Uma das práticas mais reprováveis do cristão é a incoerência entre fala e ação. Quantas belas palavras e discursos maravilhosos ouvimos e proferimos diariamente, mas, quando comparamos isso com nosso agir, quanta hipocrisia!
Jesus é severo contra a hipocrisia dos legisladores e dos fariseus e nos convida a não imitá-los. Será que hoje podemos aplicar a censura de Jesus só aos políticos e às autoridades civis e religiosas ou ela se aplica também a nós, simples mortais, que nos denominamos cristãos?
O alerta de Jesus é para todos. Proferimos palestras maravilhosas sobre o amor, a paz, o respeito; depois, em ambientes privados, somos grosseiros, violentos e desleais. Na comunidade somos zelosos, devotos e nos sentamos em lugares de destaque nas celebrações eucarísticas; depois, em casa, maltratamos a esposa ou não damos atenção aos filhos. Somos generosos com a comunidade, pagamos o dízimo de forma exemplar; depois, no mundo do trabalho, sonegamos impostos, logramos os fregueses, somos injustos com os empregados. Belos discursos sobre os problemas da terceira idade ou sobre as crianças de rua; depois, no dia a dia, não conseguimos sequer dar atenção a um idoso e jamais abraçamos uma criança.
Jesus acusa os fariseus e os letrados de ontem e de hoje porque se mostram severos com os outros e tolerantes demais consigo mesmos; porque assumem o poder como meio de dominar e ocasião de enriquecimento, em vez de vê-lo como serviço; porque aproveitam do saber para enganar e dominar, em vez de partilhá-lo para aproximar e libertar as pessoas; porque gostam de títulos honoríficos e seu comportamento obscurece o título do verdadeiro mestre – Cristo, manso e humilde de coração.
Podemos aprender do evangelho de hoje a superar toda tendência de vaidade, de busca de superioridade. Esse evangelho nos convida a reconhecer que somos todos irmãos e nosso verdadeiro Pai é Deus – e nosso autêntico líder é Cristo. Na sincera humildade está a grandeza de cada pessoa, e no testemunho verdadeiro, sem falsidade, está nossa prova de autênticos cristãos.
Pe. Nilo Luza, ssp
domingo, 30 de outubro de 2011
domingo, 23 de outubro de 2011
O MAIOR MANDAMENTO
O primeiro e maior mandamento é amar a Deus integralmente, com toda a vida, com todas as energias e em todas as escolhas que fazemos. Ou seja, direcionar a própria vida de acordo com a vontade de Deus, tal como Jesus revelou com suas palavras e ações.
Jesus recorda o mandamento da Lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou, e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade de ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão.
Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar o próximo. E, recordando Levítico 19,18, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demonstrar amor aos demais. Todo o capítulo 19 do Levítico propõe relações sociais de justiça: respeito aos pais, comida para o pobre e migrante, lealdade e bondade sobretudo para com os mais necessitados.
Amar o próximo, portanto, é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu. É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes seja devolvido o direito de ser sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência deem lugar à misericórdia e à compreensão.
Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo Pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade desprezava e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo Dia, nosso amor a Deus será bem fácil de medir: ele terá o tamanho do bem que tivermos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
Jesus recorda o mandamento da Lei de Moisés, em Deuteronômio 6,5. Amar a Deus é tê-lo como o Absoluto de nossa vida. Ele nos criou, e dele dependemos: daí nosso respeito e temor a ele. Temos a dignidade de ser criados à sua imagem e semelhança, capazes de amar e ser amados: daí nossa confiança nele e nossa gratidão.
Esse amor de quem respeita a Deus e nele confia, porém, não tem sentido algum se separado do amor ao próximo. Pois o Mestre nos ensinou que amar a Deus é amar o próximo. E, recordando Levítico 19,18, Jesus deixa claro que amar o próximo não é simplesmente se esforçar em alguns atos isolados e ocasionais para demonstrar amor aos demais. Todo o capítulo 19 do Levítico propõe relações sociais de justiça: respeito aos pais, comida para o pobre e migrante, lealdade e bondade sobretudo para com os mais necessitados.
