sábado, 18 de dezembro de 2010

Eu te desejo um Natal diferente.


Que os abraços apertados não sejam questão de data,mas de sinceridade e de transparente amor.
Que os presentes dados e recebidos não contenham obrigação, mas leveza de coração.
Que as bênçãos da meia-noite não dependam de 1 minuto, mas que venham para a vida toda.
Que a ceia não seja só de alimentos com bom tempero,mas que tenha muitas pitadas de bons pensamentos.
Que a família, por maior ou menor que seja,não apenas celebre a data com os melhores vinhos,mas que celebre também os sagrados laços de sangue.
Que a árvore não esteja predestinada a ser lançada ao lixo após as Festas, mas que seja tão bem conservada quanto as mais verdes esperanças.
Que o presépio não só represente o nascimento de Jesus, mas também o renascimento da criança amorosa e inocente que ainda vive em voce.
Eu te desejo um Natal diferente, e esse desejo vai a voce como um presente.
(Texto:Sílvia Schmidt)

Um Santo Natal  que o Menino Jesus nasça em nosso coração todos os dias.
 
Confira a programação e horarios das missas de nossa Paróquia para este final de ano:
 
Dia 21 de dezembro :Encerramento da Novena de Natal as 20H - Confraternização no Salão Paroquial .
 
Dia 22 de dezembro:Celebração Penitencial as 19h30
 
Dia 24 de dezembro:Vigilia de Natal - Missa as 20H
 
Dia 25 de dezembro :Dia de Natal - Missa as 11H
 
Dia 31 de dezembro: Santa Maria Mãe de Deus- Missa as 20H
 
Dia 01 de Janeiro: Santa Maria Mãe de Deus-Dia Mundial da Paz-Missa as 20H
 
Outras informações:
 
Paróquia Bom Pastor - Alphaville - Diocese de Jundiaí - Santana de Parnaíba/SP -
Tel.: (11) 4153-1114 - Site: http://www.bompastor.dj.org.br/


                                      

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

O Cristão: um ser responsável pela Comunidade Humana

Quando lemos a Bíblia, notamos que a fé do Povo de Israel está ligada a um Deus que se revela em sua história e caminhada. Um Deus que dialoga com seu povo, que se responsabiliza por ele através das alianças comunitárias.
Com o evento salvífico do Novo Testamento, Deus se revela plenamente em Jesus Cristo como fato histórico universal e decisivo para mostrar a humanidade a importância de se viver o AMOR. Jesus vive essa experiência do Amor com sua comunidade e talvez entre tantos milagres que Jesus fez, deixamos esquecido o milagre que o Homem de Nazaré fez ao reunir pessoas tão diversas em dons e personalidades. Alguns eram pescadores. Outros, artesãos e agricultores. Mateus era publicano, o que o fazia ser desprezado, uma vez que fazia parte daqueles que apoiavam o Império Romano. Simão fazia parte do movimento popular Zelote, um grupo com fama de violentos que almejavam a libertação da Palestina. Alguns tinham sido curados por Jesus. Havia também os mais abastardos: Joana e Suzana, Nicodemos, José de Arimatéia e outros.
O objetivo do chamado de Jesus é duplo: “Vem e Segue-me” (Mc 1, 17). A pessoa é chamada, primeiramente, para estar com Ele e formar Comunidade. Depois “Farei de vocês pescadores de homens” (Lc 5, 10). Ou seja, o seguidor de Jesus é convidado a fazer uma experiência comunitária e depois junto com a comunidade desenvolver um projeto comum em função do Reino.
Hoje, depois da célebre publicação de “Modernidade Líquida”, de Zygmunt Bauman, falamos muito das “relações líquidas”, ou seja, sem consistência. Ou talvez poderíamos dar um passo e dizer de relações em estado de “evaporação”, aquelas que se esvaem e se perdem, isoladamente, na atmosfera. Nesse sentido, até mesmo nossa fé corre o risco de ser algo intimista, cuja tentação é tornar Deus nossa imagem e semelhança. Desejamos transcender ao infinitamente Outro que é Deus, sem fazer um movimento de saída de nós mesmos em direção ao Rosto do Outro que convive conosco, pois o Deus que imaginamos estar “Lá”, na verdade está “aqui”, pois se revela também no rosto do outro, que traz em si a história de uma pessoa, de uma família de uma comunidade e de toda humanidade.
Quando falamos de Religião, é importante resgatarmos a etimologia dessa palavra que vem de “RE-LIGARE”, ou seja, é um movimento de “religamento” a Deus que só tem sentido no “religamento” que fazemos primeiro à comunidade. E a partir daí a toda humanidade, com a missão de construir uma comunidade universal de solidariedade e fraternidade.
Assim, o motor das relações humanas é a responsabilidade pelo Outro. Aqui, responsabilidade ao invés de amor, pois este caiu na banalidade do cotidiano, distanciando-se do compromisso com outro. A responsabilidade, por sua vez, nos leva a ter obrigação para com as pessoas, por suas vidas e por seus direitos. Pois obrigação (“OB-LIGATIO”) é o ato de estar ligado ao outro, formando comunidade. Deus nos criou para sermos pessoas de relação, pois é a partir dessa que nos formamos seres humanos.
Contudo, o seguimento de Jesus implica em sermos responsáveis por aqueles que Ele coloca em nosso caminho, como nos ensina o “Bom Samaritano”, aquele que curou as feridas e mostrou que somos responsáveis pelo outro não porque pertencemos ao mesmo povo, crença ou condição social, mas porque o outro é igual e necessário a nós. Ser cristão é ser responsável pela humanidade, contemplando nos rostos “benditos” ou “malditos” a presença incessante do Deus do verdadeiro Amor que deixa suas vestes divinas e esplendorosas para se vestir de carne humana, mostrando a dignidade do ser humano, fazendo comunidade na humanidade.

Texto:Oziel da Rocha,
Religioso da Congregação dos Filhos de Maria Imaculada – Pavonianos.

Belo Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira

                                            
                                                

                                         

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Novena de Natal-Bênção das crianças e mulheres grávidas.

Momento de muita emoção  tivemos ontem em nossa paróquia com a bênção das crianças batizadas neste ano de 2010.
Após as leituras,reflexões e oração do quarto dia da novena de Natal,antes da oração final e benção,abrimos espaço para a bênção das crianças,especialmente aquelas batizadas neste ano,e mulheres grávidas.


Parabéns a Pastoral do batismo e ao Diácono Antoninho pela Benção de Deus para os pais e padrinhos destas crianças que nos trouxeram muita alegria nesta noite.




Deixemo-nos guiar pela Criança...


Ela nos conduzirá por novos caminhos 
Caminhos que nos surpreenderão:                                                
Caminhos da Liberdade e da Justiça
Caminhos da Verdade e da Sinceridade
Caminhos do Amor e do Perdão
Caminhos do Respeito e da Cooperação
Caminhos da Alegria e da Ternura

Deixemo-nos guiar pela Criança...
Ela abrirá os nossos olhos
E enxergaremos mais que nossos adultos olhos conseguem ver...
E veremos a realidade mais sorridente que pensávamos...
Com ela escutaremos mais profundamente
Que os nossos ensurdecidos ouvidos conseguem captar
E compreenderemos sons antes abafados pelos barulhos que nós, adultos, criamos.
Ela nos ensinará palavras que havíamos esquecido de pronunciar
E nos mostrará gestos de carinho, afeto e cuidado
Que o tempo envelhecido nos arrancou...

