Grande era a fé daquela mulher cananeia, que alcança de Jesus a libertação para sua filha. Fé que enfrentou barreiras e preconceitos e foi recordada como exemplo desde as primeiras comunidades cristãs.
Afinal, segundo a lógica do povo de Israel, povo escolhido por Deus, que direitos tinha uma estrangeira para exigir algo do Messias? Jesus havia sido enviado para o povo de Israel, é verdade, mas sua missão era levar a salvação de Deus a todas as nações. E então a fé da estrangeira mostra aos seguidores de Jesus o que realmente importava a partir daquele momento. Pois a partir de Jesus o povo de Deus não se baseia mais em privilégios e exclusivismos, como a Lei de Moisés ou o monte Sião. O povo de Deus é a comunidade universal dos que acreditam no Messias Jesus, e a fé é a carteira de identidade de todos os cidadãos do Reino.
Não foi simples para as primeiras comunidades compreender que, em Jesus, Deus quer salvar a todos, sem exceção. Ainda hoje, após 2 mil anos, é cômodo viver a religião segundo alguns critérios que excluem as pessoas, em vez de incluí-las na comunidade, em vez de lhes dar a possibilidade de vivenciar com fé a bondade infinita de um Deus que não apenas deixa cair migalhas, mas se oferece a si mesmo como ali¬mento a todos os seus filhos – também àqueles que hipocritamente são ameaçados, excluídos e amaldiçoados.
O tamanho de nossa fé em Jesus se mede pela nossa abertura ao diferente e ao novo, por nossa capacidade de acolher as pessoas sem impor condições. Pois amar as pessoas não significa aceitar seus erros, mas ajudar-se mutuamente a crescer no dinamismo do Reino.
São muitos os que hoje se sentem excluídos de nossa comunidade de fé. E, no entanto, aquela cananeia nos lembra que a fé de tantos desses excluídos está aí, a nos desafiar, a questionar preconceitos e mentalidades que separam em vez de unir. E, mais que isso, está aí a nos servir de exemplo.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
domingo, 14 de agosto de 2011
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Programação da Semana da Família 2011
"FAMÍLIA, PESSOA E SOCIEDADE"
15/8 (2ª-feira)
Missa e Palestra com D. Joaquim Tema: Políticas públicas que valorizam a família - 19h
16/8 (3ª-feira)
Missa com renovação das Promessas do Matrimônio- 19h
17/8 (4ª-feira)
Missa e Noite de Oração e Reflexão sobre o tema: "Família geradora de uma sociedade nova"-19h
18/8 (5ª-feira)
Missa e Terço Luminoso das Famílias -19h
19/8 (6ª-feira)
Missa e Hora Santa- 19h
20/8 (Sábado)
Missa c/Benção dos Casais que completam 25, 30, 35, 40 ou mais anos de casamento -18h
Maiores informações :
Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Diocese de Jundiaí - Santana de Parnaíba/SP - Tel.: (11) 4153-1114
Site: http://www.bompastor.dj.org.br/
Nos encontramos lá.
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
Homenagem ao Dia do Padre.
Pe Paulo Toni Pe Felix Silveira Pe Carlos Rafael
Ser padre é ser abençoado e verdadeiramente escolhido por Deus,dentro de uma comunidade, no seio de uma família, para ser o continuador da obra salvadora de Jesus. Ele assume a missão de construir a comunidade.
Por graça e vocação, o padre age em nome de Jesus: ele perdoa os pecados, ele reconcilia seus irmãos com Deus e entre si; ele trás a bênção de Deus para todos.
O padre é aquele que celebra a vida de Deus na vida da comunidade. Na Celebração Eucarística , ele trás Jesus para as comunidades. A Eucaristia é a razão primeira do sacerdócio.
O padre alimenta seus fiéis por esse sacramento, pela sua pregação e pelo seu testemunho.
Padre é o modelo por excelência de Jesus Cristo, o Bom Pastor. Por esse motivo ele deve ser como o Cristo Pastor. O Padre deve ser o pastor atencioso de seu rebanho.
Deve guiar por bons caminhos, orientando nas dificuldades e prevenindo quando necessário. Deve defender seus irmãos dos lobos modernos que devoram os menos esclarecidas e dos ladrões que atacam, que confundem e dispersam o único rebanho do Senhor.
Padre é o homem de Deus que deve estar no meio do povo: nas Paróquias, nas Pastorais, nos Seminários, nos Hospitais, nas Escolas e Faculdades, nos Meios de Comunicação Social, nas Comunidades Inseridas e entre os mais pobres e marginalizados... É um sinal de que o Reino de Deus existe entre nós.
Sem dúvida nenhuma, somente alguém que tem Deus ao seu lado é capaz de realizar tantos feitos como celebrar a Eucaristia, pregar o Evangelho, acolher os pecadores, orientar e acompanhar como somente um pai pode fazer. Um pai espiritual dado pelo Senhor para nos guiar no caminho da salvação.
O padre precisa de nós tanto quanto nós dele. Precisa do nosso apoio, colaboração e compreensão; precisa do nosso amor, da nossa amizade e de nossas orações. Precisa que rezemos pedindo que Deus o santifique, ampare e console nos instantes de fraqueza; que Deus lhe dê animo e coragem para seguir confiante e com alegria em sua missão. Este dia deve ser repleto de agradecimentos e louvor pelo padre que temos. Deve ser o dia de um abraço caloroso e fraternal, de um "muito obrigado" sincero e de festa. Ter um padre em nossas comunidades é uma benção de Deus e isto precisa ser celebrado com muito amor e alegria.
Felicidades a todos os padres, especialmente ao nosso Pároco Pe Carlos Rafael . Que Deus sempre os abençoe e guarde, hoje e sempre.
Fonte:Internet
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