Amar o próximo, portanto, é assumir na própria vida as opções que Jesus assumiu. É dispensar aos outros a atenção e o carinho que gostamos de receber. Pois é assim que se constroem relações humanas dignas, em que os pequenos sejam respeitados e lhes seja devolvido o direito de ser sujeitos da própria história; em que o julgamento e a intransigência deem lugar à misericórdia e à compreensão.
Amar como Jesus amou é o desafio para nós. O amor que ele tinha pelo Pai se manifestou em seu amor pelos pequenos, por aqueles que a sociedade desprezava e excluía. E sobre isso não é preciso fazer teorias: o próprio Jesus diz que, num certo Dia, nosso amor a Deus será bem fácil de medir: ele terá o tamanho do bem que tivermos feito aos menores. Pois o que fazemos a eles, fazemos ao próprio Deus.
Pe. Paulo Bazaglia, ssp
terça-feira, 18 de outubro de 2011
São Lucas, o médico evangelista
O dia 18 de outubro foi escolhido como "dia dos médicos" por ser o dia consagrado pela Igreja a São Lucas. Como se sabe, Lucas foi um dos quatro evangelistas do Novo Testamento. Seu evangelho é o terceiro em ordem cronológica; os dois que o precederam foram escritos pelos apóstolos Mateus e Marcos.
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.
Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.
São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.
Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.
Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a "Lucas, o amado médico" (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.
Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.
A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.
A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos".
A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".
Lucas não conviveu pessoalmente com Jesus e por isso a sua narrativa é baseada em depoimentos de pessoas que testemunharam a vida e a morte de Jesus. Além do evangelho, é autor do "Ato dos Apóstolos", que complementa o evangelho.
Segundo a tradição, São. Lucas era médico, além de pintor, músico e historiador, e teria estudado medicina em Antióquia. Possuindo maior cultura que os outros evangelistas, seu evangelho utiliza uma linguagem mais aprimorada que a dos outros evangelistas, o que revela seu perfeito domínio do idioma grego.
São Lucas não era hebreu e sim gentio, como era chamado todo aquele que não professava a religião judaica. Não há dados precisos sobre a vida de S. Lucas. Segundo a tradição era natural de Antióquia, cidade situada em território hoje pertencente à Síria e que, na época, era um dos mais importantes centros da civilização helênica na Ásia Menor. Viveu no século I d.C., desconhecendo-se a data do seu nascimento, assim como de sua morte.
Há incerteza, igualmente, sobre as circunstâncias de sua morte; segundo alguns teria sido martirizado, vítima da perseguição dos romanos ao cristianismo; segundo outros morreu de morte natural em idade avançada. Tampouco se sabe ao certo onde foi sepultado e onde repousam seus restos mortais. Na versão mais provável e aceita pela Igreja Católica, seus despojos encontram-se em Pádua, na Itália, onde há um jazigo com o seu nome, que é visitado pelos peregrinos.
Não há provas documentais, porém há provas indiretas de sua condição de médico. A principal delas nos foi legada por São Paulo, na epístola aos colossenses, quando se refere a "Lucas, o amado médico" (4.14). Foi grande amigo de São Paulo e, juntos, difundiram os ensinamentos de Jesus entre os gentios.
Outra prova indireta da sua condição de médico consiste na terminologia empregada por Lucas em seus escritos. Em certas passagens, utiliza palavras que indicam sua familiaridade com a linguagem médica de seu tempo. Este fato tem sido objeto de estudos críticos comparativos entre os textos evangélicos de Mateus, Marcos e Lucas, e é apontado como relevante na comprovação de que Lucas era realmente médico. Dentre estes estudos, gostaríamos de citar o de Dircks, [4] que contém um glossário das palavras de interesse médico encontradas no Novo Testamento.
A vida de São Lucas, como evangelista e como médico, foi tema de um romance histórico muito difundido, intitulado "Médico de homens e de almas", de autoria da escritora Taylor Caldwell. Embora se trate de uma obra de ficção, a mesma muito tem contribuído para a consagração da personalidade e da obra de Sao Lucas.
A escolha de São Lucas como patrono dos médicos nos países que professam o cristianismo é bem antiga. Eurico Branco Ribeiro, renomado professor de cirurgia e fundador do Sanatório S. Lucas, em São Paulo, é autor de uma obra fundamental sobre São Lucas, em quatro volumes, totalizando 685 páginas, fruto de investigações pessoais e rica fonte de informações sobre o patrono dos médicos. Nesta obra, intitulada "Médico, pintor e santo", o autor refere que, já em 1463, a Universidade de Pádua iniciava o ano letivo em 18 de outubro, em homenagem a São Lucas, proclamado patrono do "Colégio dos filósofos e dos médicos".