Deixemo-nos guiar pela Criança...
Ela não faz distinção de pessoas,
Aceita tanto a palha quanto o ouro,
Brinca com jumentos e ovelhas e camelos e dromedários,
Sorri com mugidos e com harpas...
Deixemo-nos conduzir simplesmente,
Ela nos indicará o caminho da evolução humana,
O caminho da esperança, da ética e da fraternidade.
Não tenhamos medo.
Deixemo-nos conduzir pela Criança.

(Autor Não Mencionado)

Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira
              
                                                                     

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ADVENTO

A liturgia do Advento nos impulsiona a reviver alguns dos valores essenciais cristãos, como a alegria expectante e vigilante, a esperança, a pobreza, a conversão. Deus é fiel a suas promessas: o Salvador virá; daí a alegre expectativa, que deve nesse tempo, não só ser lembrada, mas vivida, pois aquilo que se espera acontecerá com certeza. Portanto, não se está diante de algo irreal, fictício, passado, mas diante de uma realidade concreta e atual. A esperança da Igreja é a esperança de Israel já realizada em Cristo mas que só se consumará definitivamente na parusia (volta) do Senhor. Por isso, o brado da Igreja característico nesse tempo é "Marana tha"! Vem Senhor Jesus!

O tempo do Advento é tempo de esperança porque Cristo é a nossa esperança (I Tm 1, 1); esperança na renovação de todas as coisas, na libertação das nossas misérias, pecados, fraquezas, na vida eterna, esperança que nos forma na paciência diante das dificuldades e tribulações da vida, diante das perseguições, etc.

O Advento também é tempo propício à conversão. Sem um retorno de todo o ser a Cristo, não há como viver a alegria e a esperança na expectativa da Sua vinda. É necessário que "preparemos o caminho do Senhor" nas nossas próprias vidas, lutando incessantemente contra o pecado, através de uma maior disposição para a oração e mergulho na Palavra.

No Advento, precisamos nos questionar e aprofundar a vivência da pobreza. Não pobreza econômica, mas principalmente aquela que leva a confiar, se abandonar e depender inteiramente de Deus e não dos bens terrenos. Pobreza que tem n'Ele a única riqueza, a única esperança e que conduz à verdadeira humildade, mansidão e posse do Reino.



As figuras do advento

Isaías

Isaías é o profeta que, durante os tempos difíceis do exílio do povo eleito, levava a consolação e a esperança. Na segunda parte do seu livro, dos capítulos 40 - 55 (Livro da Consolação), anuncia a libertação, fala de um novo e glorioso êxodo e da criação de uma nova Jerusalém, reanimando assim os exilados.

As principais passagens deste livro são proclamadas durante o tempo do Advento num anúncio perene de esperança para os homens de todos os tempos. Ele que no capítulo 7 do seu livro já anuncia a vinda do Senhor

João Batista

É o último dos profetas e segundo o próprio Jesus, "mais que um profeta", "o maior entre os que nasceram de mulher", o mensageiro que veio diante d'Ele a fim de lhe preparar o caminho, anunciando a sua vinda (Lc 7, 26 - 28), pregando aos povos a conversão, pelo conhecimento da salvação e perdão dos pecados (Lc 1, 76s).
A figura de João Batista ao ser o precursor do Senhor e aponta como presença já estabelecida no meio do povo, encarna todo o espírito do Advento. Por isso ele ocupa um grande espaço na liturgia desse tempo, em especial no segundo e no terceiro domingo.
João Batista é o modelo dos que são consagrados a Deus e que, no mundo de hoje, são chamados a também ser profetas e profetisas do reino, vozes no deserto e caminho que sinaliza para o Senhor, permitindo, na própria vida, o crescimento de Jesus e a diminuição de si mesmo, levando, por sua vez os homens a despertar do torpor do pecado.

José

São José com Cristo nos braços

Nos textos bíblicos do Advento, se destaca José, esposo de Maria, o homem justo e humilde que aceita a missão de ser o pai adotivo de Jesus. Ao ser da descendência de Davi e pai legal de Jesus, José tem um lugar especial na encarnação, permitindo que se cumpra em Jesus o título messiânico de "Filho de Davi".

José é justo por causa de sua fé, modelo de fé dos que querem entrar em diálogo e comunhão com Deus.
 
 
Fonte: wikipedia.org/

Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira
                                         
                                            

domingo, 12 de dezembro de 2010

Vim pra ficar na tua casa

Eu vim ao mundo, numa noite fria e eis que nasci em uma pobre manjedoura, pois não havia lugar para mim na hospedaria.
Mesmo diante das circunstâncias que o mundo me ofereceu, recebi um profundo amor de Maria e José meus pais,que antes do meu nascimento prepararam tudo para a minha chegada.
O tempo foi passando e eu fui crescendo em sabedoria, humildade e fiz a minha opção em buscar as coisas do Pai.
Em virtude desta minha escolha vieram muitas coisas boas, realizei curas, milagres, prodígios, com isso muitas pessoas mudaram de vida, se converteram, passaram a crer em Deus e suas vidas se modificaram.
Mas ao aceitar os planos do Criador em minha história, apareceram as dificuldades, tribulações e sofrimentos que me levaram a morte de Cruz.
Apesar de tudo o que passei, se fosse necessário faria tudo novamente, pois o Pai jamais me abandonou.
Lembrando Eu sou filho de Deus e você em mim é um príncipe, uma princesa.
Por isso no Amor, tenho a certeza que nós venceremos todos obstáculos, porque a vitória está em Cristo Jesus.

Momento de Reflexão :Pe.Felix Xavier da Silveira


                                     

O Natal se aproxima.Em toda parte,as familias se movimentam e se reúnem para viver intensamente o Advento,tempo precioso de preparação para a grande festa do Nascimento de Jesus.A novena é um meio que pode nos ajudar nesta preparação.
Para o  4º encontro  - Responsáveis: Pastoral do Batismo - 14 terça feira as 20h convidamos todos os pais que batizaram seus filhos no ano de 2010
E um convite especial para as grávidas de nossa comunidade onde terão uma Benção Especial .
"Em cada mulher grávida, revivemos Maria a espera do Menino Jesus. Assim, em cada vida nascente temos uma fonte de paz e esperança”
Contamos com sua presença e solicitude materna.

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A arte de calar


Calar sobre sua própria pessoa é humildade.
Calar sobre os defeitos dos outros é caridade.
Calar quando a gente está sofrendo é heroísmo.
Calar diante do sofrimento alheio é covardia.
Calar diante da injustiça é fraqueza.
Calar quando o outro está falando é delicadeza.
Calar quando o outro espera uma palavra é omissão.
Calar e não falar palavras inúteis é penitência.
Calar quando não há necessidade de falar é prudência.
Calar quando Deus nos fala no coração é silêncio.
Calar diante do mistério que não entendemos, é sabedoria!

