O Natal se aproxima e precisamos nos preparar para entender o seu verdadeiro sentido. Estamos com a Novena de Natal agendada. Nosso primeiro encontro será nesta Terça Feira 30/11 as 19H onde Pe.Felix fará o envio de todos os coordenadores com a Benção das imagens do Menino Jesus que deverá nos acompanhar em todos os encontros para a Novena de Natal.
Evangelizar é dever de todo Cristão. Todo cristão, sempre e em qualquer lugar, é chamado para ser testemunho da fé e transmissor do Evangelho que lhe foi confiado a fim de que o viva e o anuncie. Todo cristão é profeta com Cristo profeta; é luz do mundo com Cristo luz do mundo. Todo cristão é portador da verdade e da salvação com Cristo verdade e salvação de todos. Cada casa pode tornar-se escola do Evangelho. Em qualquer lugar o cristão deve fazer resplandecer a sua luz a fim de que quem lhe passe perto possa encontrar a fé.
ENCONTROS NA IGREJA
Dia 30/11 - Início da Novena - Missa às 19h. - Benção das imagens do Menino Jesus
Dia 1º (1º encontro) - Responsáveis: Leitores
Dia 2 (2º encontro) - Responsáveis: Nossa Senhora de Guadalupe e Mãe Peregrina
Dia 3 (3º encontro) - Responsáveis: Catequistas e Salmistas
Dia 14 (4º encontro) - Responsáveis: Batismo
Dia 15 (5º encontro) - Responsáveis ECC e Grupo de Jovens
Dia 16 (6º encontro) - Responsáveis: Mesce e Grupo de Oração
Dia 21/12 - Encerramento da Novena de Natal - Missa às 20h - Confraternização no salão paroquial
Programação nos residenciais veja no site da Paróquia: http://www.bompastor.dj.org.br/
Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira
terça-feira, 30 de novembro de 2010
segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Advento - Momento de Parar e Esperar.
O que quer dizer Advento?
O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como se pode deduzir da própria palavra advento que se origina do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.
Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa à esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa à perfeição, a harmonia, a eternidade.
Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade.
As leituras do Advento nos convidam para a vigilância, para manter nossos olhos bem abertos para poder descobrir e preparar os caminhos que Jesus escolheu para libertar-nos de todos os males.
Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (Mt 24, 42).
Vamos agora refletir na parábola que Pe.Felix nos contou na missa de ontem:
A velocidade da alma
Um viajante, ansioso para chegar logo ao seu destino no coração da África, pagava um salário extra para que os seus carregadores nativos andassem mais rápido. Durante vários dias, os carregadores apressaram o passo.
Certa tarde, porém, todos sentaram-se no chão e depositaram seus fardos, recusando-se a continuar. Por mais dinheiro que lhes fosse oferecido, os nativos não se moviam. Quando, finalmente, o viajante pediu uma razão para aquele comportamento, obteve a seguinte resposta:
"Andamos muito depressa e já não sabemos mais o que estamos fazendo. Agora precisamos esperar até que nossas almas nos alcancem".
A Primeira vela foi acesa da coroa do advento.
E acendeu-se alguma luz de Jesus em nós?
É tempo de mergulharmos no evangelho e fazer silencio para escutar o que Ele nos quer falar .
Que tal nesta semana participarmos das Missas ,da Novena de Natal..
Sexta Feira da Hora Santa que é um momento muito sublime de adoração e Louvor a Jesus,nosso Pai
Um Pai que quebra as regras ao nos desconcertar com seu amor tão surpreendente,um Pai que não quer se ocupar com os erros que você cometeu até o dia de hoje.Porque o amor que Ele tem por você, é um
amor cheio de futuro. Ele não está preso ao seu passado e a Ele não interessa o que você fez ou deixou de fazer de sua vida. A Ele o que importa é o que você ainda pode fazer."
Venha participe! Traga seus amigos sua familia ...
Fonte:Site Paróquia Bom Pastor : http://www.bompastor.dj.org.br/
Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira
domingo, 28 de novembro de 2010
Novena de Natal
No Domingo, dia 28 de novembro, terá início um novo Ano Litúrgico, denominado "Ano A", durante o qual leremos o evangelista Mateus. O início do novo Ano Litúrgico é marcado pelo Advento.
Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão e a pobreza. Somente na vivência destes elementos, o Natal terá um sentido profundo em nossa vida e não se reduzirá a uma simples lembrança histórica.
1) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja. O olhar da comunidade fixa-se com esperança mais segura no cumprimento final, a vinda gloriosa do Senhor: "Maranatha: vem, Senhor Jesus". É o grito e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, no peregrinar terreno ao encontro definitivo com o Senhor.
2) O Advento deve ser para nós um tempo de grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do reino; uma esperança que confia no Senhor e nos liberta das nossas muitas impaciências.
3) Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retorno ao Senhor de todo o coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos.
4) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Maria, a mulher do Advento, emerge como modelo dos pobres do Senhor que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis à atuação do plano de Deus. Não nos esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efetiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos.
Em toda parte, as famílias se movimentam e se reúnem para vivenciarem intensamente o Advento, tempo precioso de preparação para a grande festa do Nascimento de Jesus. A Novena de Natal é um meio que pode nos ajudar nessa preparação. Um Santo Advento a todos e reforço o compromisso com a Novena de Natal em nossa Paróquia.
Pe. Félix Xavier da Silveira
Dia 30/11 - Terça feira - Início da Novena - Missa às 19h. - Benção das imagens do Menino Jesus
Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão e a pobreza. Somente na vivência destes elementos, o Natal terá um sentido profundo em nossa vida e não se reduzirá a uma simples lembrança histórica.
1) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja. O olhar da comunidade fixa-se com esperança mais segura no cumprimento final, a vinda gloriosa do Senhor: "Maranatha: vem, Senhor Jesus". É o grito e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, no peregrinar terreno ao encontro definitivo com o Senhor.
2) O Advento deve ser para nós um tempo de grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do reino; uma esperança que confia no Senhor e nos liberta das nossas muitas impaciências.
3) Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retorno ao Senhor de todo o coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos.
4) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Maria, a mulher do Advento, emerge como modelo dos pobres do Senhor que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis à atuação do plano de Deus. Não nos esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efetiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos.
Em toda parte, as famílias se movimentam e se reúnem para vivenciarem intensamente o Advento, tempo precioso de preparação para a grande festa do Nascimento de Jesus. A Novena de Natal é um meio que pode nos ajudar nessa preparação. Um Santo Advento a todos e reforço o compromisso com a Novena de Natal em nossa Paróquia.
Pe. Félix Xavier da Silveira
Dia 30/11 - Terça feira - Início da Novena - Missa às 19h. - Benção das imagens do Menino Jesus
sexta-feira, 26 de novembro de 2010
A Missa Explicada - Parte III
Os fiéis, cheios de gratidão, oferecem a Deus o fruto do seu trabalho, louvando o Senhor e bendizendo
Seu Filho, em cujo corpo serão transformados o pão e o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhão
em Cristo, os fiéis se cumprimentam reafirmando a comunhão entre irmãos - e reafirmam sua adoração
a Deus rezando o Pai Nosso, a oração que aprendemos da boca de Jesus.
A celebração eucarística se completa com a partilha do pão e do vinho, a comunhão do sacerdote e o
recebimento da comunhão pelos fiéis.
A celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a Comunhão.
Os atos da Liturgia Eucarística são:
» Preparação das Oferendas
» Oração sobre as Oferendas
» Oração Eucarística
Prefácio
Santo
Oração Eucarística
» Ritos da Comunhão
Pai Nosso
Abraço da Paz
Fração do Pão
Agnus Dei
Comunhão
Jesus é a Vítima do Sacrifício que se vai realizar sobre o altar. Ali são preparados para o Sacrifício o pão e o vinho, que depois de consagrados se transformam no Corpo e no Sangue de Jesus. Durante a preparação os fiéis permanecem sentados.
O celebrante vai para a frente do altar e recebe as ofertas trazidas em procissão. Pão e vinho e outras ofertas, frutos do trabalho do homem, são apresentados ao altar simbolizando o oferecimento que os fiéis fazem a Deus de suas vidas, cheios de gratidão por todas as graças recebidas. (Por isso esta parte da Missa também é conhecida como Ofertório.)