A escolha de São. Lucas como patrono dos médicos e do dia 18 de outubro como "dia dos médicos", é comum a muitos países, dentre os quais Portugal, França, Espanha, Itália, Bélgica, Polônia, Inglaterra, Argentina, Canadá e Estados Unidos. No Brasil acha-se definitivamente consagrado o dia 18 de outubro como "dia dos médicos".
domingo, 16 de outubro de 2011
Devolver a Deus o que é de Deus é libertar seu povo
Apoiados no Platonismo, de que o homem é alma e corpo, este evangelho ficaria fácil de ser interpretado, bastaria dizer que o homem não pode ser nenhum alienado em relação as estruturas do mundo e suas instituições, e também não pode ser materialista, divide em duas partes iguais, uma para Deus e outra para Cesar e está resolvido. A primeira vista parece ser isso mesmo, o Cristão deve ter os pés no chão da história, mas o olhar voltado para Deus. Seria um casamento entre a Fé e a razão. Vamos crer, celebrar, participar da comunidade, mas também cumprir nossos deveres de cidadãos, inclusive pagar nossos impostos submetendo-nos a ordem estabelecida. Mas não é isso!
Os Fariseus tentaram surpreender Jesus, mas como se diz popularmente, foram buscar sarna para se coçar, Jesus respondeu de maneira coerente, exatamente o que deveria ser respondido, mas os "Sabichões" nada entenderam. A questão não é simplesmente, se devemos pagar os tributos ou não, às vezes, com tanta roubalheira em nosso País, dá mesmo vontade de sonegar, mas nosso cristianismo não seria autêntico, se nos faltasse a ética cristã. O que está em jogo nessa conversa de Jesus com os Fariseus, é algo muito mais profundo: quem é o Ser Humano? Há algo nele que o faça diferente?
Uma moeda não cunhada não tem valor algum, a cunhagem lhe dá não só um valor, mas uma identidade, e aqui é bom lembrar que a imagem do Cesar Augusto, era sagrada já que havia o culto ao imperador. Aqui começamos a perceber que a discussão não se restringe apenas ao valor da moeda em si, mas sim a ideologia que está por trás disso.
Muito interessante porque diante de uma pergunta "Se era lícito ou não, o pagamento de imposto ao Império Romano", Jesus respondeu com outra pergunta "De quem é a imagem que está na moeda?" Só poderia ser de Cesar... Parece até que Jesus foi irônico, mas aqui está o "xis" da questão, o Fio da meada... O homem não foi criado à imagem e semelhança de Cesar, mas a imagem e semelhança de Deus. O homem não vale por aquilo que ele possui ou consome, mas por aquilo que ele é: Filho de Deus.
Nada, portanto, nesta vida, nem naquele tempo e nem hoje, pode substituir no mais íntimo do ser humano, essa imagem de Deus, e quanto mais humano em sua essência é o homem, mais vai se divinizando. O Imperador Romano vai pelo caminho contrário, e o homem da pós-modernidade também... Quando pretende ou tenta ocupar o lugar que pertence só a Deus. Iniciando esse processo de Divinizar-se a partir do TER e PODER , o resultado é inverso e o homem se desumaniza, torna-se irracional, perde a noção do certo e errado, não sabe mais discernir e só faz aquilo que lhe convém, isso é, que favoreça o seu Poder e isso leva o homem á degradação total, deixando de ser imagem e semelhança de Deus.
Jesus Cristo resgatou essa imagem que o Ser humano havia perdido e tornando-se Senhor e subjugando todas as coisas, tronos e potestades. Dar a Deus o que é de Deus, não é dar a metade, mas o nosso tudo, é ele que nos libertou, salvou e resgatou, e não os poderes do mundo ou as instituições. Em resumo, a Deus tudo, e ao tal do Cesar NADA, porque o homem que ocupa na vida do outro o lugar que pertence a Deus, nada Vale... E a Fariseuzada, que se julgava muito esperta, teve que ir embora, com o rabo entre as pernas... Mais uma vez...