Quando na escuridão da noite procuramos a Deus e não encontramos, é por que não O procuramos em nosso coração, lembre-se que ele jamais abandona seus filhos.
Tenha um ótimo dia, com muita paz e a certeza que Jesus está em seu coração.

Um forte abraço!!!

           

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Nossa Senhora da Imaculada Conceição


Mais do que memória ou festa de um dos santos de Deus, neste dia estamos solenemente comemorando a Imaculada Conceição de Nossa Senhora, a Rainha de todos os santos.

Esta verdade, reconhecida pela Igreja de Cristo, é muito antiga. Muitos padres e doutores da Igreja oriental, ao exaltarem a grandeza de Maria, Mãe de Deus, usavam expressões como: cheia de graça, lírio da inocência, mais pura que os anjos.

A Igreja ocidental, que sempre muito amou a Santíssima Virgem, tinha uma certa dificuldade para a aceitação do mistério da Imaculada Conceição. Em 1304, o Papa Bento XI reuniu na Universidade de Paris uma assembleia dos doutores mais eminentes em Teologia, para terminar as questões de escola sobre a Imaculada Conceição da Virgem. Foi o franciscano João Duns Escoto quem solucionou a dificuldade ao mostrar que era sumamente conveniente que Deus preservasse Maria do pecado original, pois a Santíssima Virgem era destinada a ser mãe do seu Filho. Isso é possível para a Onipotência de Deus, portanto, o Senhor, de fato, a preservou, antecipando-lhe os frutos da redenção de Cristo.

Rapidamente a doutrina da Imaculada Conceição de Maria, no seio de sua mãe Sant'Ana, foi introduzido no calendário romano. A própria Virgem Maria apareceu em 1830 a Santa Catarina Labouré pedindo que se cunhasse uma medalha com a oração: "Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós".

No dia 8 de dezembro de 1854, através da bula Ineffabilis Deus do Papa Pio IX, a Igreja oficialmente reconheceu e declarou solenemente como dogma: "Maria isenta do pecado original".

A própria Virgem Maria, na sua aparição em Lourdes, em 1858, confirmou a definição dogmática e a fé do povo dizendo para Santa Bernadette e para todos nós: "Eu Sou a Imaculada Conceição".

Nossa Senhora da Imaculada Conceição, rogai por nós!

                                    

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Eu acredito nas pessoas

Especialmente naquelas em que habita algo mais que a humanidade. Aquelas que, às vezes, a gente confunde com anjos.
Falo daquelas pessoas que existem em nossas vidas e enchem nosso espaço com pequenas alegrias e grandes atitudes...
Daquelas que te olham nos olhos quando precisam ser verdadeiras, que tecem elogios, agradecem e pedem desculpas com a mesma simplicidade de uma criança...
Pessoas que não precisam fazer jogos para conseguir o que buscam, porque seus desejos são realizados
por suas ações e reações, não por seus caprichos...
Pessoas que fazem o bem e se protegem do mal, apenas com um sorriso, uma palavra, um beijo, um abraço, uma oração...
Pessoas que atravessam as ruas, sem medo da luz que existe nelas, caminham firmes e levantam a cabeça em momentos de puro desespero...
Pessoas que erram mais do que acertam, aprendem mais do que ensinam e vivem mais do que sonham...
Homens e mulheres de alma limpa e de puros corações.

Texto-Internet

Momento de Reflexão - Pe.Felix Xavier da Silveira
 
                                  

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Primeira Comunhão

A Paróquia Bom Pastor teve um final de semana bastante movimentado e abençoado .Um momento lindo onde mais de 200 crianças estiveram para sua " Primeira Comunhão" é sempre um dia muito importante. Mas não menos importante é a ajuda que eles precisam para se manterem na Fé e para isso eles precisam da ajuda dos pais

Carta aos Pais

Estimados Pais das crianças da Primeira Comunhão:

(...) A festa da Primeira Comunhão dos vossos filhos é também a vossa festa. Eles são fruto do vosso amor, cresceram com a vossa dedicação, dão este passo apoiados em vós.
Desejo chamar a vossa atenção para o fundamento espiritual e interior desta festa: É a visita maravilhosa do Senhor Jesus, presente no sacramento da Eucaristia, ao coração dos vossos filhos. É este fundamento espiritual que dá beleza e encanto à Primeira Comunhão. Se cuidamos só do brilho e da aparência exterior (as roupas, as flores, o lanche, as prendas…) e esquecemos a visita sacramental de Jesus, esvaziamos a festa do seu significado. Certamente, todos deseja-mos que a Primeira Comunhão seja o início de uma amizade profunda e duradoura com o Senhor que dê, ao longo da vida deles, muitos frutos: frutos de alegria, de esperança, de amor, de santidade e de paz.

Além de ser um encontro íntimo com o Senhor e uma ligação mais ativa com a Igreja, a Primeira Comunhão é ainda uma festa da família. Dá continuação ao Batismo que os pais pediram. De fato, o Batismo está orientado para a Eucaristia e a Eucaristia é a coroa do Batismo. Vós, Pais, sois, portanto, chamados a preparar e a viver com os vossos filhos este momento da Primeira Comunhão. Como podem e devem os Pais preparar esta celebração?

Educar na amizade com Jesus ensinando os filhos a falar-Lhe através da oração. Procurem os Pais criar nos filhos hábitos de oração.

Iniciar os filhos nos gestos e sinais de veneração pela presença de Jesus na Eucaristia (No Santíssimo Sacramento, como dizemos habitualmente). Entrem com os filhos na Igreja da sua comunidade e ensinem-nos a descobrir e a venerar Jesus na Eucaristia (chamem a atenção para o significado da lâmpada do Santíssimo, do silêncio, da genuflexão, do gesto de se benzer, do momento de oração pessoal, etc.).

Participar com os filhos na Eucaristia Dominical e na comunhão; esforcem-se os Pais por acompanhar os filhos na participação da Missa Dominical.

Esperando da vossa parte o melhor acolhimento a este convite, manifesto o grande apreço e dedicação por todos vós.
Fonte: texto carta D. Manuel Pelino Domingues, Bispo de Santarém.

Parabéns a todas Catequistas e ao Pe. Felix  que tanto carinho demonstra pelas crianças incentivando os sempre com sua Benção Especial todos os Domingos .

Vamos agora ao Momento de Reflexão:Pe.Felix Xavier da Silveira

                              
                                             

sábado, 4 de dezembro de 2010

Momento de Puro Amor.

Quem esteve ontem Sexta Feira na Paróquia Bom Pastor pode sentir a presença muito forte de Jesus no momento de Louvor ao Santíssimo Sacramento.
Quero colocar aqui um texto do Pe Fabio de Melo que acredito que todos devem ter sentido.

"O que me fascina em Jesus não é só a capacidade de ressucitar os mortos, de curar os cegos ou os paralíticos, o que me fascina Nele é a sua capacidade e a coragem de dizer que Deus é Pai, um Pai que tem preferência pelos piores homens e mulheres deste mundo.

Um Pai que ama os que não merecem ser amados, que abraça os que não merecem ser abraçados e que escolhe os que não merecem ser escolhidos.