Entregues as oferendas, de novo de pé os fiéis atendem à convocação do celebrante (“Orai, irmãos e irmãs...”) e pedem a Deus que aceite o sacrifício que elas representam: “Receba o Senhor por tuas mãos (as mãos do celebrante) este sacrifício para glória do Seu nome...”
O acólito derrama um pouco de água sobre os dedos do celebrante enquanto este diz em voz baixa a oração do Lavabo: “Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado”.
Em seguida, o celebrante toma as oferendas - pão e vinho - e as oferece a Deus (“Acolhei, ó Deus, as preces dos vossos fiéis...”).
Chegamos à Oração Eucarística, o ritual central da Missa. É o momento em que Deus vai atender a súplica dos fiéis e santificar as oferendas transformando o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Jesus. O celebrante lembra que agora, mais do que nunca, o pensamento de todos deve estar voltado para o Senhor e por isso trava com os fiéis este diálogo:
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Corações ao alto.
- O nosso coração está em Deus.
- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
- É nosso dever e nossa salvação.
O ritual prossegue com a recitação do Prefácio pelo celebrante. O Prefácio é um verdadeiro hino de ação de graças, um grito de alegria por havermos tido a suprema graça de receber Jesus, nosso Senhor e dom do Pai, que Se sacrificou para nos salvar.
Em nome da assembléia, o celebrante glorifica a Deus e Lhe rende graças por toda a obra da salvação (ou por um de seus aspectos, de acordo com o dia, a festa ou o tempo). De certa forma, o Prefácio anuncia o conteúdo da Oração Eucarística.
Ao Prefácio segue-se a oração “Santo”, pela qual a assembléia proclama a santidade e grandeza de Deus. No início da oração, repetindo “Santo” três vezes os fiéis reconhecem a existência de Deus nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Agora estamos todos preparados para o momento da Consagração
Os fiéis se ajoelham, o celebrante estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Espírito Santo que os transforme no Corpo e no Sangue de Jesus (“Santificai, pois, estas oferendas...”).
O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O celebrante relembra e repete os mesmos gestos de Jesus, obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).
Ergue a hóstia oferecendo-a à consagração. Em seguida ergue o cálice oferecendo o vinho igualmente à consagração.
Acontece a transubstanciação. Pão e vinho adquirem as propriedades do Corpo e do Sangue de Jesus.
A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus ressuscitado. A assembléia, de pé, reconhece isso dizendo “Toda vez que comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”.
O celebrante ainda ora pela Igreja Católica e pelas necessidades dela e termina esta parte, elevando o pão e o vinho num gesto de oferenda, com uma oração que resume todo o louvor da Oração Eucarística: "Por Cristo, com Cristo, em Cristo, toda honra e toda glória...".
Os fiéis se preparam para receber a comunhão, ou seja, se preparam para receber o Corpo de Cristo e, com esse gesto, comungar, partilhar dos mesmos sentimentos de amor e entrega a Deus que Jesus teve quando Se sacrificou por nós. E não pode haver comunhão com Cristo sem haver antes a comunhão entre irmãos.
Todos rezam, então, o Pai Nosso. E rezam com Jesus, falando com Deus pela boca de Seu Filho. Através desta oração, os membros da grande família presente à celebração reconhecem novamente a Deus como Pai e suplicam a graça de poderem viver como verdadeiros filhos e amarem-se como verdadeiros irmãos em Cristo.
Paz é fruto da justiça. Paz é fruto da igualdade. Paz é tão necessária quanto o ar que respiramos. Quando quis dar aos Apóstolos o melhor de Si, Jesus lhes disse “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
O celebrante recorda esse momento e ora pedindo a Jesus que nos dê a mesma paz que Ele ofereceu aos Apóstolos. Os fiéis respondem “Amém”, e com isto fazem suas as palavras do celebrante.
Os fiéis, que disseram a Jesus que querem viver na Paz de Deus, demonstram esta disposição com o abraço da paz.
Eles se cumprimentam com um abraço ou um aperto de mão e um sorriso de cumplicidade e amizade. Afinal, estão todos à mesma mesa e vão tomar, juntos, a mesma Refeição. E só podem entrar em comunhão com Cristo e com Deus se estiverem em paz e em comunhão uns com os outros
Agora o celebrante se prepara para distribuir os alimentos consagrados. Parte a grande hóstia sobre a patena e coloca uma parte no cálice com vinho consagrado.
A fração do pão significa que todos os fiéis vão participar no mesmo Alimento e o gesto de colocar parte da hóstia no cálice simboliza a união do pão e do vinho consagrados: uma vez consagrados, o pão e o vinho formam uma unidade, o Corpo vivo de Cristo, e recordam o mistério da ressurreição.
Antes de receber a comunhão, entretanto, os fiéis fazem ainda uma última confissão de humildade na oração do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo...”).
O celebrante comunga o Corpo de Cristo. Depois comunga o Sangue de Cristo. Em seguida distribui aos fiéis a hóstia consagrada.
Em ocasiões especiais, ou em pequenas comunidades, a Comunhão pode ser feita sob as duas formas, isto é, o sacerdote mergulha a hóstia no vinho antes de oferecê-la ao comungante.
Este é o momento da grande comunhão dos fiéis com Deus, dos fiéis com Cristo, dos fiéis entre si. Os que comem do mesmo Pão passam a formar um só corpo com Cristo e devem ter a mesma disposição que Ele teve em fazer a vontade do Pai: fazer do mundo um reinado de justiça e paz como preparação para a vida eterna.
Ao receber a comunhão o fiel responde “Amém”, confirmando sua fé em Cristo
presente na Eucaristia e confirmando que, em Cristo, recebe a todos em sua vida e se compromete a doar-se a seus irmãos.
Finda a comunhão, enquanto se faz a purificação do cálice e da patena, os fiéis permanecem sentados e o celebrante reza em silêncio. Após um momento de fundo recolhimento, pede a Deus em nome de todos que faça frutificar a eucaristia que os uniu, renovando humildemente o pedido de poder participar plenamente da vida cristã.
Os ritos finais encerram a assembléia mas não encerram o envolvimento espiritual dos fiéis com a
sua Igreja. Abençoados por Deus, eles partem com a missão de viver a fé cristã na prática diária.
A Missa se encerra com a Bênção Final, um Canto Final e a exortação da Despedida.
Todos de pé, o celebrante ergue a mão e marca os fiéis com o sinal da cruz pedindo para eles a bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo – e a comunidade expressa sua alegria cantando uma vez mais.
Por fim, a assembléia é despedida.
Nas missas celebradas em latim, o celebrante diz “Ite missa est”, o que significa algo como “Essa é a missão (a ser cumprida)”. Nas missas em português, o celebrante conclui dizendo “Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe”, com o mesmo sentido de liberar a assembléia para cumprir a missão que recebeu de levar aos povos a palavra de Deus.
Os convidados à casa do Senhor saem de coração leve. Não vêem sua presença na Missa como o cumprimento de um dever - sentem-se felizes e distinguidos porque Deus lhes permitiu participar da Sua refeição.
A Missa oferece um enriquecimento do espírito cristão que os fiéis devem continuar vivendo em casa, no trabalho, no lazer.
Os fiéis levam para o seio de suas famílias a vivência da Missa e contribuem para a Missa celebrando a família, que é o alicerce da sua Igreja.
(Santa Missa explicada)
Momento de Reflexão:Pe Felix Xavier da Silveira
quinta-feira, 25 de novembro de 2010
A Missa Explicada - Parte II
A preparação espiritual dos fiéis para a Eucaristia que é o momento central da Missa, é feita com a leitura e interpretação da palavra de Deus, com uma reafirmação de fé cristã e
com uma oração ao Senhor pedindo para as necessidades coletivas.
Durante as refeições as pessoas conversam, relatam acontecimentos. Toda conversa é sempre um enriquecimento espiritual, e na Missa também é assim. A Liturgia da Palavra é o alimento espiritual nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento dos mistérios que são o fundamento da fé.
Na Missa os fiéis vão participar da Eucaristia, instituída por Jesus há 2.000 anos. Por isso, se a gente entender o que Jesus e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram fazer.