José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP
Os Fariseus tentaram surpreender Jesus, mas como se diz popularmente, foram buscar sarna para se coçar, Jesus respondeu de maneira coerente, exatamente o que deveria ser respondido, mas os "Sabichões" nada entenderam. A questão não é simplesmente, se devemos pagar os tributos ou não, às vezes, com tanta roubalheira em nosso País, dá mesmo vontade de sonegar, mas nosso cristianismo não seria autêntico, se nos faltasse a ética cristã. O que está em jogo nessa conversa de Jesus com os Fariseus, é algo muito mais profundo: quem é o Ser Humano? Há algo nele que o faça diferente?
Uma moeda não cunhada não tem valor algum, a cunhagem lhe dá não só um valor, mas uma identidade, e aqui é bom lembrar que a imagem do Cesar Augusto, era sagrada já que havia o culto ao imperador. Aqui começamos a perceber que a discussão não se restringe apenas ao valor da moeda em si, mas sim a ideologia que está por trás disso.
Muito interessante porque diante de uma pergunta "Se era lícito ou não, o pagamento de imposto ao Império Romano", Jesus respondeu com outra pergunta "De quem é a imagem que está na moeda?" Só poderia ser de Cesar... Parece até que Jesus foi irônico, mas aqui está o "xis" da questão, o Fio da meada... O homem não foi criado à imagem e semelhança de Cesar, mas a imagem e semelhança de Deus. O homem não vale por aquilo que ele possui ou consome, mas por aquilo que ele é: Filho de Deus.
Nada, portanto, nesta vida, nem naquele tempo e nem hoje, pode substituir no mais íntimo do ser humano, essa imagem de Deus, e quanto mais humano em sua essência é o homem, mais vai se divinizando. O Imperador Romano vai pelo caminho contrário, e o homem da pós-modernidade também... Quando pretende ou tenta ocupar o lugar que pertence só a Deus. Iniciando esse processo de Divinizar-se a partir do TER e PODER , o resultado é inverso e o homem se desumaniza, torna-se irracional, perde a noção do certo e errado, não sabe mais discernir e só faz aquilo que lhe convém, isso é, que favoreça o seu Poder e isso leva o homem á degradação total, deixando de ser imagem e semelhança de Deus.
Jesus Cristo resgatou essa imagem que o Ser humano havia perdido e tornando-se Senhor e subjugando todas as coisas, tronos e potestades. Dar a Deus o que é de Deus, não é dar a metade, mas o nosso tudo, é ele que nos libertou, salvou e resgatou, e não os poderes do mundo ou as instituições. Em resumo, a Deus tudo, e ao tal do Cesar NADA, porque o homem que ocupa na vida do outro o lugar que pertence a Deus, nada Vale... E a Fariseuzada, que se julgava muito esperta, teve que ir embora, com o rabo entre as pernas... Mais uma vez...
José da Cruz é diácono permanente da
Paróquia Nossa S. Consolata-Votorantim/SP
terça-feira, 11 de outubro de 2011
Consagração a Nossa Senhora Aparecida
Ó incomparável Senhora da Conceição Aparecida, Mãe de Deus, Rainha dos Anjos, advogada dos pecadores, refúgio e consolação dos aflitos e atribulados, Virgem Santíssima, cheia de poder e de bondade, lançai sobre nós um olhar favorável para que sejamos socorridos por Vós em todas as necessidades em que nos achamos.
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida, que nunca se ouviu dizer que alguém daqueles que têm a Vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome, e implorado vossa singular proteção, fosse por Vós abandonado.
Animados com esta confiança, a Vós recorremos; tomamo-Vos de hoje para sempre por nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia, esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-Vos e a vosso santíssimo Filho Jesus. Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo; dirigi-nos em todos os negócios espirituais e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-Vos e amar-Vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém
Lembrai-vos, ó clementíssima Mãe Aparecida, que nunca se ouviu dizer que alguém daqueles que têm a Vós recorrido, invocado vosso santíssimo nome, e implorado vossa singular proteção, fosse por Vós abandonado.
Animados com esta confiança, a Vós recorremos; tomamo-Vos de hoje para sempre por nossa Mãe, nossa protetora, consolação e guia, esperança e luz na hora da morte.