Um Pai que quebra as regras ao nos desconcertar com seu amor tão surpreendente, um Pai que não quer se ocupar com os erros que você cometeu até o dia de hoje. Porque o amor que Ele tem por você, é um amor cheio de futuro. Ele não está preso ao seu passado e a Ele não interessa o que você fez ou deixou de fazer de sua vida. A Ele o que importa é o que você ainda pode fazer."

"Pode ser que você hoje também necessite ser olhado por Deus com olhos de amor, eu sei que não é fácil a gente conviver com os nossos defeitos, mas desafie-se! Desafie-se a pensar que Deus ainda acredita em você, e se Ele ainda acredita, quem sou eu pra duvidar agora."

Graças, Pai, pelos pequenos e belos detalhes, por cada coisa que me deste, por cada coisa que me negaste, mais que isto, graças Pai, por Ti mesmo e pelo que És por Ti mesmo e como És, venho agradecer, pelas dores e alegrias, por estar sempre ao meu lado, por Teu grande amor, meu Senhor
Graças, Pai...
 
Obrigado Pe.Felix por nos proporcionar estes momentos de puro amor,primeiramente a Deus e depois ao próximo.                                               
 
 
                                                   

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

O essencial é invisível aos olhos



 Os homens esqueceram essa verdade, mas tu não a deves esquecer. Tu te tornas eternamente responsável por aquilo que cativas." (Antoine de Saint-Exupéry)




Você já percebeu que o mundo está dominado pelo consumismo, pela vaidade do corpo, pelo amor à vanglória e pela busca do prazer (hedonismo). O importante hoje é a "cultura do corpo", não mais a do espírito; e esta inversão pôs o homem de cabeça para baixo. Por isso ele está desnorteado, sem norte. As academias de ginástica, os salões de beleza e os consultórios dos cirurgiões plásticos se multiplicam a cada dia, mas os homens e as mulheres continuam infelizes. Falta-lhes algo invisível... A indústria de cosméticos é uma das que mais faturam em todo o mundo.

O valor maior da pessoa humana é o espírito, a alma criada à imagem do Criador; depois vem o corpo, a bela morada da alma. Se o corpo pesa sobre o espírito, este agoniza e o homem fica aniquilado, frustrado, vazio. Se você bater num tambor cheio d'água, ele não fará barulho; mas se você bater num tambor vazio, vai fazer um barulhão.

Os homens também são assim, fazem muito barulho quando estão vazios... Se a hierarquia de valores for invertida, a grandeza do homem fica comprometida. Quando você permite que as paixões do corpo sufoquem o espírito, não há mais homem ou uma mulher em você, mas uma "caricatura" de homem ou de mulher.

O homem do século XX dominou a matéria e a tecnologia, mas lamentavelmente está de cabeça para baixo. É por isso que vimos a matança de dez milhões de irmãos na Primeira Guerra Mundial, o extermínio de cinquenta milhões na Segunda e de mais de cem milhões de vítimas do comunismo na União Soviética e na China.

Além disso, jovem, saiba de uma realidade muito triste: neste século das maravilhas da tecnologia, não houve um dia sequer sem que houvesse, em algum lugar do planeta, uma guerra. Em nenhum dia deste século XX, que há pouco terminou, a humanidade conheceu cem por cento o gosto da paz!

Não é à toa, caro jovem, que a nossa geração é a que mais consome antidepressivos e remédios para dormir e necessita cada vez mais de psicólogos e psiquiatras. Não é mais o corpo que está doente; é a alma. E quando o espírito adoece, toda a pessoa fica enferma.

A cultura do corpo, da glória e do prazer deixa um vazio; porque o homem só pode se satisfazer com aquilo que está acima dele; não com o que está abaixo.

O prazer, sobretudo, se é imoral, passa e deixa sabor de morte; a alegria, por outro lado, que é a satisfação do espírito, deixa gosto de vida.

Se você se frustrar no nível biológico, porque tem algum defeito físico, pode sublimar essa frustração e ser feliz se realizando num nível mais alto, o da cultura, o do saber.

Se você não pode se realizar no nível racional, pode se realizar no nível espiritual, que é o mais elevado, numa relação íntima com Deus. Mas se você desprezar o nível espiritual, não poderá se realizar porque acima deste não há outro no qual você possa buscar a compensação.

O grande poeta francês Exupèry dizia que "o essencial é invisível aos olhos". A razão é simples: tudo que é visível e material passa e acaba; o invisível, o espiritual, fica para sempre.
texto: Felipe Aquino

Fonte:Site Canção Nova portal

Convido a todos  para a  Hora Santa hoje as 20h00
Venha participar do Momento de Adoração.
                                        
 
                                            

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE.

Posso,tudo posso naquele que me fortalece. Podemos enfrentar tudo e todos porque o Senhor Deus dos Exércitos vai estar sempre conosco nos fortalecendo e teremos certeza que seremos vitoriosos.

Deus é grandioso. Deus é maravilhoso. Ele dá, a quem confia, tudo o que este precisa. Mas, para isso devemos ser pacientes, esperar o tempo de Deus. Tudo posso naquele que me fortalece:

É esperar em Deus, saber que Deus proverá.

É confiar mesmo quando todos desacreditam.

É saber que Deus está do nosso lado, mesmo quando estamos no mais profundo abismo do pecado.

É ter a certeza que no final seremos felizes, porque o projeto de Deus é que possamos ser feliz, fomos criados para isso.

É saber que tudo que fazemos, está nas mãos maravilhosas do Senhor e ele está abrindo os caminhos para que vençamos.

É sorrir quando todos choram.

É saber falar aos outros desse amor tão grande que Deus tem por nós, mesmo quando estamos chorando.

É saber que seremos vencedores mesmo quando a visão se turvar e o coração só chorar.

Mas por que? Por que essa certeza? O que garante nossa vitória?

O que Deus promete, Deus cumpre. Ele prometeu a Abraão que seus descendentes seriam tantos quanto as areias da praia ou as estrelas do Céu. E hoje vemos o povo de Israel por todos os cantos da Terra: Judeus, descendentes de Isaac; Islãmicos, descendentes de Ismael; Cristãos, o povo eleito por Cristo Senhor, filho de Davi.

Então não há motivo para desanimar. Confia no Senhor Deus. Quando um problema aparecer grite para ele: OMNIA POSSUM IN EO QUI ME CONFORTAT – TUDO POSSO NAQUELE QUE ME FORTALECE. Você verá que Deus realizará prodígios e maravilhas na sua vida.

Que Deus nos dê o contentamento para realizar tudo que ele preparou para nós, e não nos preocupar com nada que não seja da vontade dEle para nós. E que possamos, até o fim dos nosso dias, fazer aquilo que é mais importante para cada discípulo – permanecer em Cristo. Que Deus nos abençoe.

Participe da Novena de Natal em nossa Paróquia Bom Pastor as 20h00
2º encontro - Responsáveis: Nossa Senhora de Guadalupe e Mãe Peregrina

                                           
                                          

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Mensagem ao Padre

Todo cristão é chamado para servir.