Os atos da Liturgia da Palavra são:
» Primeira Leitura
» Salmo Responsorial
» Segunda Leitura
» Aclamação ao Evangelho
» Evangelho
» Homilia
» Profissão de Fé
» Oração Universal
Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura de um trecho do Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos Atos dos Apóstolos). Esses escritos ajudam a compreender melhor a missão e os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos apresenta.
Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.
A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos da Igreja. Esta leitura é feita das Epístolas ou dos Atos dos Apóstolos, ou do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem apresentada.
Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!”. Chegou um momento muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus Cristo. É a leitura do Evangelho.
O Evangelho é, de fato, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no pão e no vinho consagrados.
Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então, com suas próprias palavras os fatos narrados nos textos.
Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e recomendável nos demais dias.
Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelado por Jesus.
Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram sua crença. Então se dirigem em conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal que o celebrante recita e onde, a cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a nossa prece!”.
É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa etc.
Momento de Reflexão : Pe.Felix Xavier da Silveira
Pe.Felix nos recomenda meditarmos na Palavra de Eclesiastico 2
com uma oração ao Senhor pedindo para as necessidades coletivas.
Durante as refeições as pessoas conversam, relatam acontecimentos. Toda conversa é sempre um enriquecimento espiritual, e na Missa também é assim. A Liturgia da Palavra é o alimento espiritual nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento dos mistérios que são o fundamento da fé.
Na Missa os fiéis vão participar da Eucaristia, instituída por Jesus há 2.000 anos. Por isso, se a gente entender o que Jesus e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram fazer.
Os atos da Liturgia da Palavra são:
» Primeira Leitura
» Salmo Responsorial
» Segunda Leitura
» Aclamação ao Evangelho
» Evangelho
» Homilia
» Profissão de Fé
» Oração Universal
Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura de um trecho do Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos Atos dos Apóstolos). Esses escritos ajudam a compreender melhor a missão e os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos apresenta.
Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.
A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos da Igreja. Esta leitura é feita das Epístolas ou dos Atos dos Apóstolos, ou do Apocalipse.
A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem apresentada.
Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!”. Chegou um momento muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus Cristo. É a leitura do Evangelho.
O Evangelho é, de fato, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no pão e no vinho consagrados.
Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então, com suas próprias palavras os fatos narrados nos textos.
Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e recomendável nos demais dias.
Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelado por Jesus.
Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”
Os fiéis reafirmaram sua crença. Então se dirigem em conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal que o celebrante recita e onde, a cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a nossa prece!”.
É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa etc.
Momento de Reflexão : Pe.Felix Xavier da Silveira
Pe.Felix nos recomenda meditarmos na Palavra de Eclesiastico 2
quarta-feira, 24 de novembro de 2010
A Missa Explicada Parte I
Os fiéis se reúnem em nome da Santíssima Trindade,
confessam arrependimento pelas faltas cometidas,
louvam e pedem graças ao Senhor.
A assembléia se prepara para viver todos os atos da
Missa propriamente dita.
A primeira parte da Missa também é chamada “Missa dos Catecúmenos” (ou seja, Missa das pessoas que ainda estão sendo preparadas para receber o batismo).
Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser celebrada. O objetivo é fazer com que os fiéis se preparem para comungar idéias e sentimentos.
Aqui se inicia uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e uma comunhão com os demais membros da comunidade.
Os Ritos Iniciais são:
» Antífona da Entrada
» Saudação
» Ato Penitencial
» Senhor
» Glória
» Oração do Dia
Missa começa com a assembléia, de pé, saudando a chegada do celebrante e dos ministros com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).
Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar e todos fazem o sinal da cruz. É importante notar que a assembléia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa do dia.
Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. Aqui não se trata de uma confissão regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem consciência de sua condição de pecadores. Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir-lhe ao encontro com Sua graça.
Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso...”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.
"Senhor”, a ladainha que vem em seguida, é o segundo cântico tradicional na liturgia. A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que em grego se diz Kyrie eleison. Por isso esta parte da Missa também é chamada de Kyrie.
Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os fiéis aclamam o Senhor e imploram Sua misericórdia.
Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.
O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus pedidos.
O rito de entrada se encerra com a Oração do Dia, ou Coleta, que consiste numa súplica coletiva (daí o nome Coleta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.
-Continuamos amanha...Missa Explicada parte II
Esta semana a missa esta sendo celebrada na Capelinha da Paróquia
Momento de Reflexão :Pe.Felix Xavier da Silveira.
confessam arrependimento pelas faltas cometidas,
louvam e pedem graças ao Senhor.
A assembléia se prepara para viver todos os atos da
Missa propriamente dita.
A primeira parte da Missa também é chamada “Missa dos Catecúmenos” (ou seja, Missa das pessoas que ainda estão sendo preparadas para receber o batismo).
Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser celebrada. O objetivo é fazer com que os fiéis se preparem para comungar idéias e sentimentos.
Aqui se inicia uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e uma comunhão com os demais membros da comunidade.
Os Ritos Iniciais são:
» Antífona da Entrada
» Saudação
» Ato Penitencial
» Senhor
» Glória
» Oração do Dia
Missa começa com a assembléia, de pé, saudando a chegada do celebrante e dos ministros com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).
Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar e todos fazem o sinal da cruz. É importante notar que a assembléia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.
Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa do dia.
Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. Aqui não se trata de uma confissão regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem consciência de sua condição de pecadores. Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir-lhe ao encontro com Sua graça.
Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso...”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.
"Senhor”, a ladainha que vem em seguida, é o segundo cântico tradicional na liturgia. A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que em grego se diz Kyrie eleison. Por isso esta parte da Missa também é chamada de Kyrie.
Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os fiéis aclamam o Senhor e imploram Sua misericórdia.
Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o Glória, hino cantado ou recitado por todos.
O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.
O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus pedidos.
O rito de entrada se encerra com a Oração do Dia, ou Coleta, que consiste numa súplica coletiva (daí o nome Coleta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.
A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.
-Continuamos amanha...Missa Explicada parte II
Esta semana a missa esta sendo celebrada na Capelinha da Paróquia
Momento de Reflexão :Pe.Felix Xavier da Silveira.
domingo, 21 de novembro de 2010
Missa do Domingo de Cristo Rei.
Momento de Reflexão
O REI DOS POBRES E ESQUECIDOS
As Leituras de hoje nos fazem pensar sobre o reinado de Deus no mundo.
Ele está no alto da cruz, todo ensanguentado. Seus amigos fugiram com medo, à exceção de algumas mulheres. Mesmo sem forças, ainda pode ouvir as zombarias dos grandes de Israel e dos soldados romanos. E a verdade surge de um malfeitor, que também está com os minutos contados: “Jesus, lembra-te de mim quando tiveres entrado no teu reino”. E ele é, de fato, o rei do universo, que ali, no alto da cruz, mais parece um servo sofredor.
O nosso rei é a encarnação de Deus na pobreza do homem, mas é também o símbolo da realeza divina: tive fome e me destes de comer. Em última instância, o nosso rei é o rei dos que estão à margem e esquecidos; ou, como nos dizem os bispos latino-americanos em Aparecida, o nosso rei é um rei que tem rosto: o rosto dos migrantes, das crianças, dos idosos, dos moradores de rua, dos drogados, dos encarcerados, dos desempregados, dos abandonados.
Neste dia nacional dos leigos e leigas, temos de refletir sobre como estamos vivenciando o nosso batismo. Afinal, a vocação laical nos impele a construir o reino de Deus na estrutura da sociedade na ótica do reino de Deus. Somos, por um lado, “o mundo no coração da Igreja”, mas também, por outro, “a Igreja no coração do mundo”.
Não podemos apenas nos queixar de que os responsáveis pela política, pela economia, pelos meios comunicação, pela educação e saúde tudo fazem para distanciar nossa realidade daquele reino que a prática de Jesus anuncia. A nossa crítica deve vir junto com o nosso engajamento. Mudar as estruturas, levar o mundo ao ômega do reino, é responsabilidade dos cristãos e cristãs. Transformar as realidades terrestres e orientá-las segundo os valores do reino é nossa função, principalmente daqueles e daquelas que, no seu batismo, receberam a vocação de ser leigos e leigas nessa Igreja de Cristo.