Livrai-nos de tudo o que possa ofender-Vos e a vosso santíssimo Filho Jesus. Preservai-nos de todos os perigos da alma e do corpo; dirigi-nos em todos os negócios espirituais e temporais; livrai-nos da tentação do demônio, para que trilhando o caminho da virtude, possamos um dia ver-Vos e amar-Vos na eterna glória, por todos os séculos dos séculos. Amém
sábado, 8 de outubro de 2011
Internet e Igreja
Amplie sua conexão e saiba criar uma conta interativa
Universo sem fronteiras
Hoje, mais do que nunca, é extremamente importante a presença de toda a Igreja, incluindo religiosos e leigos, nas chamadas redes sociais colaborativas.
Saiba como funciona uma rede social colaborativa
Antes de continuar o nosso assunto principal, que é a presença da Igreja nestes meios, vamos ter um breve entendimento do que é uma rede social colaborativa.
Se o título fosse “Orkut e sua importância para a Igreja”, acredito que 80% dos leitores entenderiam e, ao mesmo tempo, iriam dar descrédito ao artigo, pois esta ferramenta, em função de tantos fatos negativos que a mídia lhe atribui, caiu no descrédito de muitos. Mas fique tranquilo, não falaremos do Orkut, pois ele é apenas um exemplo do que chamamos de redes sócias colaborativas. Com certeza, dentre estas ferramentas de maior popularidade e reconhecimento, vamos falar sobre o FaceBook .
Explicando
Uma rede social colaborativa é um espaço onde as pessoas podem contribuir com seus conhecimentos, formar novos amigos, encontrar aliados para seus ideais, adquirir conhecimentos e muitas outras realidades que seria difícil realizar, principalmente, por falta de tempo e distância geográfica entre os seus contatos.
As ferramentas sociais colaborativas ganharam espaço mundial justamente por essa razão, pois o foco não está na tecnologia, mas na possibilidade que ela dá às pessoas de se comunicarem. Esse ponto é a base para que nós, como Igreja – religiosos e leigos – possamos entender que a evangelização, a divulgação dos nossos projetos e ações pastorais aconteçam de forma eficaz. Este é o primeiro ponto, pois quando assumirmos esta verdade entre as nossas comunidades e pastorais, cresceremos muito no aspecto da divulgação de todo projeto, pois, nesse meio, não precisamos gastar um centavo, basta apenas o desejo de querer e a divulgação acontecerá. Com isso, em poucos cliques, o seu trabalho que antes era apresentado apenas na comunidade local, ganhará o mundo. Isso possibilitará a colaboração de duas vias, pois, de um lado você apresenta um projeto, uma ação pastoral ou uma campanha; e, de outro, encontra pessoas que precisam desse conteúdo e ainda podem contribuir para que seu projeto chegue a cantos que jamais por você alcançaria.
Lembre-se
Na época de Jesus, não havia nenhum meio tecnológico e apenas com 12 discípulos, Ele mudou o mundo. Já imaginou esses 12, cada um com um computador na internet, quanto conteúdo estaria disponível, comunicando todas as ações e feitos do Mestre Jesus?
Acredito que em uma linguagem simples e voltada para a Igreja, você conseguiu entender um pouco o que é uma rede social.
6 passos para criar sua conta no FaceBook
1º. Acesse o site: http://www.facebook.com;
2º. Faça o cadastro, crie sua conta no FaceBook. Será enviada uma mensagem no seu e-mail pedindo a confirmação para ativar a sua conta;
3º. Acesse a sua conta, personalize-a colocados fotos, descrição do seu trabalho pastoral, cidade, etc. Enfim, todos os dados que você achar necessário para que outros usuários possam saber qual é o seu objetivo dentro da rede do Facebook;
4º. Adicione contatos: expanda sua rede de amigos dentro do Facebook, pesquise, faça novas amizades e adicione também aqueles amigos da lista de e-mails;
5º. Por fim, comece a realizar os seus projetos, escreva seus artigos, comunique os eventos, reuniões, disponibilize vídeos, fotos, links, etc;
6º. Crie grupos para reunir pessoas com ideias comuns.
Fonte: PAULO MORAES
Site da Paroquia Bom Pastor de Alphaville: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
Universo sem fronteiras
Hoje, mais do que nunca, é extremamente importante a presença de toda a Igreja, incluindo religiosos e leigos, nas chamadas redes sociais colaborativas.