No entanto, para que o povo de Deus possa cumprir sua missão, Ele suscita em seu meio algumas vocações específicas,a do sacerdócio é uma delas.
Deus chama alguém do meio do povo, para o povo.
Um padre deve ser ao mesmo tempo, pequeno e grande, de espírito nobre, como de sangue real e simples.
Um padre deve ser discípulo de seu senhor, chefe do seu rebanho; um mendigo de mãos largamente abertas,
um portador de inumeráveis dons, um homem no campo de batalha, uma mãe para confortar os doentes,
com a sabedoria da idade e a confiança de um menino; voltado para o alto, com os pés na terra.
Um padre deve ser experimentado no sofrimento, imune a toda inveja, que fala com franqueza e é inimigo da preguiça.
Um padre é feito para alegria, é alguém que se mantém sempre fiel.

Evangelize!!!!!

Momento de Refexão: Pe.Felix Xavier da Silveira

                                                                                          

                                                  
                                     

terça-feira, 30 de novembro de 2010

Inicio e Encontros da Novena de Natal

O Natal se aproxima e precisamos nos preparar para entender o seu verdadeiro sentido. Estamos com a Novena de Natal agendada. Nosso primeiro encontro será nesta Terça Feira 30/11 as 19H onde Pe.Felix fará o envio de todos os coordenadores com a  Benção das imagens do Menino Jesus que deverá nos acompanhar em todos os encontros para a Novena de Natal.

Evangelizar é dever de todo Cristão. Todo cristão, sempre e em qualquer lugar, é chamado para ser testemunho da fé e transmissor do Evangelho que lhe foi confiado a fim de que o viva e o anuncie. Todo cristão é profeta com Cristo profeta; é luz do mundo com Cristo luz do mundo. Todo cristão é portador da verdade e da salvação com Cristo verdade e salvação de todos. Cada casa pode tornar-se escola do Evangelho. Em qualquer lugar o cristão deve fazer resplandecer a sua luz a fim de que quem lhe passe perto possa encontrar a fé.

ENCONTROS NA IGREJA
Dia 30/11 - Início da Novena - Missa às 19h. - Benção das imagens do Menino Jesus
Dia 1º (1º encontro) - Responsáveis: Leitores
Dia 2 (2º encontro) - Responsáveis: Nossa Senhora de Guadalupe e Mãe Peregrina
Dia 3 (3º encontro) - Responsáveis: Catequistas e Salmistas
Dia 14 (4º encontro) - Responsáveis: Batismo
Dia 15 (5º encontro) - Responsáveis ECC e Grupo de Jovens
Dia 16 (6º encontro) - Responsáveis: Mesce e Grupo de Oração
Dia 21/12 - Encerramento da Novena de Natal - Missa às 20h - Confraternização no salão paroquial

Programação nos residenciais veja no site da Paróquiahttp://www.bompastor.dj.org.br/

Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira                                 
                            
                                      

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Advento - Momento de Parar e Esperar.


O que quer dizer Advento?

O Advento é um dos tempos do Ano Litúrgico e pertence ao ciclo do Natal. A liturgia do Advento caracteriza-se como período de preparação, como se pode deduzir da própria palavra advento que se origina do verbo latino advenire, que quer dizer chegar. Advento é tempo de espera d’Aquele que há de vir. Pelo Advento nos preparamos para celebrar o Senhor que veio, que vem e que virá; sua liturgia conduz a celebrar as duas vindas de Cristo: Natal e Parusia. Na primeira, celebra-se a manifestação de Deus experimentada há mais de dois mil anos com o nascimento de Jesus, e na segunda, a sua desejada manifestação no final dos tempos, quando Cristo vier em sua glória.

Um dos muitos símbolos do Natal é a coroa do Advento que, por meio de seu formato circular e de suas cores, silenciosamente expressa à esperança e convida à alegre vigilância. A coroa teve sua origem no século XIX, na Alemanha, nas regiões evangélicas, situadas ao norte do país. Nós, católicos, adotamos o costume da coroa do Advento no início do século XX. Na confecção da coroa eram usados ramos de pinheiro e cipreste, únicas árvores cujos ramos não perdem suas folhas no outono e estão sempre verdes, mesmo no inverno. Os ramos verdes são sinais da vida que teimosamente resiste; são sinais da esperança. Até a figura geométrica da coroa, o círculo, tem um bonito simbolismo. Sendo uma figura sem começo e fim, representa à perfeição, a harmonia, a eternidade.

Na coroa, também são colocadas quatro velas referentes a cada domingo que antecede o Natal. A luz vai aumentando à medida que se aproxima o Natal, festa da luz que é Cristo, quando a luz da salvação brilha para toda humanidade.

As leituras do Advento nos convidam para a vigilância, para manter nossos olhos bem abertos para poder descobrir e preparar os caminhos que Jesus escolheu para libertar-nos de todos os males.

Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor (Mt 24, 42).

Vamos agora refletir na parábola que Pe.Felix nos contou na missa de ontem:
 
A velocidade da alma

Um viajante, ansioso para chegar logo ao seu destino no coração da África, pagava um salário extra para que os seus carregadores nativos andassem mais rápido. Durante vários dias, os carregadores apressaram o passo.

Certa tarde, porém, todos sentaram-se no chão e depositaram seus fardos, recusando-se a continuar. Por mais dinheiro que lhes fosse oferecido, os nativos não se moviam. Quando, finalmente, o viajante pediu uma razão para aquele comportamento, obteve a seguinte resposta:

"Andamos muito depressa e já não sabemos mais o que estamos fazendo. Agora precisamos esperar até que nossas almas nos alcancem".

A Primeira vela foi  acesa da coroa do advento.

E acendeu-se alguma luz de Jesus em nós?

É tempo de mergulharmos no evangelho e fazer silencio para escutar o que Ele nos quer falar .

Que tal  nesta semana participarmos das Missas ,da Novena de Natal..
 Sexta Feira da Hora Santa que é um momento muito sublime de adoração e Louvor a Jesus,nosso Pai
Um Pai que quebra as regras ao nos desconcertar com seu amor tão surpreendente,um Pai que não quer se ocupar com os erros que você cometeu até o dia de hoje.Porque o amor que Ele tem por você, é um
amor cheio de futuro. Ele não está preso ao seu passado e a Ele não interessa o que você fez ou deixou de fazer de sua vida. A Ele o que importa é o que você ainda pode fazer."

Venha participe! Traga seus amigos sua familia ... 
 
Fonte:Site Paróquia Bom Pastor : http://www.bompastor.dj.org.br/ 

Momento de Reflexão: Pe.Felix Xavier da Silveira

                                         

domingo, 28 de novembro de 2010

Novena de Natal

No Domingo, dia 28 de novembro, terá início um novo Ano Litúrgico, denominado "Ano A", durante o qual leremos o evangelista Mateus. O início do novo Ano Litúrgico é marcado pelo Advento.

Toda a liturgia do Advento é apelo para se viver alguns comportamentos essenciais do cristão: a expectativa vigilante e alegre, a esperança, a conversão e a pobreza. Somente na vivência destes elementos, o Natal terá um sentido profundo em nossa vida e não se reduzirá a uma simples lembrança histórica.

