outros: “Deem-lhes vocês mesmos de comer”.
Na celebração da eucaristia somos saciados com o pão da vida, que é o próprio Senhor ressuscitado em nosso meio. Ele continua nos animando com seu Espírito, recordando que a comunhão de que participamos é, mais que tudo, um compromisso concreto. Jesus é pão que se doa para os que têm fome. Mas o Mestre nos deixa uma missão fundamental. Para além da preocupação de que cada um se vire como puder, somos discípulos daquele que ama, se compadece e se doa. Doando a vida, alimentamo-nos do próprio Deus. Doando a vida, saciamos a fome profunda da alma. E só na comunhão de um amor que se compadece podemos oferecer Jesus ao mundo. O amor é o milagre que sacia a fome de comida e de paz.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
quinta-feira, 28 de julho de 2011
"Deus o maior médico da historia"
Discurso dos formandos de Medicina da PUC- PR /2010.
Publicado em 09/12/2010 por temasempsicologia
Boa noite a todos. Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade. Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos. Que médico mais excelente poderia existir ? Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação ? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher. Ele também é o primeiro anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem. Deus é o melhor obstetra especialista em fertilização que já existiu ! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo. Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino de Deus. Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas. Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença. Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora !”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias. Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento ? O poder de seu amor. Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento. Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda !”, e o homem andou. O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história. A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia. E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença. Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso. Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo ? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão Ele ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros e, assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem o poder de se tornarem filhos de Deus. E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber. O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes. Ele fez isso por nós. Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna. No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa. Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir. O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu. O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver. Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele. Seu nome é Jesus. A este médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão. Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.
Publicado em 09/12/2010 por temasempsicologia
Boa noite a todos. Hoje estou aqui para prestar uma homenagem ao primeiro, maior e melhor médico da história da humanidade. Deus é esse médico, o médico dos médicos, e o mais excelente conhecedor do corpo humano. Todas as células e tecidos, órgãos e sistemas, foram arquitetados por Ele, e Ele entende e conhece a sua criação melhor do que todos. Que médico mais excelente poderia existir ? Deus é o primeiro cirurgião da história. A primeira operação ? Uma toracoplastia, quando Deus retirou uma das costelas de Adão e dela formou a mulher. Ele também é o primeiro anestesista, porque antes de retirar aquela costela fez um profundo sono cair sobre o homem. Deus é o melhor obstetra especialista em fertilização que já existiu ! Pois concedeu filhos a Sara, uma mulher que além de estéril, já estava na menopausa havia muito tempo. Jesus, o filho de Deus, que com Ele é um só, é o primeiro pediatra da história, pois disse: “Deixai vir a mim as criancinhas, porque delas é o reino de Deus. Ele também é o maior reumatologista, pois curou um homem que tinha uma mão ressequida, ou, tecnicamente uma osteoartrite das articulações interfalangeanas. Jesus é o primeiro oftalmologista, relatou em Jerusalém, o primeiro caso de cura em dois cegos de nascença. Ele também é o primeiro emergencista a realizar, literalmente, uma ressuscitação cardio-pulmonar bem sucedida, quando usou como desfibrilador as suas palavras ao dizer: “Lázaro, vem para fora !”, e pelo poder delas, ressuscitou seu amigo que já havia falecido havia 4 dias. Ele é o melhor otorrinolaringologista, pois devolveu a audição a um surdo. Seu tratamento ? O poder de seu amor. Jesus também é o maior psiquiatra da história, há mais de 2 mil anos curou um jovem com graves distúrbios do pensamento e do comportamento. Deus também é o melhor ortopedista que já existiu, pois juntou um monte de ossos secos em novas articulações e deles fez um grande exército de homens. Sem contar quando ele disse a um homem coxo: “Levanta, toma a tua maca e anda !”, e o homem andou. O tratamento ortopédico de quadril mais efetivo já relatado na história. A primeira evidência científica sobre a hanseníase está na Bíblia. E Jesus é o dermatologista mais sábio da história, pois curou instantaneamente 10 homens que sofriam desta doença. Ele também é o primeiro hematologista, pois com apenas um toque curou a coagulopatia de uma mulher que sofria de hemorragia havia mais de 12 anos e que tinha gastado todo o seu dinheiro com outros médicos em tratamentos sem sucesso. Jesus é ainda, o maior doador de sangue do mundo. Seu tipo sanguíneo ? O negativo, ou, doador universal, pois nesta transfusão Ele ofereceu o seu próprio sangue, o sangue de um homem sem pecado algum, por todas as pessoas que tinham sobre si a condenação de seus erros e, assim, através da sua morte na cruz e de sua ressurreição, deu a todos os que o recebem o poder de se tornarem filhos de Deus. E para ter este grande presente, que é a salvação, não é necessário FAZER nada, apenas crer e receber. O bom médico é aquele que dá a sua vida pelos seus pacientes. Ele fez isso por nós. Ele é um médico que não cobra pelos seus serviços, porque o presente GRATUITO de Deus é a vida eterna. No seu consultório não há filas, não é necessário marcar consulta e nem esperar para ser atendido, pelo contrário, Ele já está à porta e bate, e aquele que abrir a seu coração para Ele, Ele entrará e fará uma grande festa. Não é necessário ter plano de saúde ou convênio, basta você querer e pedir. O tratamento que ele oferece é mais do que a cura de uma doença física, é uma vida de paz e alegria aqui na terra e mais uma eternidade inteira ao seu lado no céu. O médico dos médicos está convidando você hoje para se tornar um paciente dele, e receber esta salvação e constatar que o tratamento que Ele oferece é exatamente o que você precisa para viver. Ele é o único caminho, a verdade e a vida. Ninguém pode ir até Deus a não ser por Ele. Seu nome é Jesus. A este médico seja hoje o nosso aplauso e a nossa sincera gratidão. Mensagem lida na formatura do Curso de Medicina da PUC-PR /2010.
Assinar:
Postagens (Atom)