domingo, 8 de janeiro de 2012

VAMOS ADORAR O REI

A festa da Epifania – manifestação de Deus a todos os povos – convida-nos a adorar o Rei, senhor do tempo e da história. Só ele, Cristo, merece nossa adoração. Ele é a luz que ilumina os passos da humanidade, muitas vezes envolvida em trevas.
Os magos, com alegria, vão ao encontro daquele que é o salvador da humanidade e o encontram na frágil criança deitada numa manjedoura. Prestam-lhe homenagem e o adoram. Ele é fonte de alegria para todos os que o buscam com sinceridade e o desejam como luz no caminho.

Essa frágil criança, reveladora da grandeza divina, assusta o poderoso rei Herodes e a Jerusalém do poder e do saber. Jesus é motivo de perturbação para quem se fecha no egoísmo e não quer buscar o sentido para a vida, com seus apelos de doação e solidariedade.

Como cristãos e seguidores de Jesus, somos chamados a ser mani¬festação do Deus que é amor, justiça e esperança. Se não somos capazes de revelar esses valores humanos e cristãos, isso é sinal de que nosso batismo e nossas celebrações são práticas formais e não respostas de vida. Tudo em nós – nas celebrações e na vida do dia a dia – deve ser revelação de Deus. Para tanto, procuremos seguir o trajeto dos magos, iluminados pela estrela: sair do nosso comodismo e pôr-nos a caminho – que pode ser longo e penoso, mas nos premia com a alegria de encontrar aquele que será para sempre o farol a nos apontar o rumo. Seguindo a luz de Cristo e deixando-nos inundar pela sua alegria, tornamo-nos nós mesmos luz da humanidade.

A estrela que guiou os magos a uma criança frágil nos conduz a locais onde se manifesta a fragilidade humana e o descaso da sociedade. É lá que se encontra hoje o menino Jesus, esperando a solidariedade e a compaixão da Igreja. Deus se revela numa criança sem poder, para demonstrar que a salvação é dom gratuito seu e não fruto do poder opressor dos Herodes de todos os tempos.

Pe. Nilo Luza, ssp

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