1) A expectativa vigilante e alegre caracteriza sempre o cristão e a Igreja. O olhar da comunidade fixa-se com esperança mais segura no cumprimento final, a vinda gloriosa do Senhor: "Maranatha: vem, Senhor Jesus". É o grito e o suspiro de toda Igreja e de cada um de nós, no peregrinar terreno ao encontro definitivo com o Senhor.

2) O Advento deve ser para nós um tempo de grande educação à esperança: uma esperança forte e paciente; uma esperança que aceita a hora da provação, da perseguição e da lentidão no desenvolvimento do reino; uma esperança que confia no Senhor e nos liberta das nossas muitas impaciências.

3) Não existe possibilidade de esperança e de alegria sem retorno ao Senhor de todo o coração, na expectativa da sua volta. A vigilância requer luta contra o torpor e a negligência; requer prontidão e, portanto, desapego dos prazeres e bens terrenos.

4) Enfim, um comportamento que caracteriza a espiritualidade do Advento é o do pobre. Não tanto o pobre em sentido econômico, mas o pobre entendido em sentido bíblico: aquele que confia em Deus e apóia-se totalmente nele. Maria, a mulher do Advento, emerge como modelo dos pobres do Senhor que esperam as promessas de Deus, confiam nele e estão disponíveis à atuação do plano de Deus. Não nos esqueçamos que a pobreza do coração, essencial para entrar no Reino, não exclui, mas exige a pobreza efetiva, a renúncia em colocar a própria confiança nos bens terrenos.

Em toda parte, as famílias se movimentam e se reúnem para vivenciarem intensamente o Advento, tempo precioso de preparação para a grande festa do Nascimento de Jesus. A Novena de Natal é um meio que pode nos ajudar nessa preparação. Um Santo Advento a todos e reforço o compromisso com a Novena de Natal em nossa Paróquia.

Pe. Félix Xavier da Silveira

Dia 30/11 - Terça feira - Início da Novena - Missa às 19h. - Benção das imagens do Menino Jesus


sexta-feira, 26 de novembro de 2010

A Missa Explicada - Parte III

Os fiéis, cheios de gratidão, oferecem a Deus o fruto do seu trabalho, louvando o Senhor e bendizendo
Seu Filho, em cujo corpo serão transformados o pão e o vinho oferecidos. Antes de receber a comunhão
em Cristo, os fiéis se cumprimentam reafirmando a comunhão entre irmãos - e reafirmam sua adoração
a Deus rezando o Pai Nosso, a oração que aprendemos da boca de Jesus.
A celebração eucarística se completa com a partilha do pão e do vinho, a comunhão do sacerdote e o
recebimento da comunhão pelos fiéis.


A celebração eucarística é o supremo e mais belo ritual da Missa, reproduzindo com delicadeza o acontecimento central da Última Ceia, quando Jesus instituiu a Eucaristia.
A Missa recorda este momento com o Ofertório, a Oração Eucarística e a Comunhão.




Os atos da Liturgia Eucarística são:

» Preparação das Oferendas
» Oração sobre as Oferendas
» Oração Eucarística
Prefácio
Santo
Oração Eucarística
» Ritos da Comunhão
Pai Nosso
Abraço da Paz
Fração do Pão
Agnus Dei
Comunhão

Jesus é a Vítima do Sacrifício que se vai realizar sobre o altar. Ali são preparados para o Sacrifício o pão e o vinho, que depois de consagrados se transformam no Corpo e no Sangue de Jesus. Durante a preparação os fiéis permanecem sentados.
O celebrante vai para a frente do altar e recebe as ofertas trazidas em procissão. Pão e vinho e outras ofertas, frutos do trabalho do homem, são apresentados ao altar simbolizando o oferecimento que os fiéis fazem a Deus de suas vidas, cheios de gratidão por todas as graças recebidas. (Por isso esta parte da Missa também é conhecida como Ofertório.)
Entregues as oferendas, de novo de pé os fiéis atendem à convocação do celebrante (“Orai, irmãos e irmãs...”) e pedem a Deus que aceite o sacrifício que elas representam: “Receba o Senhor por tuas mãos (as mãos do celebrante) este sacrifício para glória do Seu nome...”
O acólito derrama um pouco de água sobre os dedos do celebrante enquanto este diz em voz baixa a oração do Lavabo: “Lavai-me, Senhor, da minha iniquidade e purificai-me do meu pecado”.
Em seguida, o celebrante toma as oferendas - pão e vinho - e as oferece a Deus (“Acolhei, ó Deus, as preces dos vossos fiéis...”).
Chegamos à Oração Eucarística, o ritual central da Missa. É o momento em que Deus vai atender a súplica dos fiéis e santificar as oferendas transformando o pão e o vinho no Corpo e no Sangue de Jesus. O celebrante lembra que agora, mais do que nunca, o pensamento de todos deve estar voltado para o Senhor e por isso trava com os fiéis este diálogo:
- O Senhor esteja convosco.
- Ele está no meio de nós.
- Corações ao alto.
- O nosso coração está em Deus.
- Demos graças ao Senhor, nosso Deus.
- É nosso dever e nossa salvação.

O ritual prossegue com a recitação do Prefácio pelo celebrante. O Prefácio é um verdadeiro hino de ação de graças, um grito de alegria por havermos tido a suprema graça de receber Jesus, nosso Senhor e dom do Pai, que Se sacrificou para nos salvar.
Em nome da assembléia, o celebrante glorifica a Deus e Lhe rende graças por toda a obra da salvação (ou por um de seus aspectos, de acordo com o dia, a festa ou o tempo). De certa forma, o Prefácio anuncia o conteúdo da Oração Eucarística.
Ao Prefácio segue-se a oração “Santo”, pela qual a assembléia proclama a santidade e grandeza de Deus. No início da oração, repetindo “Santo” três vezes os fiéis reconhecem a existência de Deus nas pessoas do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Agora estamos todos preparados para o momento da Consagração
Os fiéis se ajoelham, o celebrante estende as mãos sobre o pão e o vinho e pede ao Espírito Santo que os transforme no Corpo e no Sangue de Jesus (“Santificai, pois, estas oferendas...”).
O momento da Consagração é descritivo da Última Ceia. O celebrante relembra e repete os mesmos gestos de Jesus, obedecendo à Sua ordem (“Fazei isto em memória de mim”).
Ergue a hóstia oferecendo-a à consagração. Em seguida ergue o cálice oferecendo o vinho igualmente à consagração.
Acontece a transubstanciação. Pão e vinho adquirem as propriedades do Corpo e do Sangue de Jesus.

A Eucaristia é o Sacramento da presença de Jesus ressuscitado. A assembléia, de pé, reconhece isso dizendo “Toda vez que comemos deste pão e bebemos deste cálice anunciamos, Senhor, a Vossa morte e proclamamos a Vossa ressurreição”.

O celebrante ainda ora pela Igreja Católica e pelas necessidades dela e termina esta parte, elevando o pão e o vinho num gesto de oferenda, com uma oração que resume todo o louvor da Oração Eucarística: "Por Cristo, com Cristo, em Cristo, toda honra e toda glória...".
 