Carlos Francisco Signorelli
Ex-presidente do CNLB
TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”
sexta-feira, 19 de novembro de 2010
Objetos Usados na Missa
ÁGUA É usada para purificar as mãos do sacerdote e para ser misturada com o vinho, simbolizando a união da Humanidade com a Divindade em Jesus. Também é usada para purificar o cálice e a âmbula.
ÂMBULA ou Cibório É semelhante ao cálice, mas possui uma tampa. Nele se colocam as hóstias. Após a missa, é guardada no sacrário, juntamente com as hóstias que foram consagradas.
CÁLICE É uma taça geralmente revestida de ouro, prata ou qualquer outro material nobre. Nele se deposita o vinho a ser consagrado.
CORPORAL É uma toalhinha quadrada. Chama-se corporal porque sobre ela coloca-se o Corpo do Senhor (cálice e âmbula), no centro do altar. Faz alusão ao santo sudário de Cristo.
CRUCIFIXO Sobre o altar ou acima dele, existe um crucifixo para lembrar que a Ceia do Senhor é inseparável do seu sacrifício redentor. Vemos em Mt 26,28, que Jesus deu a seus discípulos o sangue da aliança que será derramado por muitos para o perdão dos pecados.
FLORES Simbolizam a alegria e a gratidão da humanidade ao Deus de Amor. Em dias festivos pode-se usar flores, não sobre o altar, mas ao lado deste. Sobre o altar usa-se decoração com motivos litúrgicos, tais como o pão e o vinho, o trigo e a uva, além das velas e crucifixo. No tempo da Quaresma não se usam flores; durante o Advento, admite-se seu uso desde que seja com moderação, para não antecipar a alegria do Natal.
GALHETAS São duas jarrinhas em vidro ou metal. Em uma vai a água e na outra, o vinho. Estão sempre juntas sobre um pratinho no altar.
HÓSTIA É feita de pão de trigo, sem fermento: o pão ázimo. Há uma hóstia grande para o sacerdote e pequenas para o povo. A do sacerdote é grande para que possa ser vista de longe pelo povo durante a elevação e também para ser repartida entre alguns participantes, em geral os ministros.
LECIONÁRIO Livro que contém todas as leituras da Bíblia, de acordo com a missa do dia. Existem basicamente 3 tipos de lecionários: o lecionário DOMINICAL dos anos A, B e C, o qual contém todas as leituras das missas do domingo do ano A, B e C; o lecionário SEMANAL ou Ferial, o qual contém as leituras das missas dos dias de segunda-feira ao sábado; e o lecionário SANTORAL que contém as leituras das missas dos Santos.
MANUSTÉRGIO Toalha que serve para enxugar as mãos do sacerdote, durante o ofertório. Costuma a acompanhar as galhetas.
MISSAL É um livro grosso que contém todo o roteiro do rito da missa e todas as suas orações, com exceção das leituras, que se encontram no lecionário. É o mesmo livro usado em toda a igreja do ocidente, portanto, em qualquer igreja católica do ocidente você irá participar da mesma missa, com os mesmos ritos e as mesmas orações. Isso traduz a universalidade da igreja, a sua catolicidade.
PALA É uma peça quadrada e dura (um cartão revestido de linho). Serve para cobrir o cálice.
PATENA É um pratinho de metal ou qualquer material nobre. Sobre ela coloca-se a hóstia maior.
SANGÜINHO ou Sangüíneo É uma toalha branca e comprida, usada para enxugar o cálice e a âmbula.
VELAS Sobre o altar ficam duas velas. A chama da vela simboliza a fé que recebemos de Jesus, Luz do Mundo, no batismo e na confirmação. É sinal de que a missa só tem sentido para quem vive a fé.
VINHO É vinho puro de uva. Assim como o pão se converte no verdadeiro Corpo de Cristo, também o vinho se converte no verdadeiro Sangue do Senhor, vivo e ressuscitado.
NAVETA É o pequeno recipiente onde se guardam os grãos incenso.
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
ANO LITÚRGICO
O Ano Litúrgico é o "calendário religioso". Por ele, o povo cristão revive anualmente todo o Mistério da Salvação centrado na Pessoa de Jesus, o Messias. O Ano Litúrgico contém as datas dos acontecimentos da História da Salvação; contudo, não coincide com o ano civil, que começa no dia primeiro de janeiro e termina no dia 31 de dezembro. O Ano Liturgico, por sua vez, começa com o Primeiro Domingo do Advento e termina na última semana do Tempo Comum, onde se celebra a solenidade de Nosso Senhor Jesus Cristo, Rei do Universo ( Cristo Rei). Em outras palavras, ele começa e termina quatro semanas antes do Natal, cumprindo sempre três ciclos: A, B,e C. No Ano (ou ciclo) A, predomina a leitura do Evangelho de São Mateus; no Ano (ou ciclo) B, predomina a leitura do Evangelho de São Marcos e no Ano(ou ciclo) C, predomina a leitura do Evangelho de São Lucas. O Ano Litúrgico é composto de diversos "tempos litúrgicos" e sua estrutura é a seguinte:
•Tempo do Advento
•Tempo do Natal
•Tempo Comum ( Primeira parte )
•Tempo da Quaresma
•Tríduo Pascal
•Tempo Pascal
•Tempo Comum
Tempo do Advento
•Inicio: Primeiro Domingo do Avento
•Término: 24 de dezembro, à tarde.
•Esse tempo é dividido em duas partes: do início até o dia 16 de dezembro, a Igreja se volta para a segunda vinda do Salvador, que vai acontecer no fim dos tempos. A partir do dia 17 até o final, a Igreja se volta para a primeira vinda do Salvador, que se encarnou no ventre de Maria e nasceu na pobre gruta de Belém.
•Duração do tempo: quatro semanas
•Espiritualidade: esperança
•Ensinamento: anúncio da vinda do Messias
•Cor: Roxa
•O terceiro Domingo é chamado Domingo "Gaudete", ou seja, Domingo da alegria. Essa alegria é por causa do Natal que se aproxima. Nesse dia, pode-se usar cor-de-rosa. É uma cor mais suave.
•Personagens bíblicos mais lembrados nesse tempo: Isaías, João Batista e Maria.
•O Símbolo mais comum desse Tempo é a Coroa do Advento, com quatro velas a serem acesas a cada Domingo.
•Outras anotações: usa-se instrumentos musicais e ornamenta-se o altar com flores; porém, com moderação. A recitação do Hino de Louvor ( "Glória a Deus nas alturas") é omitida.
Tempo de Natal
•Início: 25 de dezembro
•Toda semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de Páscoa. São dias tão solenes quanto o dia 25.
•No primeiro Domingo após o dia 25 de dezembro, celebra-se a Festa da Sagrada Família; porém, quando o Natal do Senhor ocorrer no Domingo, a Festa da Sagrada Família se celebra no dia 30 de dezembro.
•No dia 01 de Janeiro, celebra-se a Solenidade da Santa Maria, Mãe de Deus.
•No segundo domingo depois do Natal( entre 2 e 8 de janeiro), celebra-se a Solenidade da Epifania do Senhor.
•No domingo seguinte à Epifania ocorrer no Domingo 7 ou 8 janeiro, a Festa do Batismo do Senhor é celebrada na segunda-feira seguinte.
•O Tempo do Natal termina com a Festa do Batismo do Senhor.
•Cor: Branco
•Espiritualidade: Fé, alegria, acolhimento
•Ensinamento: O Filho de Deus se fez Homem
•Símbolos: presépio; luzes
Tempo Comum (Primeira Parte)
•Início: primeiro dia logo após a Festa do Batismo do Senhor
•O Tempo Comum é interrompido pela Quaresma. Com isso, essa primeira parte vai até a Terça-feira de Carnaval, pois na Quarta-feira de Cinzas já começa o Tempo da Quaresma.
•Cor: Verde
•Espiritualidade do Tempo Comum: Escuta da Palavra de Deus.
•Ensinamento: Anúncio do Reino de Deus
Tempo da Quaresma
•Início : Quarta-feira de Cinzas
•Término: Quinta-feira Santa de manhã
•Espiritualidade: Penitência e conversão
•Ensinamento: A Misericórdia de Deus
•Cor: Roxa
•O quarto Domingo é chamado "Laetare", ou seja, Domingo da Alegria. Semelhante ao terceiro Domingo do Advento, o quarto da Quaresma também é caracterizado pela alegria da Páscoa que se aproxima. Nesse dia, também pode-se usar paramento cor-de-rosa, que é uma cor mais suave.