Saiba como funciona uma rede social colaborativa
Antes de continuar o nosso assunto principal, que é a presença da Igreja nestes meios, vamos ter um breve entendimento do que é uma rede social colaborativa.
Se o título fosse “Orkut e sua importância para a Igreja”, acredito que 80% dos leitores entenderiam e, ao mesmo tempo, iriam dar descrédito ao artigo, pois esta ferramenta, em função de tantos fatos negativos que a mídia lhe atribui, caiu no descrédito de muitos. Mas fique tranquilo, não falaremos do Orkut, pois ele é apenas um exemplo do que chamamos de redes sócias colaborativas. Com certeza, dentre estas ferramentas de maior popularidade e reconhecimento, vamos falar sobre o FaceBook .
Explicando
Uma rede social colaborativa é um espaço onde as pessoas podem contribuir com seus conhecimentos, formar novos amigos, encontrar aliados para seus ideais, adquirir conhecimentos e muitas outras realidades que seria difícil realizar, principalmente, por falta de tempo e distância geográfica entre os seus contatos.
As ferramentas sociais colaborativas ganharam espaço mundial justamente por essa razão, pois o foco não está na tecnologia, mas na possibilidade que ela dá às pessoas de se comunicarem. Esse ponto é a base para que nós, como Igreja – religiosos e leigos – possamos entender que a evangelização, a divulgação dos nossos projetos e ações pastorais aconteçam de forma eficaz. Este é o primeiro ponto, pois quando assumirmos esta verdade entre as nossas comunidades e pastorais, cresceremos muito no aspecto da divulgação de todo projeto, pois, nesse meio, não precisamos gastar um centavo, basta apenas o desejo de querer e a divulgação acontecerá. Com isso, em poucos cliques, o seu trabalho que antes era apresentado apenas na comunidade local, ganhará o mundo. Isso possibilitará a colaboração de duas vias, pois, de um lado você apresenta um projeto, uma ação pastoral ou uma campanha; e, de outro, encontra pessoas que precisam desse conteúdo e ainda podem contribuir para que seu projeto chegue a cantos que jamais por você alcançaria.
Lembre-se
Na época de Jesus, não havia nenhum meio tecnológico e apenas com 12 discípulos, Ele mudou o mundo. Já imaginou esses 12, cada um com um computador na internet, quanto conteúdo estaria disponível, comunicando todas as ações e feitos do Mestre Jesus?
Acredito que em uma linguagem simples e voltada para a Igreja, você conseguiu entender um pouco o que é uma rede social.
6 passos para criar sua conta no FaceBook
1º. Acesse o site: http://www.facebook.com;
2º. Faça o cadastro, crie sua conta no FaceBook. Será enviada uma mensagem no seu e-mail pedindo a confirmação para ativar a sua conta;
3º. Acesse a sua conta, personalize-a colocados fotos, descrição do seu trabalho pastoral, cidade, etc. Enfim, todos os dados que você achar necessário para que outros usuários possam saber qual é o seu objetivo dentro da rede do Facebook;
4º. Adicione contatos: expanda sua rede de amigos dentro do Facebook, pesquise, faça novas amizades e adicione também aqueles amigos da lista de e-mails;
5º. Por fim, comece a realizar os seus projetos, escreva seus artigos, comunique os eventos, reuniões, disponibilize vídeos, fotos, links, etc;
6º. Crie grupos para reunir pessoas com ideias comuns.
Fonte: PAULO MORAES
Site da Paroquia Bom Pastor de Alphaville: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
sexta-feira, 7 de outubro de 2011
O Ministro Extraordinário da Comunhão
Inicialmente, convém esclarecer o nome correto deste ministério, que por vezes se faz confusão. A denominação do ministro que auxilia o sacerdote na distribuição da Comunhão é “Ministro Extraordinário da Sagrada Comunhão Eucarística (MESCE)”.
É importante ressaltar que “Ministro da Eucaristia” somente se refere ao sacerdote (padres e bispos), pois só o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia, atuando “in persona Christi”.