Os fiéis se preparam para receber a comunhão, ou seja, se preparam para receber o Corpo de Cristo e, com esse gesto, comungar, partilhar dos mesmos sentimentos de amor e entrega a Deus que Jesus teve quando Se sacrificou por nós. E não pode haver comunhão com Cristo sem haver antes a comunhão entre irmãos.
Todos rezam, então, o Pai Nosso. E rezam com Jesus, falando com Deus pela boca de Seu Filho. Através desta oração, os membros da grande família presente à celebração reconhecem novamente a Deus como Pai e suplicam a graça de poderem viver como verdadeiros filhos e amarem-se como verdadeiros irmãos em Cristo.
Paz é fruto da justiça. Paz é fruto da igualdade. Paz é tão necessária quanto o ar que respiramos. Quando quis dar aos Apóstolos o melhor de Si, Jesus lhes disse “Eu vos deixo a paz, eu vos dou a minha paz”.
O celebrante recorda esse momento e ora pedindo a Jesus que nos dê a mesma paz que Ele ofereceu aos Apóstolos. Os fiéis respondem “Amém”, e com isto fazem suas as palavras do celebrante.
Os fiéis, que disseram a Jesus que querem viver na Paz de Deus, demonstram esta disposição com o abraço da paz.
Eles se cumprimentam com um abraço ou um aperto de mão e um sorriso de cumplicidade e amizade. Afinal, estão todos à mesma mesa e vão tomar, juntos, a mesma Refeição. E só podem entrar em comunhão com Cristo e com Deus se estiverem em paz e em comunhão uns com os outros
Agora o celebrante se prepara para distribuir os alimentos consagrados. Parte a grande hóstia sobre a patena e coloca uma parte no cálice com vinho consagrado.

A fração do pão significa que todos os fiéis vão participar no mesmo Alimento e o gesto de colocar parte da hóstia no cálice simboliza a união do pão e do vinho consagrados: uma vez consagrados, o pão e o vinho formam uma unidade, o Corpo vivo de Cristo, e recordam o mistério da ressurreição.


Antes de receber a comunhão, entretanto, os fiéis fazem ainda uma última confissão de humildade na oração do Agnus Dei (“Cordeiro de Deus, que tirais o pecado do mundo...”).
O celebrante comunga o Corpo de Cristo. Depois comunga o Sangue de Cristo. Em seguida distribui aos fiéis a hóstia consagrada.

Em ocasiões especiais, ou em pequenas comunidades, a Comunhão pode ser feita sob as duas formas, isto é, o sacerdote mergulha a hóstia no vinho antes de oferecê-la ao comungante.
Este é o momento da grande comunhão dos fiéis com Deus, dos fiéis com Cristo, dos fiéis entre si. Os que comem do mesmo Pão passam a formar um só corpo com Cristo e devem ter a mesma disposição que Ele teve em fazer a vontade do Pai: fazer do mundo um reinado de justiça e paz como preparação para a vida eterna.

Ao receber a comunhão o fiel responde “Amém”, confirmando sua fé em Cristo
presente na Eucaristia e confirmando que, em Cristo, recebe a todos em sua vida e se compromete a doar-se a seus irmãos.
Finda a comunhão, enquanto se faz a purificação do cálice e da patena, os fiéis permanecem sentados e o celebrante reza em silêncio. Após um momento de fundo recolhimento, pede a Deus em nome de todos que faça frutificar a eucaristia que os uniu, renovando humildemente o pedido de poder participar plenamente da vida cristã.



Os ritos finais encerram a assembléia mas não encerram o envolvimento espiritual dos fiéis com a
sua Igreja. Abençoados por Deus, eles partem com a missão de viver a fé cristã na prática diária.

A Missa se encerra com a Bênção Final, um Canto Final e a exortação da Despedida.
Todos de pé, o celebrante ergue a mão e marca os fiéis com o sinal da cruz pedindo para eles a bênção do Pai, do Filho e do Espírito Santo – e a comunidade expressa sua alegria cantando uma vez mais.
Por fim, a assembléia é despedida.
Nas missas celebradas em latim, o celebrante diz “Ite missa est”, o que significa algo como “Essa é a missão (a ser cumprida)”. Nas missas em português, o celebrante conclui dizendo “Ide em paz, e o Senhor vos acompanhe”, com o mesmo sentido de liberar a assembléia para cumprir a missão que recebeu de levar aos povos a palavra de Deus.
Os convidados à casa do Senhor saem de coração leve. Não vêem sua presença na Missa como o cumprimento de um dever - sentem-se felizes e distinguidos porque Deus lhes permitiu participar da Sua refeição.
A Missa oferece um enriquecimento do espírito cristão que os fiéis devem continuar vivendo em casa, no trabalho, no lazer.
Os fiéis levam para o seio de suas famílias a vivência da Missa e contribuem para a Missa celebrando a família, que é o alicerce da sua Igreja.

(Santa Missa explicada)

Momento de Reflexão:Pe Felix Xavier da Silveira

                                          
              

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

A Missa Explicada - Parte II

A preparação espiritual dos fiéis para a Eucaristia que é o momento central da Missa, é feita com a leitura e interpretação da palavra de Deus, com uma reafirmação de fé cristã e
com uma oração ao Senhor pedindo para as necessidades coletivas.

Durante as refeições as pessoas conversam, relatam acontecimentos. Toda conversa é sempre um enriquecimento espiritual, e na Missa também é assim. A Liturgia da Palavra é o alimento espiritual nesta ceia que a Missa reproduz. É a catequese, o ensinamento dos mistérios que são o fundamento da fé.


Na Missa os fiéis vão participar da Eucaristia, instituída por Jesus há 2.000 anos. Por isso, se a gente entender o que Jesus e os apóstolos pensavam naquele momento fica mais fácil entender os motivos que levaram Jesus ao sacrifício na cruz. É isso que as leituras procuram fazer.



Os atos da Liturgia da Palavra são:
» Primeira Leitura
» Salmo Responsorial
» Segunda Leitura
» Aclamação ao Evangelho
» Evangelho
» Homilia
» Profissão de Fé
» Oração Universal

Os fiéis sentam-se para ouvir primeiro a Palavra de Deus revelada pela Primeira Leitura, que é a leitura de um trecho do Antigo Testamento e que, nos dias de semana, pode ser também um trecho das Epístolas dos apóstolos ou do Apocalipse (No tempo Pascal a leitura é dos Atos dos Apóstolos). Esses escritos ajudam a compreender melhor a missão e os ensinamentos de Jesus, que o Novo Testamento nos apresenta.

Os fiéis declaram aceitar a Palavra que acabaram de ouvir dizendo em seguida o Salmo Responsorial.



A Segunda Leitura é reservada para os domingos e dias festivos da Igreja. Esta leitura é feita das Epístolas ou dos Atos dos Apóstolos, ou do Apocalipse.

A Segunda Leitura procura ter sempre alguma relação com o texto da Primeira, tornando mais fácil compreender a mensagem apresentada.

Terminada a Segunda Leitura, os fiéis levantam-se para aclamar “Aleluia!”. Chegou um momento muito importante e de grande alegria: eles irão ouvir a Palavra de Deus transmitida por Jesus Cristo. É a leitura do Evangelho.