•O sexto Domingo da Quaresma é Domingo de Ramos na Paixão do Senhor. Nesse dia, a cor Vermelha. Também nesse dia, inicia-se a Semana Santa.
•Observações para o Tempo da Quaresma: excetuando o Domingo "Laetare" ( Alegria), não se ornamenta o altar com flores e o toque de instrumentos musicais é só para sustentar o canto. Durante todo o Tempo, omite-se o Aleluia, bem como também o Hino de Louvor.
Triduo Pascal
•Terminado a Quaresma na Quinta-feira Santa de manhã, a partir da tarde desse dia, começa o Tríduo Pascal: Quinta-feira Santa; Sexta-feira Santa e Sábado Santo.
•Na Quinta-feira, à tarde, celebra-se a Missa da Ceia do Senhor e Lava-pés. A cor do paramento é Branca. Trata-se de uma Missa solene e deve-se ornamentar o altar com flores. Ao final da Celebração é feito o translado do Santíssimo Sacramento.
•Na Sexta-feira Santa, celebra-se a Ação Litúrgica da Paixão e Morte de Nosso Senhor Jesus Cristo. Essa celebração não é Missa. A cor é vermelha.
•No Sábado Santo, à noite, celebra-se a Vigília Pascal, mãe de todas as vigílias.
Tempo Pascal
•Início: Primeiro Domingo da Páscoa
•Toda a semana seguinte a esse dia é chamada Oitava de Páscoa. São dias tão solenes quanto àquele primeiro Domingo.
•No sétimo Domingo da Páscoa, celebra-se a Solenidade da Ascensão do Senhor.
•O Tempo Pascal termina com a Solenidade de Pentecostes
•Espiritualidade do Tempo Pascal: Alegria em Cristo Ressuscitado.
•Ensinamento: Ressurreição e vida.
•Cor: Branco
Tempo Comum (Segunda Parte)
•O Tempo Comum que havia sido interrompido pela Quaresma, reinicia na Segunda-feira após a solenidade de Pentecostes. No Domingo seguinte, celebra-se a Solenidade da Santíssima Trindade. Nesse dia, a cor é Branca.
•Na Quinta-feira após o Domingo da Santíssima Trindade, celebra-se a Solenidade do Corpo e Sangue de Nosso Senhor Jesus Cristo ( "Corpus Christi").
•A duração do Tempo Comum, contanto desde a primeira parte, é de 34 semanas. Na 34a semana, mais especificamente na véspera do Primeiro Domingo do Tempo do Advento, termina o Tempo Comum e, consequentemente termina aquele Ano Litúrgico, devendo, portanto, iniciar o outro como primeiro Domingo do Tempo do Advento.
•O Tempo Comum também é chamado "Tempo Durante o Ano".
AO REI DOS SÉCULOS
IMORTAL E INVISÍVEL
HONRA E GLÓRIA
PELOS SÉCULOS DOS SÉCULOS
AMÉM.
Referência Bibliográfica
Adam, Adolf, O Ano Litúrgico, São Paulo, Paulinas 1982
Acho que aqui fica mais facil visualisar, inclusive com as cores liturgicas que já vimos
quarta-feira, 17 de novembro de 2010
As Vestes Sacerdotais
Cada veste sacerdotal faz-nos memória de alguma coisa. Inicialmente, as vestes sacerdotais foram inspiradas nas vestes usadas na corte real.Antes de vestir cada peça das vestes sacerdotais, o padre proclama uma pequena oração, mostrando o valor e o sentido de cada uma dessas peças.
A ESTOLA: é aquela peça colorida que o padre coloca sobre os ombros, caindo sobre o pescoço, formando duas faixas paralelas em cima da Alva (ou túnica). Significava a dignidade do rei, e significa a dignidade do sacerdote. As duas faixas paralelas significam o Antigo e o Novo Testamento: as duas grande alianças que Deus fez com a humanidade.
Vocês podem perguntar: mas Jesus, em seu tempo se vestia de maneira simples. Por que os sacerdotes se vestem de túnica, estola, amito, cíngulo, casula, demonstrando grande nobreza e, muitas vezes, até grande pompa? Não é verdade esta afirmação de que Jesus vestia-se rudemente: Ele vestia-se nobremente. Isto comprovamos na sua Crucificação, onde todos disputaram seu manto, pois este era de rara beleza. O manto de Jesus não possuía costura, e para o povo judeu, uma roupa sem costura, tecida de alto a baixo, é uma roupa considerada muito nobre. “23Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram também a túnica; ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a baixo.24 Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será, para que se cumprisse a escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, e lançaram sortes. E, de fato, os soldados assim fizeram” (Jo 19,23-24).
Por isso, o padre se veste nobremente e dignamente, para indicar com isso, a grandeza e a nobreza do que vai ser celebrado na missa, para indicar Cristo o Todo-poderoso, vencedor da morte, Rei do Universo, Senhor dos senhores, Rei dos reis.
O padre jamais pode celebrar a missa sem estola, pois um padre sem estola é um padre sem o poder sacerdotal investido por Cristo.
Quando o padre veste a estola, ele reza em silêncio: “Com alegria subirei ao altar do Senhor”.
O AMITO: é uma peça que circunda o pescoço e fica escondida debaixo da Alva ou da túnica. Ele serve para encobrir as vestes usuais do padre.
A oração, quando o padre veste o amito é: “Revesti-me, Senhor, da força do Alto”.
Quando o sacerdote veste a alva ele reza: “Com essas vestes glorificarei teu nome”.
A TÚNICA: foi uma veste introduzida na liturgia depois da reforma protestante e consiste numa peça de roupa de costura única, parecida com a alva, só que não possui mangas, estas são partes integrantes da roupa. Podemos assemelhar a túnica como um grande lençol quadrado onde tem três buracos: uma para a cabeça e dois para os braços. Muitos padres, ao invés da alva, usam a túnica para celebrar as missas. Isto está correto desde que a cor da túnica seja branca, as demais cores não tem um sentido litúrgico, ou seja, não nos faz lembrar de algo.
O CÍNGULO: é um “cordão grosso” que o padre amarra na cintura, sobre a alva e sobre a estola. O cíngulo é símbolo da Consagração Sacerdotal: o padre não pertence mais a si mesmo, mas está reservado para Deus. Esta peça é amarrada na cintura, de forma que fiquem as duas pontas do cordão pendentes uma no lado direito e a outra no lado esquerdo, isto significa, assim como na estola, a aliança do Antigo e Novo Testamento. Pode ser branco ou assumir a cor do tempo litúrgico. O cíngulo entrelaça a humanidade com a divindade de Cristo (o lado direito como lado esquerdo do padre).
Ao vestir o Cíngulo o padre reza: “Eu não pertenço mais a mim, estou separado para Deus”.
A CASULA: é a última peça sacerdotal a ser vestida. Fica sobre a túnica, estola, cíngulo e amito. Tem a mesma cor da estola e significa o poder de rei que Cristo tem. É uma peça que tem quase o tamanho da alva. Jesus é O Bom Pastor e o Rei do Mundo. Quando o padre não está usando a casula numa celebração da missa, ele é apenas o Cristo Bom Pastor, mas quando está usando a Casula ele é o Cristo Rei do Universo, Cristo com toda a sua glória e todo o seu poder. A Casula é usada em missas muito especiais, para mostrar a nobreza e a superioridade de Cristo o Rei do Universo, além de ser usada nas missas dominicais da igreja matriz da paróquia.
O sacerdote ao vestir a Casula proclama: “Serei sacerdote segundo a ordem de Melquisedec para toda a eternidade”.
Os diácnonos:
A DALMÁTICA: é semelhante à casula só que é uma veste diaconal, ou seja, apenas o diácono a utiliza. Assim como a casula, a dalmática é a última peça diaconal a ser vestida. Fica sobre a túnica e sobre estola (a estola do diácono é cruzada do ombro direito até a cintura esquerda).