O MESCE é “extraordinário”, pois estamos falando de ministros leigos não ordenados. A função do MESCE é devidamente reconhecida pela Igreja (por exemplo, vide a Instrução sobre a Colaboração dos Fiéis Leigos no Sagrado Ministério dos Sacerdotes, de 13 de Agosto de 1997, elaborado pela Congregação para o Clero e várias outras Congregações).
Trata-se de um serviço litúrgico, que visa ajudar o sacerdote e o diácono na distribuição da Comunhão aos fiéis, durante a celebração da santa Missa. O MESCE administra também a Comunhão na Celebração da Palavra, bem como exerce um intenso apostolado com os doentes, quer nos hospitais, quer em suas residências, levando a Comunhão aos enfermos, idosos e impedidos, para que estes se fortaleçam com o Pão da Vida, além de fazer a purificação dos vasos sagrados após a Comunhão. Em situações excepcionais o MESCE poderá também presidir a Celebração da Palavra, quando o Pároco e o Diácono estiverem ausentes.
Além disso, naquelas Missas onde não há participação dos coroinhas, o MESCE faz a função do Acólito, auxiliando em levar a cruz processional, apresenta o missal ao padre para as Orações da Coleta e Pós-Comunhão, ajuda na preparação da mesa do altar, etc... Outra faculdade do MESCE é a de fazer a Celebração de Exéquias (celebração pelos mortos) na falta de um padre ou diácono.
O candidato é escolhido e convidado pelo Pároco, e passa por um breve curso de formação. A Instrução acima mencionada estabelece que “o fiel candidato para esse encargo seja devidamente instruído sobre a doutrina eucarística, sobre a índole do seu serviço, sobre as rubricas que deve observar para a devida reverência a tão augusto Sacramento e sobre a disciplina que regulamenta a admissão à comunhão”.
O MESCE é devidamente investido pelo Bispo Diocesano, que poderá delegar a função ao Pároco, através de um Rito de Investidura feito durante a celebração da Eucaristia, e apresentado a toda comunidade.
Atualmente a Paróquia Bom Pastor conta com uma equipe de 25 ministros que estão a serviço da comunidade, a fim de fazer possível a comum união de todos os fiéis com Cristo, no Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor.
John Hoe, catequista e ministro - Materia Jornal o Caminho de nossa Paroquia
site: http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
É importante ressaltar que “Ministro da Eucaristia” somente se refere ao sacerdote (padres e bispos), pois só o sacerdote validamente ordenado é o ministro capaz de gerar o sacramento da Eucaristia, atuando “in persona Christi”.
O MESCE é “extraordinário”, pois estamos falando de ministros leigos não ordenados. A função do MESCE é devidamente reconhecida pela Igreja (por exemplo, vide a Instrução sobre a Colaboração dos Fiéis Leigos no Sagrado Ministério dos Sacerdotes, de 13 de Agosto de 1997, elaborado pela Congregação para o Clero e várias outras Congregações).
Trata-se de um serviço litúrgico, que visa ajudar o sacerdote e o diácono na distribuição da Comunhão aos fiéis, durante a celebração da santa Missa. O MESCE administra também a Comunhão na Celebração da Palavra, bem como exerce um intenso apostolado com os doentes, quer nos hospitais, quer em suas residências, levando a Comunhão aos enfermos, idosos e impedidos, para que estes se fortaleçam com o Pão da Vida, além de fazer a purificação dos vasos sagrados após a Comunhão. Em situações excepcionais o MESCE poderá também presidir a Celebração da Palavra, quando o Pároco e o Diácono estiverem ausentes.
Além disso, naquelas Missas onde não há participação dos coroinhas, o MESCE faz a função do Acólito, auxiliando em levar a cruz processional, apresenta o missal ao padre para as Orações da Coleta e Pós-Comunhão, ajuda na preparação da mesa do altar, etc... Outra faculdade do MESCE é a de fazer a Celebração de Exéquias (celebração pelos mortos) na falta de um padre ou diácono.
O candidato é escolhido e convidado pelo Pároco, e passa por um breve curso de formação. A Instrução acima mencionada estabelece que “o fiel candidato para esse encargo seja devidamente instruído sobre a doutrina eucarística, sobre a índole do seu serviço, sobre as rubricas que deve observar para a devida reverência a tão augusto Sacramento e sobre a disciplina que regulamenta a admissão à comunhão”.