O Evangelho é, de fato, o ponto alto da Liturgia da Palavra. Jesus está presente através da Sua Palavra, como vai estar presente também depois, no pão e no vinho consagrados.

Completou-se a leitura dos textos bíblicos (as Leituras e o Evangelho). O celebrante explica, então, com suas próprias palavras os fatos narrados nos textos.

Esta interpretação é a homilia, uma pregação pela qual ele traduz e aplica a Palavra de Deus aos nossos dias.
A homilia é obrigatória aos domingos e nas festas de preceito, e recomendável nos demais dias.

Depois de ouvir a Palavra de Deus, de novo de pé os fiéis fazem uma declaração pública de que acreditam nas verdades ensinadas por Jesus. Isto é, reafirmam que estão, todos, unidos pela mesma crença num só Deus, o Deus que lhes foi revelado por Jesus.


Essa declaração é o Credo: “Creio em Deus Pai...”

Os fiéis reafirmaram sua crença. Então se dirigem em conjunto a Deus dizendo de seus anseios, necessidades e esperanças através da oração dos Fiéis ou oração Universal que o celebrante recita e onde, a cada pedido, os fiéis suplicam “Senhor, escutai a nossa prece!”.

É quando se pede pela Igreja, pelos que sofrem, pelas necessidades do país, pelas necessidades da comunidade onde se realiza a Missa etc.


Momento de Reflexão : Pe.Felix Xavier da Silveira
                         
                        

Pe.Felix nos recomenda meditarmos na Palavra de Eclesiastico 2

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

A Missa Explicada Parte I

Os fiéis se reúnem em nome da Santíssima Trindade,
confessam arrependimento pelas faltas cometidas,
louvam e pedem graças ao Senhor.
A assembléia se prepara para viver todos os atos da
Missa propriamente dita.

A primeira parte da Missa também é chamada “Missa dos Catecúmenos” (ou seja, Missa das pessoas que ainda estão sendo preparadas para receber o batismo).
Os Ritos Iniciais são uma introdução para a Missa que vai ser celebrada. O objetivo é fazer com que os fiéis se preparem para comungar idéias e sentimentos.
Aqui se inicia uma dupla comunhão: uma comunhão com Deus e uma comunhão com os demais membros da comunidade.

Os Ritos Iniciais são:

» Antífona da Entrada
» Saudação
» Ato Penitencial
» Senhor
» Glória
» Oração do Dia

Missa começa com a assembléia, de pé, saudando a chegada do celebrante e dos ministros com o Canto de Entrada, o primeiro dos três cânticos tradicionais na liturgia (os outros dois cânticos tradicionais são o Senhor e o Glória).

Chegando ao presbitério, o celebrante e os ministros saúdam o altar e todos fazem o sinal da cruz. É importante notar que a assembléia não se reúne em seu próprio nome, mas em nome da Santíssima Trindade. Fazer o sinal da cruz significa dizer “Nós nos reunimos em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”.

Depois da saudação, é usual o celebrante dizer algumas palavras sobre a Missa do dia.

Em seguida, o celebrante convida os fiéis a uma confissão geral e conclui com a absolvição. Aqui não se trata de uma confissão regular, mas apenas de uma forma de os fiéis tomarem consciência de sua condição de pecadores. Na medida em que a pessoa reconhece sua pequenez, sua condição de pecador, Deus pode vir-lhe ao encontro com Sua graça.

Este reconhecimento pode ser feito por uma oração (“eu pecador, me confesso...”) pela leitura de versículos bíblicos (“Tende compaixão de nós, Senhor”) ou por uma ladainha.

"Senhor”, a ladainha que vem em seguida, é o segundo cântico tradicional na liturgia. A designação “Senhor” é uma redução de “Senhor, tende piedade”, que em grego se diz Kyrie eleison. Por isso esta parte da Missa também é chamada de Kyrie.

Nesta ladainha “Senhor, tende piedade de nós”, os fiéis aclamam o Senhor e imploram Sua misericórdia.

Nos domingos fora do Advento e da Quaresma, em solenidades, em festas e celebrações mais solenes os ritos iniciais incluem o Glória, hino cantado ou recitado por todos.

O Glória é uma espécie de salmo composto pela Igreja e representa um solene ato de louvor ao Pai e ao Filho.

                         

O celebrante diz “Oremos” e faz um minuto de silêncio para que todos sintam bem a presença de Deus e formulem interiormente seus pedidos.

O rito de entrada se encerra com a Oração do Dia, ou Coleta, que consiste numa súplica coletiva (daí o nome Coleta) a Deus Pai, por Cristo, no Espírito Santo.

A Oração do Dia tem sempre três elementos: a invocação dirigida a Deus, um pedido que se faz e a finalidade do pedido.

-Continuamos amanha...Missa Explicada parte II

Esta semana a missa esta sendo celebrada na Capelinha da Paróquia

Momento de Reflexão :Pe.Felix Xavier da Silveira.

                      
        

domingo, 21 de novembro de 2010

Missa do Domingo de Cristo Rei.

Momento de Reflexão



O REI DOS POBRES E ESQUECIDOS


As Leituras de hoje nos fazem pensar sobre o reinado de Deus no mundo.
Ele está no alto da cruz, todo ensanguentado. Seus amigos fugiram com medo, à exceção de algumas mulheres. Mesmo sem forças, ainda pode ouvir as zombarias dos grandes de Israel e dos soldados romanos. E a verdade surge de um malfeitor, que também está com os minutos contados: “Jesus, lembra-te de mim quando tiveres entrado no teu reino”. E ele é, de fato, o rei do universo, que ali, no alto da cruz, mais parece um servo sofredor.

O nosso rei é a encarnação de Deus na pobreza do homem, mas é também o símbolo da realeza divina: tive fome e me destes de comer. Em última instância, o nosso rei é o rei dos que estão à margem e esquecidos; ou, como nos dizem os bispos latino-americanos em Aparecida, o nosso rei é um rei que tem rosto: o rosto dos migrantes, das crianças, dos idosos, dos moradores de rua, dos drogados, dos encarcerados, dos desempregados, dos abandonados.

Neste dia nacional dos leigos e leigas, temos de refletir sobre como estamos vivenciando o nosso batismo. Afinal, a vocação laical nos impele a construir o reino de Deus na estrutura da sociedade na ótica do reino de Deus. Somos, por um lado, “o mundo no coração da Igreja”, mas também, por outro, “a Igreja no coração do mundo”.

Não podemos apenas nos queixar de que os responsáveis pela política, pela economia, pelos meios comunicação, pela educação e saúde tudo fazem para distanciar nossa realidade daquele reino que a prática de Jesus anuncia. A nossa crítica deve vir junto com o nosso engajamento. Mudar as estruturas, levar o mundo ao ômega do reino, é responsabilidade dos cristãos e cristãs. Transformar as realidades terrestres e orientá-las segundo os valores do reino é nossa função, principalmente daqueles e daquelas que, no seu batismo, receberam a vocação de ser leigos e leigas nessa Igreja de Cristo.

Carlos Francisco Signorelli
Ex-presidente do CNLB

TEXTO PUBLICADO NO FOLHETO “O DOMINGO”