Os Bispos e o Papa, além destas vestes citadas acima, usam outras peças que que são as seguintes:
O PÁLIO: O Pálio significa, a estreita relação entre os Bispos metropolitanos com o Papa, o sucessor de São Pedro. E ao mesmo tempo o Pálio é uma espécie de julgo, de canga, se a gente quiser usar a palavra bem compreensível no Brasil. E o simbolismo é muito claro: é o doce julgo do serviço pastoral que é entregue aos Bispos, que em nome de Jesus Cristo exercem esse serviço na frente de suas Igrejas particulares nas dioceses. É o amor, a caridade pastoral em relação ao rebanho.
O SOLIDÉU: É aquela “meia-cuia” que o bispo tem sobre a cabeça. Os bispos ao serem ordenados são ungidos na cabeça, diferentemente dos padres que têm as mão ungidas. Por isso o Solidéu significa a unção apostólica. É a proteção divina no local onde o bispo recebeu o óleo sagrado
A MITRA: É uma espécie de chapéu em forma de cone, com uma abertura em cima e duas tiras de panos atrás. A mitra significa que o bispo está consagrado só para Deus. A parte de cima da Mitra é aberta para o céu significando que o bispo está aberto para Deus. Também possui tiras de tecido atrás que caem sobre as costas e significa as duas revelações do Antigo e Novo Testamento, assim como a estola e o cíngulo.
O BÁCULO: é o cajado do bispo que nos lembra que eles são o Cristo, o Bom pastor. O pastor que conduz o rebanho em direção ao Pai. É a autoridade do Bispo em sua igreja particular (igreja particular é uma diocese confiada ao bispo, nós pertencemos, por exemplo, à igreja particular de Jundiai, ou em outras palavras, pertencemos à igreja particular de Dom Vicente Costa).
Agora vamos ao Momento de Reflexão com o nosso Pároco Pe.Felix Xavier da Silveira
Esta camisa que usa chama Camisa Clerical
A ESTOLA: é aquela peça colorida que o padre coloca sobre os ombros, caindo sobre o pescoço, formando duas faixas paralelas em cima da Alva (ou túnica). Significava a dignidade do rei, e significa a dignidade do sacerdote. As duas faixas paralelas significam o Antigo e o Novo Testamento: as duas grande alianças que Deus fez com a humanidade.
Vocês podem perguntar: mas Jesus, em seu tempo se vestia de maneira simples. Por que os sacerdotes se vestem de túnica, estola, amito, cíngulo, casula, demonstrando grande nobreza e, muitas vezes, até grande pompa? Não é verdade esta afirmação de que Jesus vestia-se rudemente: Ele vestia-se nobremente. Isto comprovamos na sua Crucificação, onde todos disputaram seu manto, pois este era de rara beleza. O manto de Jesus não possuía costura, e para o povo judeu, uma roupa sem costura, tecida de alto a baixo, é uma roupa considerada muito nobre. “23Tendo, pois, os soldados crucificado a Jesus, tomaram as suas vestes, e fizeram delas quatro partes, para cada soldado uma parte. Tomaram também a túnica; ora a túnica não tinha costura, sendo toda tecida de alto a baixo.24 Pelo que disseram uns aos outros: Não a rasguemos, mas lancemos sortes sobre ela, para ver de quem será, para que se cumprisse a escritura que diz: Repartiram entre si as minhas vestes, e lançaram sortes. E, de fato, os soldados assim fizeram” (Jo 19,23-24).
Por isso, o padre se veste nobremente e dignamente, para indicar com isso, a grandeza e a nobreza do que vai ser celebrado na missa, para indicar Cristo o Todo-poderoso, vencedor da morte, Rei do Universo, Senhor dos senhores, Rei dos reis.
O padre jamais pode celebrar a missa sem estola, pois um padre sem estola é um padre sem o poder sacerdotal investido por Cristo.
Quando o padre veste a estola, ele reza em silêncio: “Com alegria subirei ao altar do Senhor”.
O AMITO: é uma peça que circunda o pescoço e fica escondida debaixo da Alva ou da túnica. Ele serve para encobrir as vestes usuais do padre.
A oração, quando o padre veste o amito é: “Revesti-me, Senhor, da força do Alto”.
A ALVA: é a roupa branca que o sacerdote veste sobre o amito, muitos a conhecem como “túnica”, mas túnica é outra coisa que veremos mais adiante. A cor da alva, como o próprio nome já diz, é somente branca. As outras cores que existem como creme, amarelo claro, cinza são todas cores “inapropriadas” que muitos padres usam como alva. Todo padre deve celebrar a missa com alva. Esta veste nos faz lembrar de Cristo, a luz do mundo, o que tira todo o pecado do mundo, o Bom Pastor.
Quando o sacerdote veste a alva ele reza: “Com essas vestes glorificarei teu nome”.
A TÚNICA: foi uma veste introduzida na liturgia depois da reforma protestante e consiste numa peça de roupa de costura única, parecida com a alva, só que não possui mangas, estas são partes integrantes da roupa. Podemos assemelhar a túnica como um grande lençol quadrado onde tem três buracos: uma para a cabeça e dois para os braços. Muitos padres, ao invés da alva, usam a túnica para celebrar as missas. Isto está correto desde que a cor da túnica seja branca, as demais cores não tem um sentido litúrgico, ou seja, não nos faz lembrar de algo.
O CÍNGULO: é um “cordão grosso” que o padre amarra na cintura, sobre a alva e sobre a estola. O cíngulo é símbolo da Consagração Sacerdotal: o padre não pertence mais a si mesmo, mas está reservado para Deus. Esta peça é amarrada na cintura, de forma que fiquem as duas pontas do cordão pendentes uma no lado direito e a outra no lado esquerdo, isto significa, assim como na estola, a aliança do Antigo e Novo Testamento. Pode ser branco ou assumir a cor do tempo litúrgico. O cíngulo entrelaça a humanidade com a divindade de Cristo (o lado direito como lado esquerdo do padre).
Ao vestir o Cíngulo o padre reza: “Eu não pertenço mais a mim, estou separado para Deus”.
A CASULA: é a última peça sacerdotal a ser vestida. Fica sobre a túnica, estola, cíngulo e amito. Tem a mesma cor da estola e significa o poder de rei que Cristo tem. É uma peça que tem quase o tamanho da alva. Jesus é O Bom Pastor e o Rei do Mundo. Quando o padre não está usando a casula numa celebração da missa, ele é apenas o Cristo Bom Pastor, mas quando está usando a Casula ele é o Cristo Rei do Universo, Cristo com toda a sua glória e todo o seu poder. A Casula é usada em missas muito especiais, para mostrar a nobreza e a superioridade de Cristo o Rei do Universo, além de ser usada nas missas dominicais da igreja matriz da paróquia.
O sacerdote ao vestir a Casula proclama: “Serei sacerdote segundo a ordem de Melquisedec para toda a eternidade”.
Os diácnonos:
A DALMÁTICA: é semelhante à casula só que é uma veste diaconal, ou seja, apenas o diácono a utiliza. Assim como a casula, a dalmática é a última peça diaconal a ser vestida. Fica sobre a túnica e sobre estola (a estola do diácono é cruzada do ombro direito até a cintura esquerda).
Os Bispos e o Papa, além destas vestes citadas acima, usam outras peças que que são as seguintes:
O PÁLIO: O Pálio significa, a estreita relação entre os Bispos metropolitanos com o Papa, o sucessor de São Pedro. E ao mesmo tempo o Pálio é uma espécie de julgo, de canga, se a gente quiser usar a palavra bem compreensível no Brasil. E o simbolismo é muito claro: é o doce julgo do serviço pastoral que é entregue aos Bispos, que em nome de Jesus Cristo exercem esse serviço na frente de suas Igrejas particulares nas dioceses. É o amor, a caridade pastoral em relação ao rebanho.
O SOLIDÉU: É aquela “meia-cuia” que o bispo tem sobre a cabeça. Os bispos ao serem ordenados são ungidos na cabeça, diferentemente dos padres que têm as mão ungidas. Por isso o Solidéu significa a unção apostólica. É a proteção divina no local onde o bispo recebeu o óleo sagrado
A MITRA: É uma espécie de chapéu em forma de cone, com uma abertura em cima e duas tiras de panos atrás. A mitra significa que o bispo está consagrado só para Deus. A parte de cima da Mitra é aberta para o céu significando que o bispo está aberto para Deus. Também possui tiras de tecido atrás que caem sobre as costas e significa as duas revelações do Antigo e Novo Testamento, assim como a estola e o cíngulo.