O MESCE é devidamente investido pelo Bispo Diocesano, que poderá delegar a função ao Pároco, através de um Rito de Investidura feito durante a celebração da Eucaristia, e apresentado a toda comunidade.
Atualmente a Paróquia Bom Pastor conta com uma equipe de 25 ministros que estão a serviço da comunidade, a fim de fazer possível a comum união de todos os fiéis com Cristo, no Sacramento do Corpo e Sangue do Senhor.
John Hoe, catequista e ministro - Materia Jornal o Caminho de nossa Paroquia
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sábado, 1 de outubro de 2011
TRABALHADORES NA VINHA DO SENHOR
Utilizando uma imagem simbólica, Jesus conta uma parábola para mostrar o compromisso de cada cristão para com a vinha – e a responsabilidade que todos têm de produzir os frutos do reino. Não é à toa que Deus nos escolheu para fazer parte do seu reino. Somos convidados a trabalhar em sua vinha, colaborando para que ela produza frutos. Todos somos responsáveis por ela.
Hoje a vinha pode ser imagem da Igreja, o novo povo de Deus. Aqui entram alguns questionamentos: que frutos a Igreja está produzindo no meio da sociedade atual? É vinha viçosa e fértil ou vinha acomodada no saudosismo e sem proposta de transformação, de melhoria de vida para o povo? Será que as comunidades cristãs estão produzindo justiça, paz, felicidade para todas as pessoas?
A Igreja, o novo povo de Deus, tem como missão “produzir frutos” e como fundamento o próprio Cristo, pedra fundamental rejeitada por muitos também na sociedade contemporânea.
Não basta, porém, pertencer à Igreja, amá-la e sentir sua necessidade. Demonstramos nossa fidelidade produzindo frutos não para nós mesmos, mas para os outros. Nosso prazer de pertencer à vinha deve levar-nos a produzir os frutos do reino: justiça, liberdade, paz, amor, fraternidade. Numa palavra, assumir o compromisso com o direito e a justiça: expressão de fidelidade à aliança entre Deus e seu povo.
Quando não vivemos o direito e a justiça, com facilidade podemos nos tornar “vinhateiros homicidas”, que despojam o pobre e violam seus direitos fundamentais.
A história dos vinhateiros vem nos advertir de que não somos donos da vinha, mas apenas responsáveis por ela. Devemos ter cuidado para evitar o desejo de nos apossar da religião e interpretá-la à nossa maneira. Não somos senhores da fé do povo, não somos donos da salvação e da verdade. A salvação e a verdade também podem ser encontradas além dos muros dos templos e das propriedades da Igreja.
Pe. Nilo Luza, ssp
Visite o site de nossa Paróquia.
http://www.bompastor.dj.org.br/novo/
Hoje a vinha pode ser imagem da Igreja, o novo povo de Deus. Aqui entram alguns questionamentos: que frutos a Igreja está produzindo no meio da sociedade atual? É vinha viçosa e fértil ou vinha acomodada no saudosismo e sem proposta de transformação, de melhoria de vida para o povo? Será que as comunidades cristãs estão produzindo justiça, paz, felicidade para todas as pessoas?
A Igreja, o novo povo de Deus, tem como missão “produzir frutos” e como fundamento o próprio Cristo, pedra fundamental rejeitada por muitos também na sociedade contemporânea.
Não basta, porém, pertencer à Igreja, amá-la e sentir sua necessidade. Demonstramos nossa fidelidade produzindo frutos não para nós mesmos, mas para os outros. Nosso prazer de pertencer à vinha deve levar-nos a produzir os frutos do reino: justiça, liberdade, paz, amor, fraternidade. Numa palavra, assumir o compromisso com o direito e a justiça: expressão de fidelidade à aliança entre Deus e seu povo.
Quando não vivemos o direito e a justiça, com facilidade podemos nos tornar “vinhateiros homicidas”, que despojam o pobre e violam seus direitos fundamentais.
A história dos vinhateiros vem nos advertir de que não somos donos da vinha, mas apenas responsáveis por ela. Devemos ter cuidado para evitar o desejo de nos apossar da religião e interpretá-la à nossa maneira. Não somos senhores da fé do povo, não somos donos da salvação e da verdade. A salvação e a verdade também podem ser encontradas além dos muros dos templos e das propriedades da Igreja.
Pe. Nilo Luza, ssp
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