O BÁCULO: é o cajado do bispo que nos lembra que eles são o Cristo, o Bom pastor. O pastor que conduz o rebanho em direção ao Pai. É a autoridade do Bispo em sua igreja particular (igreja particular é uma diocese confiada ao bispo, nós pertencemos, por exemplo, à igreja particular de Jundiai, ou em outras palavras, pertencemos à igreja particular de Dom Vicente Costa).
O ANEL: o bispo têm um anel no dedo, este é constituído de material nobre, geralmente de ouro. Nos mostra que Cristo é o Esposo da igreja.
Agora vamos ao Momento de Reflexão com o nosso Pároco Pe.Felix Xavier da Silveira
Esta camisa que usa chama Camisa Clerical
terça-feira, 16 de novembro de 2010
Cores litúrgicas na Igreja Católica Apostólica Romana
Quando vamos à Igreja, notamos que o altar, o tabernáculo, o ambão e até mesmo a estola usada pelo sacerdote combinam todos com uma mesma cor. Percebemos também que, a cada semana que passa, essa cor pode variar ou permanecer a mesma. Se acontecer de, no mesmo dia, irmos a duas igrejas diferentes comprovaremos que ambas utilizam as mesmíssimas coisas. Dessa forma, concluímos que as cores possuem algum significado para a Igreja. Na verdade, a cor usada em um certo dia é válida para toda a Igreja, que obedece um mesmo calendário litúrgico. Conforme a missa do dia - indicada pelo calendário - fica estabelecida determinada cor.
Branco
O branco é usado nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor, bem como nas suas festas e memórias, exceto as da Paixão; nas festas e memórias da Bem-av. Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na festa de Todos os Santos (1 de Novembro), na Natividade de São João Baptista (24 de Junho), na festa de São João Evangelista (27 de Dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de Fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de Janeiro). O branco é símbolo da luz, tipificando a inocência e a pureza, a alegria e a glória.
Vermelho
Roxo
O roxo é usado no tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas pelos mortos. Significa penitência, aflição e melancolia
Preto
O preto pode ser usado, onde for o costume, nas Missas pelos mortos. Denota um símbolo de luto, significando a tristeza da morte e a escuridão do sepulcro. Ao contrário do que pensam muitos clérigos e leigos, a cor preta não foi abolida nem pela IGMR anterior (que acompanhava o Missal de S.S. Papa Paulo VI) nem pelo atual. Segue sendo uma opção para a missa pelos mortos, onde for costume utilizá-la. No Brasil, contudo, o uso do preto nas celebrações pelos fiéis defuntos foi, na prática, abolido, havendo sido substituído pelo uso do roxo, uso este facultado pela própria IGMR. Isto não constitui óbice, contudo, para que um clérigo venha a utilizar paramentos negros.
Rosa
O rosa pode ser usado nos domingos Gaudete (III do Advento) e Lætare (IV da Quaresma), ocasiões em que também poderá ser utlizado o roxo.
Referências
1.↑ Institutio Generalis Missalis Romani, nº. 346
2.↑ Instrução Redemptionis Sacramentum Sobre algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia,nº. 127
3.↑ RADO, Polycarpus. Enchiridion liturgicum, vol. II, Romae-Friburgi Brisgoviae-Barcinone 1961, p. 1448
Momento de Reflexão:
Paróquia Bom Pastor tem novo site: http://www.bompastor.dj.org.br/
Branco
O branco é usado nos Ofícios e Missas do Tempo Pascal e do Natal do Senhor, bem como nas suas festas e memórias, exceto as da Paixão; nas festas e memórias da Bem-av. Virgem Maria, dos Santos Anjos, dos Santos não Mártires, na festa de Todos os Santos (1 de Novembro), na Natividade de São João Baptista (24 de Junho), na festa de São João Evangelista (27 de Dezembro), da Cátedra de São Pedro (22 de Fevereiro) e da Conversão de São Paulo (25 de Janeiro). O branco é símbolo da luz, tipificando a inocência e a pureza, a alegria e a glória.
Vermelho
O vermelho é usado no Domingo de ramos e na Sexta-feira Santa; no domingo de Pentecostes, nas celebrações da Paixão do Senhor, nas festas dos Apóstolos e Evangelistas (com exceção de São João), e nas celebrações dos Santos Mártires. Simboliza as línguas de fogo em Pentecostes e o sangue derramado por Cristo e pelos mártires, além de indicar a caridade inflamante
Verde
O verde se usa nos Ofícios e Missas do Tempo Comum. Simboliza a cor das plantas e árvores, prenunciando a esperança da vida eterna.
Roxo
O roxo é usado no tempo do Advento e da Quaresma. Pode também ser usado nos Ofícios e Missas pelos mortos. Significa penitência, aflição e melancolia
Preto
O preto pode ser usado, onde for o costume, nas Missas pelos mortos. Denota um símbolo de luto, significando a tristeza da morte e a escuridão do sepulcro. Ao contrário do que pensam muitos clérigos e leigos, a cor preta não foi abolida nem pela IGMR anterior (que acompanhava o Missal de S.S. Papa Paulo VI) nem pelo atual. Segue sendo uma opção para a missa pelos mortos, onde for costume utilizá-la. No Brasil, contudo, o uso do preto nas celebrações pelos fiéis defuntos foi, na prática, abolido, havendo sido substituído pelo uso do roxo, uso este facultado pela própria IGMR. Isto não constitui óbice, contudo, para que um clérigo venha a utilizar paramentos negros.
Rosa
O rosa pode ser usado nos domingos Gaudete (III do Advento) e Lætare (IV da Quaresma), ocasiões em que também poderá ser utlizado o roxo.
Referências
1.↑ Institutio Generalis Missalis Romani, nº. 346
2.↑ Instrução Redemptionis Sacramentum Sobre algumas coisas que se devem observar e evitar acerca da Santíssima Eucaristia,nº. 127
3.↑ RADO, Polycarpus. Enchiridion liturgicum, vol. II, Romae-Friburgi Brisgoviae-Barcinone 1961, p. 1448
Momento de Reflexão:
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segunda-feira, 15 de novembro de 2010
Quando o Primeiro Raio de Sol
Quando o primeiro raio de sol se fizer presente no teu dia, não te esqueças de agradecer por mais este milagre!
Quando a primeira estrela aparecer aos teus olhos saiba que esta é apenas a primeira que te será dada esta noite,pois além das outras a lua também virá para te fazer companhia!
Quando o céu escurecer e as nuvens pesadas anunciarem uma grande chuva, perceba os ventos que a antecedem e vê como sacodem a natureza e fica contente, a chuva que cai alimenta até mesmo a sede da tua alma!
Quando os teus olhos percorrerem as colinas que brotam da tua alegria, sê grato!
Quando permites, a sabedoria te é dada e a comunhão com Deus é presente!
A força está em ti... O amor está em ti... A beleza, a leveza, a doçura estão em ti...
A compreensão, a gentileza e a alegria, são daqueles que entenderam e saborearam o verdadeiro amor.
Saboreie esse amor, e com certeza você será impulsionado a evangelizar.
Texto:Internet
Um Momento de Reflexão com nosso Pároco :Pe.Felix Xavier da Silveira
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Quando a primeira estrela aparecer aos teus olhos saiba que esta é apenas a primeira que te será dada esta noite,pois além das outras a lua também virá para te fazer companhia!
Quando o céu escurecer e as nuvens pesadas anunciarem uma grande chuva, perceba os ventos que a antecedem e vê como sacodem a natureza e fica contente, a chuva que cai alimenta até mesmo a sede da tua alma!
Quando os teus olhos percorrerem as colinas que brotam da tua alegria, sê grato!
Quando permites, a sabedoria te é dada e a comunhão com Deus é presente!
A força está em ti... O amor está em ti... A beleza, a leveza, a doçura estão em ti...
A compreensão, a gentileza e a alegria, são daqueles que entenderam e saborearam o verdadeiro amor.
Saboreie esse amor, e com certeza você será impulsionado a evangelizar.
Texto:Internet
Um Momento de Reflexão com nosso Pároco :Pe.Felix Xavier da Silveira
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domingo, 14 de novembro de 2010
Perseverar para ganhar a vida.
EXIGÊNCIAS DA VIDA
Benedito Antônio Bueno de Almeida, ssp
Como se manter firme e perseverante na fé numa sociedade ainda marcada pela injustiça e pela opressão? A resposta não parece fácil. Somos exortados a manter-nos firmes na fé e lutar por uma sociedade justa e fraterna. Tarefa que todos os discípulos e discípulas do Mestre são chamados a realizar.
Diariamente, ao ligar o rádio, a televisão, ao acessar a internet, deparamos com uma série de notícias que nos desanimam e parecem nos aprisionar. São notícias de morte, de fome, de solidão, entre tantas outras semelhantes. Elas nos imobilizam e nos deixam sem ação. Parece que somos pequenos demais para mudar o rumo de uma sociedade marcada pela violência, que devasta, destrói e divide.
Mas há uma esperança. Ela vem da palavra de Deus. Palavra que nos dá a certeza de que não estamos lutando sozinhos, pois o Cristo se faz um conosco.
Nesse sentido, “o evangelho de hoje nos convida a descobrir e valorizar a resistência inteligente das comunidades enquanto forma de construir sociedade nova”. Essa nova sociedade não é uma utopia. Ela pode ser uma realidade para os que mantêm acesa em seu coração a fé no Ressuscitado, que vive no nosso meio.
Para tanto, é necessária uma resistência solidária e inteligente. Ela diz respeito à atuação da comunidade de fé formada pelos diversos grupos de pastorais e movimentos populares presentes na comunidade. Empenhados no projeto salvífico, formamos uma família. Família que luta corajosamente até o fim, sem desistir, mesmo sabendo que poderá sofrer muito por isso, como sofreu Jesus.
De fato, quem se põe a lutar contra os poderes deste mundo está sujeito a riscos. Risco de ser odiado e até mesmo morto. Como nos assegura o evangelista: “Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21,17).
Diante do medo, que às vezes nos aprisiona, e de uma fé vacilante, Jesus nos assegura que é nos mantendo firmes que nós ganharemos a vida. Nosso Mestre caminha conosco. A celebração comunitária da palavra de Deus nos ajuda a manter viva a esperança e nos anima no testemunho cristão.
Benedito Antônio Bueno de Almeida, ssp
Como se manter firme e perseverante na fé numa sociedade ainda marcada pela injustiça e pela opressão? A resposta não parece fácil. Somos exortados a manter-nos firmes na fé e lutar por uma sociedade justa e fraterna. Tarefa que todos os discípulos e discípulas do Mestre são chamados a realizar.
Diariamente, ao ligar o rádio, a televisão, ao acessar a internet, deparamos com uma série de notícias que nos desanimam e parecem nos aprisionar. São notícias de morte, de fome, de solidão, entre tantas outras semelhantes. Elas nos imobilizam e nos deixam sem ação. Parece que somos pequenos demais para mudar o rumo de uma sociedade marcada pela violência, que devasta, destrói e divide.
Mas há uma esperança. Ela vem da palavra de Deus. Palavra que nos dá a certeza de que não estamos lutando sozinhos, pois o Cristo se faz um conosco.
Nesse sentido, “o evangelho de hoje nos convida a descobrir e valorizar a resistência inteligente das comunidades enquanto forma de construir sociedade nova”. Essa nova sociedade não é uma utopia. Ela pode ser uma realidade para os que mantêm acesa em seu coração a fé no Ressuscitado, que vive no nosso meio.
Para tanto, é necessária uma resistência solidária e inteligente. Ela diz respeito à atuação da comunidade de fé formada pelos diversos grupos de pastorais e movimentos populares presentes na comunidade. Empenhados no projeto salvífico, formamos uma família. Família que luta corajosamente até o fim, sem desistir, mesmo sabendo que poderá sofrer muito por isso, como sofreu Jesus.
De fato, quem se põe a lutar contra os poderes deste mundo está sujeito a riscos. Risco de ser odiado e até mesmo morto. Como nos assegura o evangelista: “Todos vos odiarão por causa do meu nome. Mas vós não perdereis um só fio de cabelo da vossa cabeça. É permanecendo firmes que ireis ganhar a vida” (Lc 21,17).
Diante do medo, que às vezes nos aprisiona, e de uma fé vacilante, Jesus nos assegura que é nos mantendo firmes que nós ganharemos a vida. Nosso Mestre caminha conosco. A celebração comunitária da palavra de Deus nos ajuda a manter viva a esperança e nos anima no testemunho cristão.
sexta-feira, 12 de novembro de 2010
Mãe Maria vem aos nossos lares
Voce sabia que todo dia 12 de cada mês, há uma missa solene em homenagem à N.Sra. de Guadalupe em nossa Paróquia. A de Schoenstatt acontece sempre no terceiro sábado do mês.
Todos os meses, centenas de famílias de nossa comunidade recebem a visita da Mãe de Deus, por meio dos Movimentos de Nossa Senhora de Guadalupe e Nossa Senhora de Schoenstatt. Dessa forma, a imagem da Mãe Peregrina nos segue, como a mãe segue seus filhos a todos os lugares. A chegada da imagem de Maria às nossas casas é sempre um momento aguardado com muita emoção. Afinal, Nossa Senhora entrará em nossos lares e, com ela, poderemos orar, pedir sua proteção, seu amor e reafirmar a nossa fé. A Mãe de Deus age como poderosa missionária, incentivando a oração do Santo Terço, a harmonia em família, reforçando os laços do matrimônio e a nossa participação na Eucaristia. Com estes Movimentos, criamos uma rede de famílias católicas que dizem sim à Nossa Senhora, que é uma só.
Oração de João Paulo II a Nossa Senhora de Guadalupe:
Oh Virgem Imaculada, Mãe do verdadeiro Deus e Mãe da Igreja! Tu, que demonstras tua clemência e tua compaixão a todos os que solicitam teu amparo; escuta a oração que com confiança filial a ti dirigimos e leve-a até teu Filho Jesus, nosso único Redentor. Mãe de misericórdia, Mestra do sacrifício escondido e silencioso, a Ti que vens ao socorro de nós pecadores, consagramos neste dia todo o nosso ser e todo nosso amor. A Ti consagramos também nossa vida, nosso trabalho, nossas alegrias, nossas doenças e nossos sofrimentos.
Dá paz, justiça e prosperidade a nossos povos, já que tudo o que temos e somos colocamos sob teu cuidado, nossa Senhora e Mãe.
Queremos ser totalmente teus e percorrer contigo o caminho da fidelidade plena a Jesus Cristo em sua Igreja: não nos solte de tua mão amorosa.
Virgem de Guadalupe, Mãe da América, a Ti pedimos por todos os Bispos, para que conduzam os fiéis por caminhos de intensa vida cristã, de amor e de humilde serviço a Deus e as almas. Contempla esta imensa messe e intercede para que o Senhor infunda fome de santidade em todo o povo de Deus, e lhes dê vocações abundantes de sacerdotes e de religiosos, fortes na fé e zelosos dispensadores dos mistérios de Deus.
Concede a nossos lares a graça de amar e de respeitar a vida que começa, com o mesmo amor com que concebeste em teu seio a vida do Filho de Deus. Virgem Santa Maria, Mãe do Amor Maravilhoso, protege nossas famílias, para que estejam sempre muito unidas e abençoa a educação de nossos filhos.
Esperança nossa, olha-nos com compaixão, ensina-nos a ir continuamente de encontro a Jesus e se cairmos, ajuda-nos a levantar, a voltar para Ele, mediante a confissão de nossas culpas e pecados no sacramento da penitência que trás sossego à alma.
A Ti suplicamos que nos conceda um amor muito grande a todos os santos sacramentos, que são como as pegadas que teu Filho nos deixou na terra.
Assim, Mãe Santíssima, com a paz de Deus na consciência, com os corações livres do pecado e do ódio, poderemos levar a todos a verdadeira alegria e a verdadeira paz que vem de teu Filho, nosso Senhor Jesus Cristo, que com Deus Pai e com o Espírito Santo vive e reina pelos séculos dos séculos. Amém.
Sua Santidade João Paulo II
(México, janeiro de 1979. Visitando a Basílica de Nossa Senhora de Guadalupe, em sua primeira viagem ao exterior como Papa).
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